II GUERRA MENTAL

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Há uma batida no silêncio,
Eu vejo minha morte na porta...
Eu não consigo mais sair da minha guerra encravada,
em meus nascimentos no fogo,
Eu não quero perder mais tempo,
Por que nessa guerra, eu fui atingido, mais se você ouvisse... Se acalmaria, nessa força armada em meu peito.

O sol parece esquentar meus ferimentos, como queria que os cortes não ardessem, fechando meus olhos...
Será que você poderia ouvir?!
O meu som, de calmaria...
O meu som de morte;

Um dia, as fumaças subiram, e as bombas explodiram minhas esperanças, me desculpo por não me ter, não me ter pra mim mesma.
Nem pra ninguém...

Sou um andarilho na escuridão, sinto o fogo queimar minha carne, eu perdi mais tempo,
Só por não ouvir, um grito surdo,
Pra sempre não ser dito,
Pra sempre não ser... Um desabafo.

Tento escapar da dor, dos corpos estirados na grama morta, minha guerra, que ninguém ouvia, não posso vencer pra sempre, imagino ser um sinal de alerta, da minha alma incoerente, dizendo:
Este será o fim.

Sentimentos sombriosOnde histórias criam vida. Descubra agora