Harley Quinn-Onde a Loucura Começa

Capitulo 2 - "Prazer, sou a sua sentença"

{Duas semanas depois }

Asilo Arkham, 6:00 AM

Era um dia chuvoso parecia que até os céus sabiam que seria um dia Fatídico

O dia que eu conheci ele, o Príncipe Palhaço do Crime meu amado "puddin".

Eu estava curiosa porque o Sr. Arkham em me chamou em seu escritório meia hora mais cedo.

—Então Sr Arkham porquê o senhor me chamou?

—Achamos um paciente para você e é um paciente fixo.

—Quem é?

A resposta saiu quando ele mexeu em uma gaveta e tirou uma pasta super grossa com a ficha criminal dele, paciente número 4479.

"The Joker".

— Dra Quinzel esse será o seu novo paciente. Suponho que você já o conheça.

—Sim, eu já ouvi falar. —Eu disse tentando soar o mais séria possível—Mas ele já não tinha uma psiquiatra ?—perguntei indignada.

—Sim,a Debbie Hernandes, mas infelizmente ela era muito fraca, não aguentou a pressão e acabou se suicidando.

Naquele momento pensei em sair dali desistir de tudo e nunca mais pisar em Arkham. (mas porque ?) Por que nessas duas semanas que eu trabalhei como estagiária, conheci muito bem a Debbie. Ela já trabalhava como psiquiatra a mais de 20 anos e quando chegou no Joker no 1° mês ela começou a tomar antidepressivos, e no 2° mês ela já não aguentou.

Se isso aconteceu com ela eu imaginei o que aconteceria comigo apenas uma estagiária, mas como eu já disse a Harleen não desistia, ela era irritantemente insistente, uma lutadora.

— Em que sela, em que andar e Que horas ?

—Nossa você está muito mais direta. Será que o 4479 te assustou ?

Raspei a garganta tossindo e machucou mas achei que ele tinha entendido o recado.

— Quarto 6538,ultimo andar as 7:30 AM.—Ele disse me entregando a ficha criminal que tinha o peso de um mochila.—Pode começar hoje pois já está na hora.

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Asilo Arkham(sela do Joker),7:30 AM

Me lembro de que quando estava chegando na porta da cela ouvi sua gargalhada ( que na época me fazia estremecer de medo) acompanhando a frase : "Acho que dessa vez a consulta não vai acontecer ".

—É aí que você se engana !—Eu disse entrando na sala.

—Olha então a Debbie desistiu mesmo não é?— Ele disse virado de costas.

— Você sabe muito bem que sim.

—Que pena gostava tanto dela !—ele disse rindo e se virou para mim.

Ele estava amarrado numa camisa de força, mas oque eu esperava afinal ele era o prisioneiro de segurança máxima. A primeira coisa que reparei nele eram seus olhos, seus lindos olhos cristalinos que tanto brilhavam e transbordavam: ódio, tristeza,rancor e principalmente loucura, mas tenho que confessar que fiquei muito assustada quando eu vi os seus dentes de platina.

—Então você é a minha nova bonequinha ?! Até que o bom é velho Bartolomeu tem bom gosto !—Ele disse dando uma gargalhada que arrepiou até minha alma (Hoje em dia já acho elas comuns).

—Bonequinha, bonequinha, bonequinha. Por que tão calada ?Me diga pelo menos o seu nome.

—Prazer sou a Dra Harleen Quinzel !

—Prazer sou a sua sentença de morte !ou de loucura aí você que escolhe.

Eu achava que era uma piada, vai achando vai Harleen...

—Mas que grande piada! Minha nova bonequinha se chama Harley Quinn !—Ele riu muito já que estava me comparando ao palhaço Arlequim.

Depois disso acho que só não meti um chute na canela dele por que eu não podia.

—É Harleen Quinzel! Entendeu 4479? —Eu gritei com medo de eu levar o chute dessa vez pois nada o impedia. Mas eu realmente odiava que me comparassem com um maldito Arlequim.

—Nossa, você não precisa ser tão fria Harley, eu já te dei até um apelidinho!

—Você quer que eu te chame de que ?De " Pudinzinho" tá bom? —Tentei ser o mais irônica possível.

— Não somos tão íntimos assim mas Mr. Joker (Senhor Coringa) está ótimo.

—Então Mr Joker você acha que algo na sua infância te estimulou a ser criminoso ?

—Ah bonequinha, eu não sou criminoso tudo é apenas uma expressão da arte! Mas sim a minha infância foi a culpada por tudo ela e o meu pai...

—O que tem o seu pai?— Perguntei a ele enquanto fazia anotações no me u bloquinho de papel.

—Ele batia muito em mim e na minha mãe quase nos matava. Até que um dia ela não resistiu e morreu.

Eu acreditei em tudo que ele falou caí como um patinho era tão real a tristeza na sua voz... Mas na verdade ele tinha matado o seu pai por vingança e depois eles estavam sem dinheiro por isso ela optou por uma profissão não tão digna... Depois que ele descobriu a matou. ______________________________________

Asilo Arkham (refeitório ), 11:45 AM

Eu estava indo almoçar, mas não podia sentar com os outros doutores pois para eles eu era apenas uma estagiária, por isso me sentei com o Carl( o guarda gordinho) e ele me perguntou:

—E aí Harl em que área você trabalhou hoje?

—Em nenhuma.

—Como assim?

— Agora eu sou psiquiatra e tenho meu paciente fixo.

—Ah parabéns! Quem é?

Como estava de boca cheia só mostrei a ele a pasta, a mesma que o senhor Arkham me mostrou hoje de manhã.

Nessa hora ele se engasgou e começou a tossir.

—Você só pode estar brincando comigo! Harl pelo amor de deus desista disso eu gosto muito de você pelo amor de deus converse com o Sr Arkham peça ele para te trocar nem que seja para faxineira.

—Calma Carl, não fique assim ele não é tão ruim...

—Harleen você é a oitava psiquiatra dele só esse ano.— Ele me disse horrorizado.

—EU já sei o que aconteceu com a Debbie mas e os outros 6 ?— Perguntei arredando o meu prato de comida.

—3 se suicidaram, 2 estão aqui em Arkham e um virou guarda...

— Os dois que estão em Arkham estão trabalhando? —perguntei usando o restinho de esperança que eu tinha.

—Não, internados mesmo.

Depois disso me arrependi de ter aceitado mas não tinha volta.

—Mas ele não é tão ruim assim.

—Harl presta atenção, ele matou os próprios pais!

—MENTIRA ! —Gritei dando um soco na mesa fazendo todos em volta olharem para mim—Foi o pai dele.

—Ele te enganou Harl.

—Mas a tristeza era tão real...

Fato sobre psicopatas; eles conseguem fingir muito bem qualquer tipo de emoção.

Pena que não soube disso antes...

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