Cap 9: Embalos à dois

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- Eeeei - Izzie falou animada ao ver 'Ele' ali

Baixei a cabeça e me afastei um pouco com a cadeira.

- Se divertindo? - ele perguntou pra mim

- Aamm, sim... - falei

- Bom, eu estava indo para um lugar mais animado não gostariam de me acompanhar?

- Na verdade já estávamos indo emb...- comecei a falar mas Izzie me cortou

- Na verdade adoraríamos!

- Ótimo. Vamos lá - ele disse animado e já caminhando para a saída do restaurante

Olhei para Izzie que já se levantava pegando nossas bolsas

- Desculpa Izzie, mas eu preciso ir pra casa, estou bem cansada o dia foi longo (Foi nada)

- Ah não, Ava, aposto que sei qual que, Stan está falando. Você vai adorar. - eu fiz uma carinha de angústia - Ahhh, vamos delegadaaaaa - ela passou o Abraço por cima dos meus ombros e me chacoalhou. Então eu sorri.

- Vamos lá. - eu concordei

- Uuuuuuuuh!

                           (...)

Eu podia sentir meus tímpanos estremecerem a cada batida insuportável daquela música alta.

- Ainda não acredito que você me convenceu a vir - eu disse entrando em um Clube de música noturno

- Em Nova York tem muitos clube assim, Ava. É de admirar que você esteja tão desconfortável - Stan disse enquanto caminhava na minha frente.

- Sim, tem muitos clubes, MAS, eu não costumo a entrar neles!

- Não acredito que você nunca esteve em uma boate!!!!!!! - ele falou espantado

- Não disse que nunca estive! É só... Sei lá, barulhento!!!

- Ah, mas não seria um clube de musica sem barulho. - Izzie falou - Venham, vamos até o balcão beber alguma coisa.

Depois de umas 5 doses de tequila eu Já estava zonza. Mas Izzie me parecia super bem. 2 Caras se aproximaram para nos tirar para dançar, mas apenas Izzie aceitou o convite. Conclusão : ficamos apenas Stan e eu sentados em frente ao balcão.

Passei meus olhos por toda a extensão daquele lugar. Havia uma garota que eu poderia julgar ter 20 e poucos anos, dançando em cima de uma mesa. Aliás existem várias pessoas aqui que com toda certeza são menores de idade.

- Para com isso, delegada! - Escutei Stan dizer

- Parar com o que???

- Você associa tudo com o seu trabalho!

- Nada haver! - eu falei!

- ah, vai me dizer que não estava pensando o que todos esses menores de idade estão fazendo em uma boate para +18??? - Uou

- Você também penssou o mesmo! - eu falei automaticamente afirmando o que ela disse sobre estar associando as coisas com o meu trabalho.

Mas é assim, eu sempre faço isso.
Observei o homem sentado à minha frente e percebi que ele havia retirado a faixa branca que vi hoje da sua mão

- Você tá melhor?

- Ein? - ele perguntou

- VOCÊ ESTÁ MELHOR DA SUA MÃO? - Gritei contra a música alta

- ah, sim! Eu te disse que não foi nada demais

- Mesmo assim, me desculpe!

- Você é muito preocupada com tudo.

- É só o meu jeito

- Precisa relaxar! - Dei de ombros

- Vamos, vem cá vamos te relaxar - ele segurou minha mão e me puxou para a pista de dança

- o que? Não, eu não vou dançar! - Eu ri

- Não vai te arrancar pedaço e além do mais, Cê tá me devendo pela mão - ele levantou o braço.

- Ah paaai. - Murmurei

Stan segurou meus ombros e me chacoalhou me fazendo rir.

- Relaxa, delegada - Ele disse

- Posso ser durona mas sei dançar tá seu bobo. - Ele riu e segurou minha cintura e eu joguei a cabeça pra trás me aproximando mais dele

Quando a música estava acabando, Stan não fez o menor sinal de que queria parar!

Virei de costas e tentei ir até o balcão tomar um pouco de água mas senti ele me puxar pra perto de seu corpo. Eu rebolei meu quadril encostando 'sem querer' minha bunda em sua pélvis e por mais que o som estivesse aos estrondos pude ouvi quando ele xingou baixinho e depois citou meu nome. Stan esticou as mãos e me abraçou por trás. Ele passou as mãos por minha cintura e as deixou lá. Depois de tantas voltas senti o álcool tomar conta de toda minha cabeça. Mas não foi totalmente culpa do álcool quando meu virei e fiquei cara a cara com Stan. Ele desceu cabeça até meu pescoço e mordeu de leve lá. Fechei os olhos e foi então que senti seus lábios contra os meus, ele tinha um gosto doce e viciante.
(NÃO DEVERIA SER ASSIM)

Sua língua encostou na minha e foi como se eu estivesse sendo eletrocutada pelo corpo todo. Suas mãos ainda permaneciam no mesmo lugar de antes mas agora me apertavam mais e por mais louco que possa parecer eu não queria que ele parasse.

Foi tudo bem rápido depois. Quando abri os olhos as luzes do clube ainda piscavam, a música ainda estava alta, pessoas ainda dançavam ao nosso redor. Tudo estava igual mas alguma coisa tinha mudado.

Ele olhou pra mim com aqueles olhos confusos e meigos.
Mas eu não conseguia dizer nada. Fiz a única coisa que veio a mente. Beijei ele novamente. Agarrei a gola da sua camisa e o puxei para mais perto. Tomei aquela boca com tanta vontade e força que quase cheguei a suspirar ao sentir a língua deve dentro da minha boca novamente.

                          (...)

Houve uma pancada quando Stan me epurrou contra a parede do estacionamento da boate. Ele foi direto para meu pescoço e eu só sabia agarra seus cabelos de sua nuca.

- Eu já estava ficando maluco. - ele disse em meio aos beijos que dava no meu pescoço

- Com o que? - eu perguntei ofegante.

- Com você! - Ele me apertou mais contra seu corpo e assim pude sentir o quanto ele estava me desejando. - Você é muito gostosa, Ava.

- Hmmm - Murmurei gemendo pelos Beijos, ou seriam chupões?

Espera.... o que.... - Stan.... - eu caí em mim e tentei empurra - lo mas ele ainda se Mantia grudando seu corpo com o meu

- Paraaa!... Meu Deus. - Me afastei rapidamente

- Quê, que foi? - Ele perguntou confuso

- O que ? Olha pra nós o que estamos fazendo? - eu disse ajeitando minha roupa.

- não estamos fazendo nada demais.

- AÍ MEU DEUS A GENTE ESTAVA SE ....SE ....... A,.. A DOIS SEGUNDOS ATRÁS! !!!! - gritei gaguejando e apontando para a parede onde a uns segundos eu estava encostada

- E o que tem de mal nisso???? Somos adultos e é normal rolar atração entre nós

- Normal? Pra mim isso aqui não é normal, Stan e desde quando você acha que entre a gente rola atração? - perguntei indignada

- Ava, por favor - ele tentou me tocar mas eu me afastei

- Não, Stan, Tá ridículo.

- É mesmo? VOCÊ NÃO ACHOU RIDÍCULO A 1 MINUTO ATRÁS QUANDO GEMIA NAQUELA PAREDE - Fiquei chocada com aquilo.

- Você é um Babaca!

- Ah por favor, Ava, é um pouco tarde pra querer se fazer de Santa. - Ele deu uma risadinha

- Idiota! - Passei por ele e subi as escadas voltando para dentro da boate. Ouvi ele gritar meu nome mais não olhei pra trás e segui em frente até sair do clube e pegar o primeiro táxi que vi passar.

Meu VizinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora