" Olhe para o céu. Lá existe um Deus que te ama incondicionalmente! "
Quando as meninas chegaram, fomos andando até a praça. Altas risadas e brincadeiras. Gosto de me sentir assim. Sempre não saia, ficava em casa sem fazer nada e muita das vezes sentia-me como estivesse sozinha.
Sentamos na mesinha da praça e começamos a conversar.
— Você vai na igreja domingo, Ane? -Stefanie perguntou.
— Vou sim! -respondi alegre.
— Meu irmão chamou ela primeiro que eu... -disse Lúcia fazendo bico. As meninas riram e continuamos a conversar sobre outros assuntos.
— Vamos comprar sorvete, gente! Nunca vi calor assim... -disse Laura.
— Isso! -disse Camila.
Fomos até a barraquinha de sorvete e escolhemos nosso preferido.
— Você gosta de sorvete de limão, Ane? -perguntou Laura olhando eu me lambuzar de sorvete de limão.
— Sim, é meu preferido! -respondi.
— Única pessoa que eu conheço que gosta de sorvete de limão, parece ser azedo. -Camila disse.
— Lógico que você conhece outra pessoa que gosta de sorvete de limão né, Camila? -Lúcia disse saboreando seu sorvete.
— Quem? -perguntou Camila.
— O Carlos né, gente! Não lembra quando vínhamos aqui depois do culto? -respondeu Lúcia.
— Aê verdade! -disseram.
— É docinho! -respondi rindo. — Gosto de tudo que tem limão! -disse e começamos a conversar sobre outros assuntos. Conheci mais as meninas e elas eram super legais. Via elas na escola à anos e nunca parei para conversar assim.
Depois de muitas conversas e risos, as meninas foram indo embora e Lúcia e eu fomos para sua casa.
— Entra! -Lúcia disse.
— Vou ligar para meu pai pra ele vim me buscar. -falei sentando no sofá.
— Fica mais, minha mãe está chegando e vai fazer um bolo ótimo pra você! -Carlos disse entrando na sala sorrindo. E que sorrisso! Se já disse que ele tem um sorrisso maravilhoso e essa alegria vou dizer de novo!
— É...você falou pra sua mãe? Já vai dar 18:00 horas,não quero incomodar e ela deve chegar cansada do trabalho e...
— E mais nada! Ela vai amar te conhecer! -Lúcia disse e Carlos colocou num jogo de futebol no videogame.
— Quem vai ser a primeira? -Carlos disse mostrando as manetes nas mãos.
— Sempre perco, então vou tomar meu banho! Fui... -Lúcia disse subindo correndo as escadas.
Carlos sorriu pra mim e aposto que fiquei corada.
— Eu acho que não sei jogar isso. -falei imediatamente.
— Não tem problema, te ensino! -falou e me mostrou onde apertar nos botões, super respeitador. Então começamos a jogar e a primeira partida ele ganhou. Jogamos mais duas e ele ganhou, na quarta vez eu ganhei e fiquei comemorado e ele rindo da minha cara.
— Boa noite! -disse uma mulher abrindo a porta.
— Boa noite! -Carlos e eu respondemos e ele foi ajudar a mãe com as bolsas.
— Então essa é Ane que amou meu simples bolo? -disse sorrindo simpática vindo em minha direção me dando um abraço.
— Sou eu! -falei sorridente.
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Recomeçando
SpiritualComo amar alguém que te odeia? Como conviver com uma pessoa que nem se importa com você? Como gostar de alguém que praticamente não olha na sua cara? Como o desfecho dessa história terminará? Confira nos próximos capítulos!