Capítulo 2

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*Adriana*

Já havia passado um bom tempo desde que Bruno foi procurar Paloma e eu estava sentada no bar juntamente com o meu namorado. Eu estava realmente muito aborrecida mas Gustavo não parava de beber. Juro que até tinha pensado que ele me levaria para casa hoje, mas pelos vistos o negócio era pegar um táxi mesmo.

_ Gustavo, eu acho que você deveria parar de beber. - o alerto pacientemente.- Acho que já está na minha hora.

_Ahh mas a diversão ainda nem começou gata.- ele me olha de um jeito muito estranho e dá uma piscadinha pra mim.

_ Mas Gustavo, já está passando da hora e você sabe como os meus pais são com os horários. E se eu vou voltar de táxi seria melhor eu ir andando  - digo frustrada.

_Olha gata, não se preocupe com essas bobagens. Se preocupe comigo.- ele diz com um sorriso travesso.- Venha dançar.

Me puxou para pista escura e posicionou o seu corpo atrás de mim, me fazendo ficar de costas para ele. Minha bunda estava muito colada a ele, me fazendo sentir o seu membro quase pulando. Ele dizia que eu estava sendo careta, então decidi rebolar um pouquinho.

_Isso é gostoso amor.-ele sussurra no meu ouvido e de seguida me arrasta com tudo para fora.

_ Porque está me levando para aqui Gustavo?- pergunto sem perceber porque ele me tirou da festa e me levou para um lugar praticamente isolado.

_Está na hora de eu te contar a verdade Adriana.- ele ri de uma forma patética, me fazendo ficar nervosa.

_O que tem para me dizer? O que for que tiver que me dizer fale logo Gustavo.- exijo e de seguida ouço risos masculinos atrás de mim. Me viro assustada e avisto Sérgio e Pedro, amigos de Gustavo.

_Bem, já que a gatinha aqui está tão curiosa eu acho que devo uma explicação.- Gustavo carrega em si um tom que eu nunca presenciara. Parecia outra pessoa.- Nós estamos aqui para aproveitar o que os teus pais te deram de melhor.

_Gustavo você está me assustando.- digo e tento fugir, vendo que aquela situação toda me punha em péssimos lençóis. Foi inútil, pois senti uma mão forte me pegar pela cintura, enquanto a outra tapava a minha boca.

_Vamos comer essa vadia.- disse Sérgio e começou a apalpar os meus seios dentro do vestido. Eu estava descontrolada e vi que estava a caminho de testemunhar a minha própria violação. Foi aí que dei um chute bem dado nas bolas de Sérgio e mordi a mão de Pedro. Ambos cambalearam me dando espaço para fugir, mas novamente foi inútil pois Gustavo me agarrou com tudo, me puxando para si. Eu estava mesmo  encrencada.

_ Me larguem!! Socorro!!Ajuda!!- eu gritava que nem louca. Até que eu ouço uma voz. Uma voz diferente mas muito conhecida. Uma voz que vinha para me salvar.

_ O que querem com a moça? Não ouviram?! Larguem ela.- a voz ordenou e eu não pude acreditar quando me virei. Era ele...

Aprendendo a Te AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora