Mate-me!

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POV Caroline.

As coisas só tem piorado ultimamente, Klaus colocou dois seguranças na porta do quarto em que estou ficando e embaixo da sacada também, ultimamente fico me negando a comer, não sinto fome, quer dizer, sinto mas só a ideia de colocar sangue na minha boca me dá ânsia de vômito.

Eu tenho ignorado o Klaus de todas as maneiras possíveis, não é para irritar ele ou algo do tipo, é que só de olha para a cara dele meu peito infla de raiva! E nem me venha com o papo de que eu não tenho motivos, eu tenho vários! E se ele continuar a insistir em vir falar comigo, ele vai ouvir poucas e boas, não estou nem aí se ele está fazendo o possível para que o próximo alvo não seja sua amada Camille, por mim ela pode ser a próxima e sofrer à vontade! Eu estou sofrendo, por que ela não pode passar pelo mesmo? Talvez sendo ela ele se importe mais..

Esses dias eu tenho passado o máximo de tempo possível com Enzo, Bonnie, Marcel e Rebekah, até mesmo Damon e Hayley vem me visitar de vez em quando, Elijah como sempre cordial, vem uma vez ao dia só para perguntar se estou bem.

As vezes, quando Hayley vem ela trás Hope com ela, parece que ela percebeu que estou criando um afeto pela filha dela, afinal, ela conseguiu algo que eu estou muito longe de conseguir, é algo impossível para mim:Ter filhos.

-Marcel, não sei se vou aguentar tudo isso.
Digo tentando esconder a minha vontade de chorar.

Ele me olha e sorri.

-Vou te mostrar uma coisa, feche os olhos.

Fiz o que ele mandou, fechei os olhos e logo estava em mais uma de suas visões, nós temos esse hábito, quando eu penso que não dá mais, resolvo me entregar de vez para a dor e morrer, ele manda eu fechar os olhos e me mostra milhares de coisas que eu ainda posso fazer a lutar e me manter firme.

Eu estava em uma casa, ela era linda, e tinha a minha cara! Nela tinha duas crianças, uma menina e um menino, o menino aparentava ter 10 anos, e a menina 7.

-Escolha um nome para seus futuros filhos Caroline.

Diz Marcel aparecendo atrás de mim, estávamos na sala enquanto as crianças estavam sentados na ilha da cozinha comendo panquecas doce e bebendo suco de laranja.

-Marcel, por mais que eu esteja amando ver isso, isso nunca vai se tornar realidade.

Digo com os olhos lagrimejando.

-Quem foi que disse que não pode se tornar realidade? tem muitas crianças presas em orfanatos esperando por uma mulher como você ir pega-los para dar carinho e amar.

Eu me virei para ele e o abracei.

-Elizabeth, Marcellus, vão pegar a mochila, estão atrasados para a escola.
Digo e sorrio com a imagem deles indo correndo subir a escada.

-Belos nomes.
Diz Marcel.

Sorrio e olho para ele.

-Fazer o que? sou boa para isso.

Ele sorri e eu o abraço novamente.

-Nunca pensou em fazer o mesmo?

Pergunto.

-O mesmo o que?

-Construir uma família, ter uma vida que não envolva apenas sangue e poder e sim amor e carinho, alguém te chamar de pai e pedir para que você leia historinhas antes de dormir?

Ele deu um sorriso pequeno.

-Nunca pensei nisso.

-Deveria pensar, você é um ótimo amigo, tenho certeza que seria um ótimo pai.

Uma Segunda Chance?- KlarolineOnde histórias criam vida. Descubra agora