Capitulo 15

131 3 0
                                    

Peço imensa desculpa não ter colocado novos capitulos :c mas tenho este enorme para compensar. Espero que gostem :)))

Cheguei ao ginásio, e fui logo para a passadeira. Corri, tentando tirar o Louis da minha cabeça. Parece que o via em todo lado, era realmente frustrante. Não percebia porque me importava tanto, ele já devia estar com a Hayley ou com outra rapariga. Hayley… eles tinham uma história, de certeza. Doía-me o coração só de pensar naquilo que eles faziam. Não podia deixar que ele, simplesmente, entrasse na minha cabeça. Não sei o porquê de pensar nele, de querer estar com ele… Não o percebo, mas à qualquer coisa que me faz aproximar dele. É errado. Porra, já tive este tipo de proibição na minha cabeça, mas não funciona…

Já tinha passado meia hora quando a professora de zumba me chamou para a sua aula. Ela era um ou dos anos mais velha que eu. Era realmente querida e divertida. Sempre gostei de dançar e foi aquela rapariga de cabelos castanhos e olhos esverdeados que me chamara para a sua dança, desde aí, fui sempre as suas aulas. Depois da aula, ela convidou-me para tomar um café com ele. Iria-me fazer bem para distrair e tirar o Louis do meu pensamento.

Sentámo-nos no bar do ginásio enquanto ela me falava do rapaz que tinha conhecido. A maneira como ela falava dele, com os olhos a brilhar fazia o meu coração aquecer. Ela estava apaixonada.

“Então e tu?” perguntou depois de o empregado nos servir

“Eu?” Franzi uma sobrancelha.

“Namorados rapariga! Quem é o rapaz?” Louis pensei para mim.

“Não sei do que raio estás a falar” disse

“Eu sei que sabes. O teu coração está magoado, não é?” perguntou. Acenei com a cabeça.

“O que é que ele fez?”

“Ele afasta-me constantemente, magoa-me… ele é tão confuso. O problema é que eu não percebo porque não consigo me separar dele.” Phillipa riu-se um pouco.

“Tu vais descobrir o porquê” assegurou-me. Ela podia-me dizer. “Mas não deixes que ele te magoe, se ele te magoar magoa-o também” avisou-me. Foi a minha vez de me rir.

“Ele é tão rude comigo, é mesmo diferente de mim.” Lamentei. Os seus lábios rosados formaram um sorriso.

“Os opostos atraem-se” disse dando uma pequena gargalhada. “Bem, eu tenho de ir dar outra aula. Não te esqueças de fazer o que eu te avisei. E daqui uns tempos, conta-me as novidades” sorriu e foi cumprimentar outras raparigas que a esperavam.

Acabei de beber o meu sumo e fui para o carro. Precisava de um duche, a minha roupa colava ao meu corpo e era terrivelmente desconfortante e não higiénico. O meu estomago deu sinais de vida, estava cheia de fome. Só tinha comido um chocolate e não podia parar para comer porque estava transpirada e não estava apresentável. Tinha que aguentar até casa, infelizmente. Parei o carro na garagem e entrei pela cozinha onde encontrei a Jo ao telefone. Eu sorri-lhe.

“Vou tomar banho Jo” disse antes de me dirigir para o meu quarto.

Tirei as roupas colocando-as, de seguida, no cesto da roupa suja e fui tomar o meu duche de água quente. Enquanto passava o champô pelo meu cabelo pensava em todas as coisas que queria dizer ao Louis, e não disse. A Phillipa podia ter razão, mas ela não sabia da história toda. Não justificava a atitude que ele tem sempre comigo. Eu fui apenas mais uma para a sua coleção. Fui um brinquedo. Eu queria acreditar, no fundo, que isso era mentira mas eu não podia simplesmente, me importar. Ele… cristo. Tinha que parar de pensar nele.

Limpei-me a toalha e vesti um vestido azul com um fino cinto castanho. Fiz uma trança e calcei umas sabrinas castanhas. Desci as escadas e encontrei todos na sala.

“Olá pai” cumprimentei-o. “Como foi a viagem?”

“Olá filha. Cansativa”. Comentou.

Deu-me um aperto no coração, o meu pai era reservado mas o pai do Louis era agressivo. Só de imaginar no que uma criança foi capaz de fazer ao seu próprio pai para defender a sua mãe era demasiado corajoso. Ele devia ter sido tão infeliz.

“Rebekah” chamou-me a minha mãe acordando-me para a realidade.

“Desculpe. Estava distraída” lamentei.

“Bem, como estava a perguntar, já almoçou?”

“Não, vou almoçar agora.” Dei um pequeno beijo na bochecha dos meus irmãos antes de ir para a cozinha.

“Estou cheia de fome Jo” comentei mexendo na barriga.

“Imagino. Eu já lhe vou preparar o almoço.” Disse enquanto aquecia o comer do almoço no micro-ondas.

Perguntei a mim mesma quem era ao telefone. Devia ter sido o Louis, era melhor não perguntar-lhe. Ela estava preocupada, podia ter acontecido alguma coisa com ele. O meu coração bateu com mais intensidade.

“Quem era ao telefone?” Perguntei. Jo olhou para mim franzindo uma sobrancelha “Se quiser responder claro” apressei-me a responder.

“Estava a telefonar ao Louis. Mas ele não atende” disse com uma voz cheia de preocupação. Engoli a seco.

“Não se preocupe. Deve estar tudo bem” tranquilizei-a.

“Deus a oiça” falou.

O micro-ondas apitou e ela apressou-se a tirar a comida de lá. Comi tudo tirando a fome que sentia. Como a minha mãe estava em casa, não me atrevi a lavar a loiça por isso fui diretamente para o meu quarto. Atirei-me para a cama e continuei a ler a história do Nicholas Sparks. Já tinha devorado metade do livro quando ouvi a voz da minha mãe a chamar-me. Levantei-me e fui até a sala onde estavam todos sentados no sofá.

“Sim”

“Sente-se” mandou e eu obedeci.

Sentei-me ao lado do Klaus e olhei para a minha mãe.

“Queria saber se já sabem quem vai ser o vosso par” falou a minha mãe. Encolhi-me um pouco, tinha me esquecido da festa.

“Ashlyn” sorri quando ouvi o Klaus a dizer o nome dela.

Eu gostava imenso dela tal como o Klaus. Tinha caracóis que lhe caíam pelas costas, olhos azuis e sorriso encantador. Tinham começado a namorar há 2 anos, e são simplesmente, almas gémeas. Klaus nem pareceu reparar no facto da minha mãe ter revirado os olhos ao ouvir o nome dela.

“Bem, eu acho que vou levar a Rachel” falou o Elijah encolhendo os ombros.

“Eu ainda não sei. Preciso de mais tempo para pensar” Pedi.

“Podia levar o Paul” sugeriu a minha mãe.

“Mas eu não quero levar o Paul mãe. Ele é uma seca.” Lamentei fazendo o Klaus, para minha surpresa, o meu pai e o Elijah darem uma gargalhada.

Antes da minha mãe poder repreender-me fui salva pelo meu telemóvel que tocou. Olhei para a pequena mesa onde ele se encontrava e franzi a sobrancelha quando vi um número desconhecido.

“Sim” disse depois de atender.

“Beka?” perguntaram do outro lado.

“Sim, quem fala?” ouvi barulhos de fundo.

“É a Caroline. Desculpa telefonar-te agora, mas eu estou a passar-me e preciso de ti” pediu-me.

“Diz, o que se passa?”

“É o Louis” falou.

Beijinhos Rafaela :)) 

Forbidden LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora