Forbidden Love

Capitulo 25

Peço desculpa meninas por só agora publicar :s mas nunca tenho tempo nenhum, nestas férias ainda publico outro capitulo para vos compensar. 

VOTEM, COMENTEM E PARTILHEM! Ly all 

Boa Leitura A Todas..

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“Sim” guinchei com o ridículo entusiamo que sentia e abracei-o com bastante forma fazendo-o largar as mãos e cair sobre mim gargalhando alto. Oh, que som tão agradável.

Beijou-se novamente e desta vez, sentia o seu corpo contra mim. Oh cristo. Eu não estava mesmo habituada a isto. Estávamos tão próximos, e eu estranhamente gostava desta aproximação. O beijo tornou-se mais intenso, e eu sentia-o.

“Bebé, não faças isto. Apesar de que gostava imenso de te ver a vir-te, a Caroline não iria gostar muito” riu-se e eu corei.

“Louis!” Adverti fazendo-o rir-se ainda mais com a minha cara. Empurrei-o para o outro lado da cama enquanto me ria também. Não daquilo que ele disse, mas por estarmos juntos assim. Tão bem.

Porra! Que dia era hoje? Pois… Segunda!

“Merda” levantei-me da cama e olhei para o Louis a resmungar baixinho.

“Que estás a fazer Beka?”

“Tenho agora aulas de piano. Oh meu deus a minha mãe vai me matar”

Coloquei os meus sapatos, e arranjei o cabelo enquanto sentia o olhar do Louis em mim. Cristo, era hoje que tinha combinado com o Paul. O Louis não vai gostar nada. Ele não tem de saber, disse a minha consciência. Não me sentia bem mentir-lhe, principalmente depois de ele dizer o que sentia por mim. Encostei-me ao armário da Caroline e olhei para ele.

“O que foi?” franziu a sobrancelha

“Eu vou sair com o Paul” sussurrei. Os olhos do Louis tornaram se negros e, involuntariamente, encolhi-me.

“O quê?” sentou-se na cama

“Eu vou sair com o Paul. Quando estava chateada contigo, eu tinha combinado com ele e…”

“Tu não vais” o quê? Cruzei os braços de forma, protestante.

“Louis, eu vou”

“Sendo assim, eu também vou sair”

“Podes parar de ser criança. Porque é que estás assim?”

Ele encolheu os ombros nervoso. Aquilo era ciúmes? Do Paul? Ganhei coragem e avancei até ao seu colo deixando-o admirado.

Tentei fazer contacto visual com ele. Era tão determinado, mas ao mesmo tempo tinha tão baixa-autoestima

“Eu nunca iria querer o Paul em vez de ti” falei pausadamente. Senti um suspiro de alivio.

“Ele é perfeito para ti bebé” ele estava magoado.

“Talvez.” Concordei com ele. “Mas perfeito é uma seca. Falo por experiência própria” ri-me um pouco tentando dar um ambiente divertido à conversa.

Ele sorriu-me mais calmo.

Era verdade, o Paul era uma seca. Eu amo o Louis, talvez porque ele consegue-me tirar sempre do sério, fazer-me sentir como nunca me senti.

“Não tens uma aula de qualquer coisa?” relembrou-me.

“Oh meu deus” saí do seu colo e vesti o casaco. Eu vou chegar atrasada, eu detesto cegar atrasada.

“Adeus. Eu amo-te muito” guinchei e por momentos lembrei-me da Caroline.

Eu durante a noite ouvia-a a destrancar a porta. Tenho mesmo que lhe agradecer. Não sei o que será agora, com o Louis. Tenho receio que tudo não passou de uma noite.

Antes que pudesse esquivar-me, Louis agarrou-me pelo braço e encostou-me a porta do quarto. Oh cristo, aquela sensação voltou. Encostou os seus lábios aos meus deixando-me, por momentos nas nuvens. Descolou a sua boca á minha e sorriu-me.

“Bebé, quando saíres do teu encontro com o Paul…”

“Não é um encontro” ripostei

“Liga-me que eu vou ter contigo.” Sussurrou a minha orelha antes de morder o lóbulo. Oh está demasiado calor.

“Adeus” ele sorriu e deu-me passagem. Saí do quarto da Caroline e desci as escadas até ao meu carro.

“Onde é que a menina esteve?” ralhou a minha mãe quando entrei dentro de casa. Mandei um pequeno salto com o susto.

“Eu depois explico. Daqui a meia hora tenho aula de piano. Vou tomar um duche” corri para o meu quarto enquanto tirava os sapatos no meio das escadas levando-os pela mão.

Enquanto tomava o meu duche pensava em todas as hipóteses que podia justificar o meu desaparecimento. Bolas, não encontrava nenhuma suficientemente boa. Pensa Beka, pensa.

O meu pensamento foi ter ao Louis e á forma como ele me deixava sempre. Sempre tão… feliz. Eu amava o Louis mas ninguém podia saber. Tenho que lhe dizer isto, mas sei que ele vai pensar que tenho vergonha dele. Isso é mentira. Eu queria que toda a gente soubesse que eu namora… estava com ele – principalmente a Hayley, mas a minha família nunca vai aceitar. Isso quer dizer que eu não tenho futuro com o Louis, certo? Não, isso não podia ser. Era mais forte que eu não me importar e não pensar no futuro. Eu nunca vou ter futuro com o Louis, para além da minha mãe não estava a imaginar o Louis a ir sempre atrás dos meus planos. Talvez ele faça isso por gosta muito de mim. Ou talvez não.

Eu nem sequer sabia o que eramos. Isto é tão complicado para mim. Tenho sempre tudo planeado e organizado e agora nem sei o que fazer.

“Menina, o professor já chegou” chamou a Jo. Oh, raios!

“Diga-lhe que em 10 minutos estou na sala” gritei enquanto desligava a torneira.

Isto não pode voltar acontecer, nunca me atrasei para nada.

“Peço desculpa o atraso” corei embaraçada.

O professor sorriu e disse que não havia problema. Para ele não havia problema mas para mim havia. Até para a minha mãe… Oh não, a minha mãe. Nem sei que desculpa lhe deva dar.