Capitulo 02

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-Telemóveis em cima da mesa e silencio durante a prova-disse o stor.

Sentou-se na sua secretária, enfiou os óculos na cara e engoliu seco, como se estivesse desidratado.

Encarei a ficha e...que merda é esta sobre o corpo humano eu dei isto no primeiro ano, tipo!!! Revirei os olhos e preenchi o cabeçalho de seguida dei as respostas que sabia, o que eram poucas, não me consegui concentrar...doía-me totil a cabeça graças à noite de ontem e o stor ainda não parou de tossir, até parece que vai ter um ataque ...

-Está bem-digo quando notei que desapertava a gravar.

-Sim, Marcos-falou rouco.

Olhei em volta vendo uns com a
mesmas características que o stor, foda-se!! Droga nova?! Se fosse nova eu sabia por causa do meu irmão que é perito nisso...

45 min depois

Depois de 10 páginas feitas ou quase, voltei a olhar para o stor de maneira a ver um deslize para usar as cabulas, ele estava "doente", pálido, sempre a tossir, comia a sua 15 barra de chocolate mas sempre atento, que nojo, nem doente dá um descanso.

-Quer que chame a enfermeira -digo

-Não, continue o exame- diz fraco

Fode-se

-Stor-falou a Mariana que também devia de estar doente digo isto pela a sua aparência...

-Diga-disse tirando os óculos.

-Não me estou...a...sen...tir...lá-diz perdendo a voz.

No meio do nada ela cai sobre o chão apertando o pescoço, o stor correu na sua direção e tentava tirar-lhe as mãos, levantei-me caminhando lentamente até eles enquanto o resto da turma corria para fora da sala, quando me aproximei ela cuspiu-lhe na cara e ele caiu para atrás...

-Stor-digo com a mão no seu ombro.

-Chama a polícia-dize com uma voz completamente diferente

-A polícia!?!-perguntei confuso.

Ele virou-se e as veias estavam negras, mais salientes, um dos olhos ficará vermelho, dei um passo para atrás assustado, eles levantaram-se e falam coisas estranhas, latim maybe... Olhei para a porta, vendo-a semiaberta as pessoas corriam, mal pus a vista outra vez em cima deles, já estavam perto demais.

-Ei stor, não quer um médico-digo burrado e aflito

Voltei a caminhar para atrás e bati na mesa, meti as mãos na mesma e passei por cima dela

de maneira a criar uma mini proteção. Ele batia contra a mesa, como se não consegui-se pensar, olhou para mim, e abriu a boca...

-Que nojo-digo nojento ao ver uma língua saindo que se divia em várias.

Empurrei a mesa, apressado e corri para a porta, mas a Mariana parou-me metendo-se à frente.

-Merda-digo escorregando e corri para as janelas, destranquei-as dei lanço e saltei

Corri o parque de estacionamento, mas a minha mota já não estava lá, gozam!!

Meti as mãos no bolso, apalpei-os e...deixei o meu telemóvel na sala o quê que eu vou fazer sem ele! Olhei para a janela vendo-os a encarar-me como se fosse um frango, engoli seco e dei costas.

...

Chego perto de casa, admirado, as ruas estavam limpas, as pessoas que corriam ali estavam a passar, o quê que se passa?

Bati à porta dando de caras com o meu irmão

- Não tens chaves- diz ressacado

-Ficou na escola- digo batendo com a porta.

Subiu para o seu quarto, ia a fazer o mesmo, mas lembrei que se algo estivesse a acontecer as notícias eram as primeiras a dizer, certo?!

Liguei a Tv passei todos os canais e nada, como?! Eu não estou cego, vi bem aqueles dois possuídos por algo. Olhei em volta, processando aquilo tudo, não tinha palavras ou respostas para os meus pensamentos. Atirei-me para o sofá vendo Tv e acabei por adormecer...

-Queres fazer o favor de ir tomar banho-falou bruto.

-Já vou-digo aconchegando-me

-Agora- gritou e acenti.

...
Depois do banho, liguei o pc vendo as mensagens que me devem ter mandado para o telemóvel, todos me perguntavam se eu tinha visto o mesmo que eles que ninguém acreditava neles. Olho para a janela quando ouvi um barulho vindo dela, abri-a vendo a Sofia na estrada. Desci as escadas a correr.

-Não era preciso teres corrido-dize beijando-me suave.

*Para quem não sabe ela é minha namorada desde o 8 e fazemos 3 anos de namoro daqui a uns dias. Ela não anda na mesma escola que eu, mas isso não impede nada em relação à nosso namoro.

-Não corri-disse pegando nela ao colo voltando a beija-lá.

Ficamos ali sentados na meu carro, falando do nosso dia, quando lhe contei sobre o meu uma cara de " não gozes comigo" formou em sua cara.

- Não gosto nada quando me tentas enganar- disse batendo no meu braço

-É verdade.-disse saindo de cima do capo

-Secalhar imaginas-te isso-disse e ergui a sobrancelha.

-Achas?-dize chateado

-Não fiques assim-diz puxando-me para ela.

-Então vêm comigo à escola-dize e ela sorriu

-A está hora- falou e dize que sim bem firme.

-Okay-dize minutos depois

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