Capítulo 7 - Barulho...

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A humanidade viveu muito tempo só tendo a preocupação em se alimentar, dormir e começar tudo novamente. O tempo foi passando cada vez mais rápido, as necessidades de ter uma vida fixa, mais tranquila foi sendo o foco dos desenvolvimentos dos objetos e pensamentos, para facilitar tudo
e ser estabelecida a vida em sociedade.

A junção de pessoas produz uma grande possibilidade de sobrevivência, principalmente se estão cercados por animais selvagens. Quando alguém se afasta é a oportunidade perfeita para eles atacarem.

Por causa dos valores terem adquiridos novos nomes, fez os pensamentos e sentimentos dos indivíduos mudarem. O que consideravam mais valoroso, antes a vida, hoje o dinheiro. Ajudar ao outro, só se obter retorno, pelo menos o mínimo, como a gratidão, mas sem ganhar algo não aceitamos sem retrucar.

A atenção da população mudo, saiu das coisas belas para as que parecem belas. Correr sem parar é o fundamento principal, aliado a ele é se afastar das distrações ou ficará sem realizar os sonhos que tem.

Cada situação nova e modernizada vero outras perdas substanciais.

Quem vai parar para admirar um gato brincando ou um quadro na sua casa? Provável ser taxado como sem ocupação...

De fato, quem deixa de busca uma ocupação para viver só admirando é realmente desocupado. Ser desocupado é ruim?

Para todos um seres, descansar é vital, ainda mais falando de pessoas. Os que não sabem relaxar sofrem um pouco, deixa passar sem notar a vida ao seu redor, a beleza que os detalhes possuem e sem um esforço para tranquilizar a própria mente não traz a resolução adequada.

Tem pessoas que se alegram só de pensar em uma rachadura na parede, outras: "É UMA RACHADURA!! BELEZA NÃO TEM E MUITO MENOS EU TENHO TEMPO PARA PERDER!!"

Parede e rachadura, desinteressante? Uhuum... Talvez...

Mas quando colocamos: Quem levanto? O que pensavam enquanto faziam? Estava rindo? Chorando? Preocupado com o filho, de três anos, que não teria o leite para o jantar? A causa dessa rachadura foi ele não ter feito o serviço direito por esses sentimentos que o cercava?

Tudo é interessante e atraente, nada tem valor ou chama a atenção. A grande indagação é em você, as suas experiências, os parâmetros, tudo está em me, se eu sou feliz, o que gero essa felicidade? Será que foi se cobrar menos? Olhar mais para os lados positivos do que os negativos? Será que é ponderar entre ambos os lados? Para me algo pode ser indescritível como observar a lua cheia, para outros é ter o carro do ano. Ao seu alcance está a alegria, dependendo da meta que coloque.

E quando colocamos nossa alegria em função dos outros? E quando nós nos preocupamos com o que eles pensam? Produz uma distância muito grande da satisfação necessária para ter alegria no dia a dia, precisa se esforçar muito para ter um pouco de alívio e alegria.

Quando todos os se refugiaram dentro dos estabelecimentos ao redor para se protegerem da explosão.

- Não,Meu Deus! Não quero morrer agora! - emprantos, uma cozinheira de um restaurante - A morte é assim? Um lugar sem luz? E com roupas normais?! - ela tinha ido a despensa no fim da cozinha, antes de ocorrer a explosão e naquele lugar só chegava a luz das lâmpadas da própria despensa e da cozinha, porém todos ficaram sem energia, o posto alimentava toda a rua, para agravar a porta tinha se fechado lentamente sem ela perceber.
- Develi! Você infelizmente ainda não morreu! - grito brincando próximo a porta o chefe gastronômico - vamos tentar derruba-la - a porta tem travas elétricas, então a solução foi retirar a maçaneta e tentar empurra-la. Depois de bastante esforço conseguiram abrir e tirar da do local.

Em contra partida os bombeiros estavam tentando conter as chamas, o poste era próximo a uma árvore sentenaria, ela pegou fogo nas extremidades e se não parace a praça e tudo ao redor séria devastado.

- Graças a Deus que conseguimos tirar ela é se proteger - ofegava o bombeiro que estava folgando - frações de segundos decidem muito nessas ocasiões.
- Sua agilidade foi a nossa salvação - muito assustado, sento em um banco próximo ao balcão do seu lugar de trabalho - espero que ela estão bem, mas o que aconteceu para uma mulher dirigir sem rumo?
- Seja o que for, ela terá que se explicar muito bem aos policiais - o bombeiro falava enquanto a observava desacordado desde a colisão.

- Se afastem deles! Se afastem! - solicitava um socorrista pegando a mulher do carro e analisando a situação de outros cidadãos que estavam na rua passando mal pelo efeito do carbono que saía do carro da explosão - Precisamos de mais uma ambulância, tem mais dois em estado de risco, faturaram um o braço, outro a perna e outro com algumas escoriações, a motorista está desacordada e com ferimento na testa.
- Ele precisa de ajuda também - um cidadão nervoso falava com o enfermeiro - pelo menos receber os primeiros socorros.
- Não dá senhor - o motorista da ambulância conscientizava - pedi para mandarem outras ambulâncias e essa tem que ir levar os que estiverem em estado mais grave.

- Susam, me desculpe - cabisbaixo e triste, sentado no batente entre a porta e a calçada do restaurante, comentava Vitor olhando o desfecho da ação dos profissionais de saúde e segurança - Se eu não tive-se ido lhe chamar vocês não teriam passado por isso..
- Admiro você querer se responsabilizar - sentando ao lado dele, Susam - só ficarei furiosa se você disser que já sabia o que iria acontecer e não nos aviso - tento descontrair o clima tenso.
- E como um herói que tem super poderes - Cléber se posiciono na frente deles na calçada - ao saber desses problemas avisam de anti mão para salvar mais gente, porém isso só com a prática.

O tumulto e o som alto das sirenes dos carros prestadores de socorro, não impediram eles de se reerguerem e pensar sobre suas ações, mas esse barulho não deixava de incomodar, era fruto de uma grande dificuldade que o comércio naquela área teria de passar, os analistas para avaliar o estrago e o que poderia comprometer a segurança chegaram orientando os pedestres a se antigarem em um lugar diferente daqueles ou irem para suas próprias casas.

O maior problema em tudo não era as estruturas, o fogo ou os ferimentos e sim o trauma que todos registraram nas suas vidas.
Se o que passaram servir de lição sobre algo, o prejuízo era menor.

A partir de então, qualquer som de sirenes vai trazer a memória deles esse episódio feliz por aprenderem algo, não ter ocorrido mortes e triste pelo desespero que foi.

Como retomar o trabalho depois de uma surpresa dessas?
Todos esperavam ouvir o som da compreensão dos chefes e receberem liberação daquele dia...

Os percalços da vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora