Teve mau tempo onde vivo, e a net ia sempre abaixo :s espero que gostem ihihi Só no proximo capitulo é que vai acontecer o jantar em casa da Lexi. Como acham que vai correr? :o Espero que gostem deste ihihi Obrigada pelos comentários *--* VOTEM, PARTILHEM E COMENTEM!
Boa leitura para todos..
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Senti a garganta seca e bebi um pouco de água para ver se me sentia melhor.
“Então que acha?”
“Ahm… ótimo. Mal posso esperar” sorri tentado disfarçar o meu descontentamento.
Não me apetecia realmente de ver a Lexi e principalmente, de contar a minha mãe que eu e a Lexi não somos mais amigas e que ela é uma cabra.
Continuei a comer enquanto a raiva que sentia crescia cada vez mais dentro de mim.
Um barulho fez-me acordar mandando um pequeno salto.
“Peço imensa desculpa” pediu Klaus enquanto se ria apanhando os talhares que tinha deixado cair no chão.
A minha mãe e o meu pai não gostaram mas continuaram calados, continuando a comer.
No final do jantar, pedi para sair da mesa tentando não tropeçar nos meus pés quando me levantava da cadeira.
Sentei-me na beira da cama e mordi o lábio inferior. Precisava de uma distração. Peguei no meu bloco de folhas, um lápis e numa barra de chocolate que tinha guardado pra situações como estas e dirigi-me para a varanda do meu quarto. Sentei-me no pequeno sofá branco e olhei para o céu limpo coberto de estrelas de várias formas. Desenhei tudo o que via e noutro papel tudo o sentia. Sentia-me vazia por dentro e faltava-me o Kol que tinha sempre tempo para me ouvir. Eu sei que ele me está a ver, só queria puder abraçá-lo e ouvi-lo a dizer que iria ficar tudo bem.
Os meus pensamentos foram ter ao sorriso do Louis, e aos seus traços perfeitos. Sentia tudo amplificado quando estava com ele, e tinha medo. Medo do que isso possa significar, ou medo de me magoar. Pensando bem, eu já estava magoada. Já tinha tido este tipo de pensamentos e só queria impedi-los mas era mais forte que eu. Quando me lembrava do que sentia quando os seus lábios tocavam nos meus ou, apenas quando me lembrava do seu olhar quando me observava. Eu só queria parar de pensar nele.
Comi a barra de chocolate e coloquei a embalagem no pequeno caixote do lixo. Guardei o bloco de papel e o lápis e reparei num pequeno papel ao pé da porta do meu quarto. Abri-o rapidamente e li o que estava escreito numa perfeita caligrafia
“Não queria perturbar o teu desenho e o teu pensamento. Mas quanto souberes o que realmente sentes, tudo vai se tornar mais claro. Fica o conselho mana. Klaus xx”
Franzi a sobrancelha, enquanto guardava o pequeno papel. O que ele queria dizer com aquilo? Estava a referir-se a quem? Ao Louis?
Deitei-me na cama e abracei a outra almofada tentando que desaparecesse a dor que sentia interiormente. Passado uns minutos adormeci sonhando com luas, pequenas estrelas e olhos azuis.
Esfreguei os olhos tentando conseguir ver alguma coisa. Porque raio é que me esquecia sempre de fechar as cortinas a noite?
Rebolei para o outro lado da cama e suspirei. Iria ser um grande dia e principalmente, uma terrível noite. Como hoje, era domingo a minha mãe vai passar o dia inteiro em casa das amigas por isso estava a pensar em vestir algo mais confortável do que os meus vestidos.
Levantei-me da cama tentando não cair com o sono que tinha e fui até ao armário. Optei por voltar a vestir a minha velha saia preta e uma camisola larga. Tomei banho deixando-me ficar lá um pouco saboreando a sensação maravilhosa da água quente a bater-me nas costas.
Sai da banheira e enrolei uma toalha no meu corpo enquanto colocava um pouco de rímel e base para disfarçar as olheiras que tinha. Vesti e desci encontrando a Jo na cozinha.
“Bom dia querida”
"Bom dia Jo. Vou comer alguma coisa pelo caminho, vou espairecer” disse enquanto tirava uma pequena embalagem de chocolate.
“Okay querida. Cuidado” sorri. Sempre tão protetora e querida.
Tentei lembrar-me do caminho que levava até ao campo de flores enquanto devorava o meu chocolate. Passei pelo caminho de terra abatida e os meus olhos avistaram o campo coberto de flores de várias cores. Estacionei, peguei num casaco, um caderno e num lápis e saí do carro.
Passei a cerca e sentei-me em cima do casaco. Inspirei aquele ar puro e fiquei ali a desenhar o que me apetecia.
Aborreci-me de desenhar e fui tirar do carro uma tela branca e vários pincéis e tintas. Sempre escondi esta paixão de pintar e desenhar das pessoas, principalmente depois da morte do Kol. Não percebo o porquê mas desde que conheci o Louis quis voltar a fazer aquilo que mais gosto. Amarrei o cabelo num coque e comecei a pintar a paisagem.
O meu estomago deu sinais de vida, e provavelmente se alguém estivesse a ouvir estava totalmente envergonhada. Arrumei tudo de novo dentro do carro, e com cuidado, guardei o quadro que ainda não estava totalmente seco. Conduzi até a um restaurante pequeno e senti-me mal por não ter companhia de ninguém. O empregado conduziu me a uma pequena mesa e eu pedi um prato simples e um sumo natural.
Acabei de almoçar e conduzi até ao centro comercial. Percorri algumas lojas e encontrei o vestido perfeito para logo a noite, por isso decidi comprá-lo.
“Olá” mandei um pequeno salto com o susto e logo me apercebi que era a Caroline que gargalhava atrás de mim
“Olá Caroline”
“Compras?” perguntou olhando para os sacos
“Sim, comprei um vestido para o jantar que vou ter em casa da Lexi” revirei os olhos fazendo-a rir. “E tu?” olhei para as suas mãos e apenas traziam um pequeno telemóvel.
“Oh não. Estava com o Louis e depois apercebi-me que tinhas passado e fui te dizer um olá e eu pensei que ele também queria ir comigo mas…” calou-se quando se apercebeu que tocara num assunto que tencionava esquecer. “Oh. Desculpa Beka”
“Não faz mal” fazia mal
“O que é que ele te fez desta vez?” desta vez, pois… ele já me tinha magoado várias vezes. Engoli a seco
“Não quero falar sobre isso, desculpa”
“Não faz mal. Ele deve ter dito alguma coisa mesmo má porque nem ele me conta” falou. Deve estar com consciência pesada, pensei. Ele magoa-me sempre tanto.
“Bem, eu vou embora. Vejo te por aí Beka” abraçou-me e desapareceu da minha vista.
Lutava contra a minha curiosidade, queria ver o Louis. Ele magoou-me, é verdade, mas eu queria vê-lo e os meus pés ganharam vida própria e seguiam Caroline. Encostei-me numa esquina e espreitei.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Forbidden Love
Teen FictionUma rapariga inocente vinda de uma classe social alta, com um passado triste. Uma mãe controladora e um rapaz rude farão parte de um presente sombrio mas livre. Será que Louis irá conseguir mudar a sua maneira de ser? E Rebekah será que vai deixar...