Elijah?

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Diana Lowell.

Olhava os papéis da pasta a minha frente,  vendo a foto dos assassinato. Lany Adams,  vinte e quatro anos, solteira e trabalhava no lar de idosos da cidade. Não tinha inimigos.  Não tinha razão para ter morrido tão tragicamente.

— Nunca vi isso antes — olhava para as fotos do crime que estava na pasta do último assassinato.

— Sim, e isso está me deixando louco — Adam passou a mão no rosto. — A última vez que teve um assassinato foi quando você tinha 2 anos, sempre foram pequenos roubos e brigas.

— Faz tempo então — sorri e sentei em cima da mesa. — Mas já descartaram a hipótese de ter sido um ataque de animal? Pelas mordidas aqui — virei um pouco o meu corpo mostrando. — Aqui, abaixo do pescoço, veja as marcas. Mesmo desfigurado da para notar essas marcas aqui.

— Eu não tinha visto — ele pegou a pasta, e apertou um pouco os olhos para ver melhor. — Tem certeza que não quer trabalhar na perícia?

Ele disse num tom brincalhão fazendo nós dois rimos.

—Bom, a mãe mata eu, o meu futuro professor, o legista e o senhor — rimos. — Posso levar para casa e verificar mais?

—Infelizmente não querida, isso não pode sair da delegacia.

—Entendo— sorri e olhei para o relógio, era quase meia-noite.

—Nossa querida é quase meia-noite. Você precisa ir, amanhã você vem.

—Oh pai, eu não tenho nada para fazer amanhã. Já terminei a escola e a mamãe não quer deixar eu fazer uma faculdade — revirei os olhos. — Então ajuda-lo aqui é o que mantém a minha cabeça ocupada e bem...os meus livros também.

—Mas se você não for com a sua mãe ir comprar um vestido para o baile municipal de Sky Hill, ela irá atormentar nós dois— rimos.

—Tudo bem, eu vou— me levantei da mesa. — E só vou ir comprar esse vestido por nós dois.

—É por isso que eu te amo Diana—ele sorriu e me deu um beijo na testa antes de me acompanhar até a porta.

—Amanhã a tarde...eu vou sair com um cara— parei na porta. —Só quis informar à você.

—Você disse a sua mãe ele é gay não é?— assenti sorrindo. Como ele me conhece tão bem? —Bom...tome cuidado com esse rapaz.

—Ok papai.

—É eu e você contra o mundo. Ainda se lembra disso?— ele me abraçou.

—Nunca esquecerei— sorri e o abracei de volta.

—Henry leve a minha filha até em casa por favor.

Adam falou após me afastar dele.

—Não precisa pai, eu sei o caminho de volta— olhei para o Henry que estava se levantando.

—Filha eu não posso deixar você andando sozinha com um assassino a solta.

—Um assassino ou um leão da floresta. Eu sei me proteger papai. E a casa não é tão longe.

—Por quê você não usa o carro que eu te dei?

—Pôr que eu gosto de movimentar as minhas pernas. E o Landon pegou ele emprestado— sorrir forçadamente, e a feição no rosto do Adam mudou — Pai relaxa, o Landon sabe se cuidar e é um ótimo motorista. Assim que chegar em casa ligo para o senhor. E por favor, volte para casa, para descansar. A dias que você não descansa.

—Tudo bem Diana— ele sorriu de lado. —Amanhã eu vou— sorri e ele deu novamente um beijo na minha testa.

Me despedi do Henry e o Julio e sair da delegacia. Por causa da hora não se via muitas pessoas na rua, o que assustaria muito a Joyce, já que ela detesta andar em ruas vazias. Esse pensamento me fez rir, balancei a minha cabeça para os lados afastando esses pensamentos.

Red Dress *Klaus Mikaelson*Onde histórias criam vida. Descubra agora