"Oi, Marinheiro!
Já disse que gosto de te chamar pelo sobrenome? Pois é, agora já não o posso fazer, pois seria fácil demais saber quem sou. Pois bem, soube do Arduíno que ganhou por vencer as olimpíadas de programação... Parabéns! De verdade, você é um destaque.
Bem, eu gostei de te mandar a primeira carta... Não, não foi a de ontem. Foi a que Rodrigo encontrou, mês passado. =/ Tive que passar um mês adiando nosso primeiro encontro, para que não pensassem que eu saio mandando cartas para qualquer um. Mas a sensação de ansiedade pelo primeiro contato foi incrível, então decidi tentar de novo.
Então, Marinheiro, como você classificaria a aula dessa professora? Você pode falar ou fazer sinais. Eu vejo e ouço tudo o que você faz aqui. Não que eu sente perto de você, mas eu tenho bons ouvidos e bons olhos. Talvez essa seja a dica do dia... Posso estar sentada ao seu lado, na sua frente, ou no fundo da sala. Você nunca saberá. Mas tenho bons olhos e bons ouvidos. Lembre-se disso.
Estou sempre aqui, e não sou solitária, não ache que porque escrevo essas cartas, significa que não tenha ninguém para interagir. Pelo contrário, até tenho. Mas deixa essa dica para a próxima carta.
Te vejo amanhã, Marinheiro.
Boa aula!"
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Ninguém precisa saber
RomanceEle era notável e inteligente. Isso chamava a atenção dela. Quis ser amiga dele para compartilhar boas memórias e criar outras mais ao seu lado. Porém, nem tudo sai de acordo com a nossa vontade, e as vezes o acaso se torna importante demais para se...