-Como é que vamos entrar na escola-susurra
Olhei para a escola e aquele merda mete mais medo à noite, além nunca pensei voltar à escola sem ser durante o dia e porque me obrigam.
-Pela janela-disse caminhando e ela segui-me.
Quando chegamos à janela partida, ela estava igual por isso o meu telemóvel deve estar lá dentro e aquelas coisinhas virosas.
-Vais entrar por ali-diz apertando a minha mão.
-Foi por onde sai por isso qual é o drama-disse
Tirei a camisola, rasguei-a ao meio e enrolei nas minhas mãos, cheguei perto da janela e espreitei.
-Marcos-diz alto e olhei.
Havia 2 virosos a aproximar-se de nós, não o stor e a mariana.
-Anda mor-digo e ela correu para mim.
Pulei pela a janela, cortando as maos pelos cascos que ainda estavam presos e ajudei-a a entrar.
Foda-se cortei-me e se sentem o meu cheiro como tubarões!!!
Vasculhei a sala toda, mas não o vi ou encontrei na caixa onde estava. Ela abria a porta devagarinho, o corredor vazio, escuro e cheirava a morte.
-Secalhar alguém levou-o para a direção-diz assustada.
-Talvez- digo olhando em volta.
Olho para trás ao ouvir um barulho, fechei os olhos e voltei a abri-los porque via algo no fundo, como uma pessoa morta que não se mechia.
-Viste aquilo -digo olhando para o Sofia.
-O quê-diz assustada
-Nada-falei quando vi que desaparecerá.
Na direção, havia comida espalhada, falhas manchadas, a secretária virada o que partiu o computador. Fui procurar o telemóvel enquanto a Sofia fazia a vijia, pode sempre aparecer alguém!
O meu sangue estava quente, sentia o meu corpo quento talvez por causa dos cortes, pareciam ser fundos ou porque não posso ver sangue. Olho para uma das mãos que parecia ter um corte mais profundo e comecei a ficar com a visão turba. Metia a minha outra mão na cabeça e suspirei, suava quem nem um porco, sentia-me fraco.
-Marcos vem ai alguém-gritou e ouvi aquilo cada vez mais baixo.
Deixei-me levar e cai para trás, batendo no móvel dos prêmios que a escola havia ganho. Ouvi algo parecido como um grito, mas não vi nada só os meus olhos a fecharem-se e não conseguir controlar.
...
-Se estiver aqui alguém aparece e não tente fugir-ouvi e levantei-me aflito.
-Olhei em volta vendo a tralha que aquilo estava e sangue na porta.
Arregalei os olhos com receio de quem fosse aquilo.
-Sofia-digo rouco.
-Sofia-gritei alto e sai correndo.
-Pare ou eu disparo-disse alguém apontado uma luz intensa.
Meti a mão à frente da cara para tapar a luz, espreitei entre os dedos vendo um homem armado, pela janela via-se a luz das sirenes.
-Tenho calma-diz aproximando-se.
-Tenho de a encontrar-disse alterado.
-Quem-diz pegando no rádio para ouvir qualquer coisa.
-A minha namorada-dize caminhando na sua direção.
-Pare ou eu disparo-diz nervoso e parei estranho.
-Por favor não resita e a joelhe-se-disse gago.
-O quê? Porquê? A minha namorada está por aqui!
-Lamento informar, mas as coisas para ela não correram bem e para si também não vai correr
Meti as mãos na cabeça, cai no chão ele aproximou-se, apertou as algemas bem apertadas e levou-me para um carro. Através do vidro vi um corpo saindo nas macas. Chorei intensamente por ela, não queria acontecer o que acabará de acontecer.
...
Acordei sobressaltado com o sonho que acabara de ter, olhei notando que aquilo não era o meu quarto, estava entre grades.
-Dormiu bem-flou uma voz familiar.
Olhei vendo o meu pai e o polícia abrindo a porta.
Não disse nada, ainda assimilava aquilo tudo. Entrei em casa e sou recebido num abraço pelo o meu irmão.
-Como é que foi-pergunta quando Caio sobre a cama.
-O quê?-questiono.
-Matar a própria namorada?-diz sério.
-Ah?!Como assim, meu?! Eu não matei ninguém!-digo sentado na cama.
-Não é o que diz o jornal-diz mexendo no cabelo.
-O quê que dizem-digo de pé enervado
-Rapaz mata rapariga depois de ela ter recusado fazer sexo ou rapaz tenta vandalizar a escola com a namorada, mas como ela deve ter ameaçado ele disse acabar com a sua vida-diz triste.
-Está gente está maluca, achas mesmo que eu ia matar a Sofia depois de tantos anos juntos, eu amo-a-digo estressado.
-Eu sei maninho-diz dando um toque no ombro.
...
Peguei no pc e mal liguei o fb fiquei chocado eram mais o que me insultavam do que os me defendiam. Entrei no perfil da Sofia e os pais dela me defendiam o que me suprendeu bastante. Abri o chat dela e comecei a ler as SMS antigas...
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Vírus
TerrorEu, Marcos e o meu irmão vivemos numa pequena cidade em Califórnia, um dia os nossos pais ficaram presos no aeroporto enquanto um vírus invadia a cidade.