Red Dress *Klaus Mikaelson*

Família Original.

Arizona, 12 de Agosto de 1876

—Querida —  Linda sorriu para mim, tocando levemente o meu rosto —Não tem como fugir de um Original.

—Como assim original?

—Você não sabe?

—Não— a olhei sem entender nada do que ela falava.

—A família original. Os primeiros vampiros a ser criados, O K, é um deles.

—Ele mais os irmãos— me lembrei da poucas vezes que vi a figura de dois homens atrás dele —Não tem como eu fugir dele?

—Não— ela sorriu triste —Mas tem como eu te ajudar a não ser hipnotizada por ele.

—Hipnotizada?

—Você já fez alguma coisa, mesmo sem querer, só olhando nos olhos dele?

—Sim, muitas vezes. Mesmo que eu não quisesse ele conseguia me convencer.

—Posso te ajudar, dando-lhe algo que vai fazer você não ser mais hipnotizada por ele.

—O quê?

—Verbena.

.

Kol Mikaelson.

Os meus irmãos olhavam para mim impaciente, por que não contei a história toda. E certos trechos eles não vão nem saber. Me levantei da cadeira que estava sentando e fui até a estante me servindo mais um copo de whisky.

—Bom querido irmão, você...enrolou...enrolou...mas não nos contou o porquê de querer transformar a querida Margareth— Klaus me olhou com o seu típico sorriso irônico.

—Não está óbvio irmão?— o Elijah sorriu —Ele se apaixonou por ela.

—Não— Klaus riu e, eu apenas ignorei —Como isso aconteceu?

.

(N.A: essa parte vai ser narrada pelo o Kol, e não esta no livro da Margareth. Pelo menos boa parte)

Assim que deixei a Margareth com a Linda, sai da casa da bruxa. Não me importa o jeito que a Linda vai fazer a Margareth evoluir, eu só quero que ela fique melhor nas visões, para podemos sumir antes dos meus irmãos aparecerem. O Arizona era calmo, e eu tinha que me controlar para não matar toda a cidade, para saciar a minha cede.

—Por favor me dê um café— parei em um cafeteria.

Por mais que odiasse fingir ser humano, tinha que fazer isso para ninguém desconfiar do novo morador da cidade. O homem me encarou e arqueie uma sobrancelha, mas logo ele assentiu e foi fazer.

—Ola...— me virei para encarar uma mulher com pouco mais de 45 anos, sorrindo para mim.

—Pois não?—  sorri de lado para ela.

—Eu sou a sua vizinha, quer dizer sua e da sua mulher.

—Minha mulher....Aah, a Margareth.

—Preciso dizer que fiquei encantada com o belo casal. Fui lá algumas vezes mas ninguém atendeu.

—Eu trabalho o dia todo, e a minha...—eu queria rir —Esposa, é muito ocupada, acho que ela não escutou.