O Fim da Guerra dos Lordes

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A guerra já estava chegando ao seu fim. Depois de passar por todos os lugares, conversado com os outros lordes, lutado, vencido. Estava parado em frente a porta de meu ultimo destino.

-E então? Posso passar? - Perguntei ao guardião dos portões.

O 5° Grande Lorde o guardião dos portões é responsável por impedir que transitem entre as dimensões exclusivas dos grandes lordes sem sua devida permissão.

-Apenas o dono do território e os que ele permite podem passar, você sabe as regras Norte.

-Então vai ser assim.

-Sabe que não posso permitir que passe.

Me teletransportei para a frente do guardião, convocando a magia Impacto Nulo em um nível que apenas eu consigo fazer, o retirei do caminho e, com um chute, abri a porta.

O território do, na época, 2° grande lorde, também conhecido como o Destruidor, era de mais mau gosto do que esperava inicialmente. O inferno, como é chamado, tinha um clima desagradável, apesar de não saber distinguir se estava quente ou frio, basicamente tudo era preenchido com uma areia vermelha e pedras de tonalidades escuras e a luminosidade era forte e de uma estranha coloração que incomodava os olhos.

Sem saber direito para qual lado deveria ir apenas segui em frente sem se importar realmente para onde estava indo. Conforme andava outros detalhes do lugar me pareciam ficar claros: todo estava em desordem com exceção dos grandes castelos (ou seriam montanhas?) que podiam ser vistos de uma grande distancia, havia também algo que causava uma sensação de desconforto como se você fosse envolvido por um vazio tão grande que nada pudesse preencher e impossível de escapar. Não que isso me afetasse ou importasse, pois esta é a marca do mau gosto dele. Desta forma resolvi ir a um daqueles castelos (ou seriam montanhas?), escolhi aleatoriamente um que parecia ter uma grande espiral que subia.

Não demorou muito mais e começaram a aparecer os servos do destruidor que vivem em seu território conhecidos como demônios. Existem milhares de tipos diferentes e sempre achei curiosos os seus formatos que podiam variar de pequenos amontados de alguma coisa até bichos grandes e esquisitões. Como tinha que passar por eles pensei em convocar os meus servos para combate-los, mas logo mudei de ideia quando um demônio que mais se parecia com um olho com assas me atacou. Como algo tão insignificante e sem grassa pensou em me incomodar?

Convocando uma esfera de anti-matéria tornei em pó todos os demônios dentro do meu campo de visão. No fim das contas acredito que foi a melhor opção pois a explosão foi grande o suficiente para chamar a atenção. Não havia passado nem um minuto quando grandes quantidades de demônios começaram a vir me atacar e convocando sequencias de magias muito mais poderosas que eles poderiam sonhar em usar comecei a abrir meu caminho até o castelo que escolhi para ir em primeiro lugar.

Quanto mais me aproximava do meu destino maior também era a quantidade de criaturas que me cercavam. Como eles não serviam nem para tirar o tédio causado por aquele lugar incomodo e mau acabado resolvi por fim chamar os meus servos. Primeiro explodi todos os demônios que estavam perto de mim para dar espaço para meus soldados poderem entrar depois convoquei meus guerreiros em uma quantidade quase tão grande quando a de inimigos, que com um sinal de minha mão atacaram.

Rapidamente o lugar mergulhou em um grande combate entre as minhas tropas e as do inferno. Mesmo que em maior quantidade (e diversidade) as criaturas do inferno estavam sendo repelidas pelos meus servos que (além de mais legais) eram muito superiores em poder de combate equivalendo a pelo menos 10 inimigos cada um.

Enquanto lutavam segui meu caminho e entrei no castelo (não era uma montanha!) e acabei chegando a um lugar que penso que era o salão principal do mesmo. Ok, antes de explicar o que tinha la dentro vou deixar algo claro:

Os demônios são classificados da seguinte maneira nível baixo, médio e alto. Além destes também existem os duques-demônios e os arques-demônios e por ultimo temos o Diablo, filho do Destruidor, na ordem do mais fraco para o mais forte.

Voltando para onde estava entrei no salão apenas para ser recebido por um grupo de uns 50 duques-demônios que vieram me enfrentar. Eles podem até ser mais fortes que os bichinhos que me atacaram antes, mas eles realmente acham que podem me encostar antes de ter acabado com um numero quase infinito de gente muito mais forte que eles? Para não perder tempo, pulverizo-os junto a parede para poder olhar o que está la fora.

No lado de fora a luta dos seres do inferno e meus servos já estava bem mais desenvolvida com centenas de pequenos combates acontecendo em vários pontos em vez de dois mares de inimigos se atacando. Pulando lá de cima, aterrissei na cabeça de um demônio qualquer.

Enfim cansei daquele lugar e resolvi parar de procurar meu alvo as segas. Usando o meu poder para detectar alguém tão poderoso quanto eu logo encontrei um grande amonturado de poder e me teletransportei para la. Tenho plena certeza que interrompi algo, pois la estavam reunidos todos os arqui-demônios junto com Diablo e o Destruidor.

Diferente das outras vezes ninguém me atacou de imediato, já que os arqui-demônios sabiam que não tinham chance. Eles na verdade abriram espaço para mim. O primeiro deles a se manifestar foi o Diablo que ao fazer sinal como se fosse me enfrentar foi parado por seu pai que falou:

-Olha se não é Norte Ventania. Se quisesse me ver podia ter me falado em vez de causar tida essa bagunça.

-Só fiz isso porque seu território é incrivelmente tedioso. Mas, deixando isso de lado, sabe o motivo de eu ter vindo não?

-Imagino que eu seja o ultimo empecilho para terminar com a guerra, pois saiba que eu gosto dela e não deixarei que termine.

-Então terei de te obrigar pelo visto.

-Acha que consegue? Mesmo que digam que os 3 grandes lordes tem forças semelhantes, vou te mostrar a diferença entre mim, o 2°grande lorde, e você, que não passará da 3° posição.

Enquanto falava isso convocou sua arma vinculada, um grande machado chamado de The End, e eu para não ficar para trás chamei a minha, uma catana conhecida como Rosa dos Ventos.

Acredito que como eu, o Destruidor estava feliz pois finalmente íamos poder lutar a sério. Corremos em direção um do outro, nada de teletransportes pois com nossas velocidades o teletransporte era lento de mais independente da distancia, e começamos a troca de golpes. De uma maneira simples de explicar, como nossa força era muito acima de qualquer coisa que posso pensar nesse momento era muito simples para nós usarmos ataques normais e magia ao mesmo tempo e em grandes quantidades dentro de um tempo quase nulo ou até nulo já podíamos parar o tempo, para todos que não se protegerem.

Conforme o tempo passava íamos intensificando a força a velocidade e tudo que da para aumentar que faça ficar mais poderosos os nossos ataques. Quando cada golpe tinha força o suficiente para acabar com toda a criação ambos paramos de atacar por um estante de pelo menos 0.01 segundos. apenas com aquela pausa e um rápido olhar ficou decidido que o combate estava chegando a seu fim.

Nos atacamos ao mesmo tempo colocando 100% de nossas habilidades nesse movimento, é o que eu gostaria de disser, mas só ele fez isso. No ultimo momento possível, parei meu ataque e com um giro do corpo usei minha técnica mais poderosa "7ª forma do estilo do Dragão Original- A espada que corta tudo". Apenas para deixar registrado o estilo do Dragão Original é a arte marcial desenvolvida por mim, cuja parte destinada a espadas é formada por 7 técnicas.

Com esse ultimo ataque tudo foi decidido. The End se desmaterializou e o Destruidor, mesmo que não tenha morrido foi selado como uma estatua da mesma pedra estranha que tudo por la era feito. Por fim, com isso, assumi a posição de 2º grande lorde e acabei com a guerra.


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⏰ Última atualização: Aug 20, 2016 ⏰

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