Capítulo 8 - Empatia...

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Vitor se despediu dos amigos, após o transtorno que aquele carro batendo no poste e pegando fogo causo, sabia que nem Cléber nem Susam teriam condições de consertar nada. Foi para a loja relatar todo o ocorrido e pedir para ser dispensado.

Chegando no lugar, foi direto falar com seu chefe Jordan.

- Senhor Jordan - com a voz trêmula e pedindo muito para ser dispensado - aconteceu alguns fatos comigo e eu queria pedir folga hoje, não terei produtividade se ficar nesse..

- Vitor sabe que não posso - Jordan retiro os olhos do computador e com o semblante sério - pode ter ocorrido o que for, você só vai sair as 17:00 horas. Siga para a sua sala. E cadê aqueles técnicos? Já disse a você para só retornar com eles! Vou reclamar do serviço de quinta que eles oferecem! Uma boa prestadora de serviços olha adiante e não o agora. Enquanto isso você vai triturar a mão mesmo, para aprender a ter iniciativa e se um não quis trazia outro, mas não chegava sem ninguém.

Vitor fico enfurecido e foi para a sua sala. Pego as capas de cadernos e retorno com elas, jogando elas na mesa do chefe.

- Me demito! - esbravejo, não pensou direito, o acidente tinha retirado a sua paciência, as palavras do chefe não ajudaram e se esqueceu que precisava do emprego - contava os dias para sair daqui e agora sim vou embora! - Jordan não fico feliz com a atitude do subordinado - O senhor nem sabe reconhecer uma obra prima! - segurava as capas tremendo e mostrando uma a uma - veja, abra bem seus olhos, principalmente os do coração, isso se o senhor tem um - O chefe quase levanto da cadeira - foi um horror que passei, quase agora perdi a minha vida e o senhor nem se dispôs a ouvir. Só se preocupa com tudo o que lhe apraz e passa despercebido por algumas coisas necessária também - tomo da mão dele um caderno - olha para isso, como você sente vontade em escrever nessas folhas não convidativas?

- Vitor! Cale-se antes que eu lhe meta um murro - solto o telefone, estava ligando para as empresas que fazem serviço com Susam.

- E para completar, resolveu a reunião? Cadê? Como pode continuar indo para frente algo sem responsabilidade ou cuidado? - solto o caderno na mesa, apoio e miro o chefe.

- Quem é você garoto, para me falar sobre isso? O que sempre está atrasado tem moral para criticar alguém? - os dois se alguentavam para não começa a brigarem fisicamente - Repito volte ao trabalho agora - elevo a voz como um rugido.

Ao perceber toda a criaria, entra correndo na loja uma jovem e um rapaz da loja ao lado, estavam acompanhados de um vigia da rua.

- O que está acontecendo aqui Jordan? - Eveline falou preocupada e assustada com os gritos que escuto da sua loja ao lado.

- Evelin não se meta nisso - se volto para ela - meus negócios são melhores que os seus, porque eu sei como lhe dar com os funcionários que são Zé Ninguém.

- Respeite a minha esposa e seu funcionário Jordan - Felipe o agarrou pela gola.

- Senhores! - apartando-os - eu estou aqui e posso levar todos para a delegacia.

Vitor pego os objetos a tinha na sala em que trabalhava e foi caminhando para fora da loja.

- Volte aqui agora Vitor - puxo o braço e derrubo alguns objetos - ainda não acabo seu horário de trabalho!

- Me solta que eu já pedi demissão - jogo tudo ao chão e cerro os pulsos - não aguento mais um velho babaca.

- Chega! Os quatro para delegacia!

Virando se para o vigia - Quem é você para nós levar a algum lugar? Um qualquer querendo colocar banca no meu estabelecimento!

- Isso é o que veremos Jordan!

Os percalços da vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora