"por que , por que ele tinha que me deixar, ele tinha me prometido não me deixar " e só o que eu consigo pensar depois que o policial me disse que meu pai tinha levado um tiro no peito e só o que me restou dele agora e o cordão que ele tinha da minha mãe , fico chorando no chão da sala de estar com o policial me olhando chorar com uma cara de pena , odeio isso o olhar de pena vejo isso no rosto de todos a minha volta quando falo que nunca conheci minha mãe , meu pai dizia que ela tinha me abandonado com ele , ele era tudo pra mim e agora se foi .
de repente sinto um estranho formigamento no corpo como se minha alma estivesse se partindo em pedaços me sinto fraco e caio no chão sentado, sinto a casa tremer as coisas caindo vasos , as pinturas nas paredes , o policial acaba se desequilibrando e cai também, quando vejo um homem que aparenta ter seus 25 à 28 anos vestindo um terno preto seus olhos lembravam um tom de verde opaco sua barba por fazer dava um ar de seriedade em seu rosto e seu corpo parecia meio transparente , olhando pra mim.
- por que choras criança ? - diz o ser
- meu pai morreu e me abandono mesmo dizendo que nunca me abandonaria- digo chorando.
- quantos anos você tem criança ? - diz o ser a minha frente se ajoelhando a minha frente.
- 6 -digo mostrando o numeral com as mãos.
- cade sua mãe criança ? - pergunta o ser a minha frente.
- não sei, nunca conheci ela- falo com um pouco de dificuldade já que estou soluçando de tanto chorar.
- qual seu nome criança ? - pergunta o ser
- Marfore , e o seu ? - digo percebendo que tudo parou de tremer
- Cristhopher - diz sorrindo pra mim- você e a primeira pessoa que eu converso em muito tempo , ei garotinho que tal a gente ser amigo já que você e o unico em muito tempo que conseguiu me ver.
- sim ! eeeeee! ganhei um amigo novo - digo fez por ter feito uma nova amizade- promete nunca me abandonar.
-sim- diz Cristhopher - já sei você tem alguma coisa muito preciosa que você sempre carrega com você ?
- o cordão do meu pai - digo mostrando o cordão para o Cristhopher.
- eu vou entrar no cordão e ai a gente nunca vai se separar , que tal seremos amigos pra sempre- diz Cristhopher.
- você pode fazer isso ? se puder eu quero - digo
- sim posso ,olha só - diz enquanto começa a entrar no cordão.
olho para o cordão e penso '' se ele entrou no cordão como ele vai sair'' (eu não vou sair minha criança , mais sempre estarei junto de você te ajudando e protegendo e eu estou falando com você telepaticamente então e só pensar e eu ouvirei com o tempo te ensinarei como bloquear pensamentos para eu não ouvi-los ) logo depois de Cristhopher falar isso em minha cabeça o policial levanta e vem em minha direção.
- você está bem Marfore , pensei que você estivesse falando com alguém mais vejo que não tem ninguém aqui então vou te levar pra delegacia lá eles falaram o que acontecerá com você - diz indo em direção a porta , sigo ele e entro na viatura no banco da frente. ( não se preoculpe minha criança talvez você não vá para um orfanato ) '' eu sei mais eu não queria sair de casa agora queria ficar em casa chorando , mais eu tenho que ser forte como meu pai ''
------------------------------- QUEBRA DE TEMPO------------------------------------------
assim que o policial estacionou o carro , e abriu a porta pra mim , entro na delegacia , e vejo uma mulher de cabelos loiros chorando sendo consolada por um cara adulto com cabelos ruivos e um garoto que parece ser mais velho que eu com cabelos loiros.
- eu trouxe o filho do Erick o policial que levou um tiro- diz o policial ( nossa ele não poderia ser um pouco menos escandaloso ninguém precisa saber que o pai da minha criança morreu ) '' Cristhopher acho que mesmo que você grite ele não vai te ouvir ''
- você e o filho do policial Erick ? - pergunta a mulher olhando pra mim.
- sim eu sou - digo um pouco triste começando a chorar de novo , quando sinto um par de braços me envolvendo , quando olho pra pessoa que está me abraçando vejo que é a tal mulher e acabo retribuindo o abraço.
- cade sua mãe criança ? - diz o homem que estava consolando a mulher agora pouco.
- não sei , eu nunca conheci ela - digo ainda abraçado a mulher.
- o policial Erick era pai solteiro e sem nenhum familiar , o mais provavel e o Marfore ir para um orfanato - diz o policial que me trouxe até aqui.
- e se eu adota-lo - diz a mulher se separando do abraço.
- amor não vamos adotar ele - diz o homem que parece ser marido dela
- vamos sim , eu devo minha vida ao pai desse garoto e para quita-la eu o adotarei e o criarei como se fosse um filho meu - diz a mulher com um semblante decidido e serio fuzilando seu aparente marido com o olhar .
- você vai ser minha mamãe então ? - pergunto feliz ( minha criança parece que você terá uma nova familia ) '' eu sei eu vou ter uma mamãe e um novo papai e um irmãozão '' ( parece estar contente minha criança ) '' eu sempre quis ter uma familia comum como os meus colegas da escola ''
- sim eu serei sua nova mamãe , policial o que eu devo fazer para adota-lo - fala se
- e só você assinar aqui e depois levar num fórum - diz o policial estregando uns papeis para a mulher , que assina o papel e depois o tal marido dela também.
- qual seu nome garoto ? - diz o filho deles que estava e silencio até agora.
- Marfore e o seu ? -respondo.
- Sirus - responde ele voltando a se sentar ( esse garoto e estranho )
- você agora e meu filho Marfore , meu nome e Serena e esse e o Peter meu marido e aquele ali - diz apontando pro garoto que estava falando comigo - e o Sirus o meu filho então vamos pra sua nova casa ?
- SIM - grito de animação o que a faz soltar um sorriso sincero , dou minha mão pra ela e começamos a caminha em direção a porta da delegacia.

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nas sombras
General Fictionessa seria a historia de um adolescente normal, seria. Porem ele e acompanhado e aconselhado por um espirito que conheceu apos a morte de seu pai. Apos alguns anos ele tem um encontro que mudara sua vida e tudo que ele conhece.