12- Pov. Camilla : I'm not dead, you sluts

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Olá.. Isso mesmo, sou eu! Estou viva. E vou contar o que aconteceu comigo, e, aonde vim parar.

Mas antes vou te relembrar o que aconteceu...

Depois dá balada, e, o incidente na delegacia do meu pai, eu as menina estávamos na casa de um menino chamado Pedro, que pediu nossa ajuda. Eu armei uma armadilha para Ally, dizendo que íamos salvar a Lauren na casa dela, nisso a gente teria passar pelas manilhas do esgoto. Eu conhecia todas as ligações dos esgotos da cidade, pós quando meu pai não deixava eu sair, era ali que eu passava para me encontrar com Lauren e outros. Eu e Ally seguimos passo a passo até o local que eu tinha em mente. A rua encheu daquelas coisas que estavam nos atacando, eu a deixei para morrer. Eu estava com raiva e ciúmes dela, deu pra ver que Lauren estava se importando até demais com ela. Não ia deixar uma garota qualquer rouba lá de mim. Desci as escadas e segui reto por dentro dos canos enormes, que eram como túneis, e nossa, como aquilo fedia. Alguém propositalmente acionou uns explosivos dentro dos bueiros. Mas eu já estava longe o bastante, só senti o impacto que jogou no chão me deixando desacordada.

Bom, aqui estou eu.

Abro os olhos e ainda estou dentro do túnel do esgoto. Por quanto tempo fiquei desmaiada? Olho no meu telefone e vejo que foi por algumas horas. Vejo a luz do sol entrando por um buraquinho de uma tampa de bueiro, e por ali mesmo saio. A cidade aparenta está deserta, sem sinal de civis ou dos canibais. Caminhei até a casa de Pedro e Emma e a encontrei morta, mas nenhum vestígio das garotas ou do pedro, na casa de lauren tinha uns empresários mortos no escritório do pai dela. Pensei em ir na delegacia, mas meu pai e os polícias tinham morrido bem na nossa frente. Tentei ligar pras meninas e nada, estava sem sinal. Comecei andar reto até a alta pista que não ficava muito longe dali, era só pegar uma trilha pela floresta. Mas não tinha sinal de uma vida se quer, aonde estão às pessoas?

Chegando na beira da estrada me deparo com isso.

   Os carros todos batidos e vazios, algumas pessoas tentaram fugir por aqui, mas não tiveram tanta sorte e decidiram ir a pé, talvez, se transformaram em canibais também

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Os carros todos batidos e vazios, algumas pessoas tentaram fugir por aqui, mas não tiveram tanta sorte e decidiram ir a pé, talvez, se transformaram em canibais também. Olho dentro dos carros e procuro algo pra comer, nos dois primeiros não tenho tanta sorte, quando vou pro terceiro carro acho um pacote de chips. Por sorte as janelas estavam abertas, tinha uns cobertores no carona dentro dele. Era ali mesmo que eu ia passar a noite. Fiquei comendo minhas chips, e acabei cochilando, acordando já de noite. Olho no celular pra ver as horas e são nove da noite, a bateria do celular está a cinco por cento. Eu estava tão entediada que fiquei jogando Candy crush até ele descarregar por completo. Guardei meu celular no bolso e comecei a fuxigar dentro do carro, achei uma foto no porta luvas, era de uma família bem feliz, um casal com os dois filhos e um cachorro. Comecei a chorar, pós lembrei da minha familia que morreu em um acidente. O delegado que estava investigando o caso na época que me adotou. Limpei minhas lágrimas e rodei a chave dele e acendi a lanterna interna e liguei o rádio. Só passava transmissão dizendo que era pra se manter dentro de casa protegido, armazenar comida e água e que o exército estavam com algumas instalações, falaram até de um tal lugar chamado olimpSecret. Até pensei em ir, mas sei como as autoridades são rígidas e inconveniente, eu era filha de um deles, sei como funciona. Fazia todo sentido a cidade está tão deserta, as pessoas deveriam está com medo e quem tentou fugir, morreu. Mas cadê aquelas pessoas perigosas? Será que corro perigo aqui? As meninas estão vivas? Minha cabeça explodia de perguntas. Encostei minha cabeça no acochuado do carro e dormi novamente.

Ao amanhecer, acordo com uns passos e rugidos se aproximando. Olho pela parte trasseira do carro e vejo uma legião se aproximando.

Aquilo não era pessoas, nem se tivessem com algum tipo de problema mental, não podiam ser, estavam mortas

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Aquilo não era pessoas, nem se tivessem com algum tipo de problema mental, não podiam ser, estavam mortas.

Pulo a janela do carro e desço correndo pela direção da floresta. Mas ouço o mesmo rugidos se aproximando.

 Mas ouço o mesmo rugidos se aproximando

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Eu estava cercada. Será que é o karma pelo que fiz com a Ally? Eu não tinha pra onde correr, mesmo que o carro desse partida a pista estava fechada pelos os acidentes. Me ajoelho no chão, fecho os olhos e começo a pedir aos céus para não morrer ali.

" Ave maria de Havana, me pro.. "

Ouço um barulho de moto chegando perto, paro na hora, levanto do chão e vejo ele vindo em minha direção, estava com um capacete e uma moto bem foda vermelha. Ele fez um sinal com a cabeça pra eu subir na moto.

- Obrigada. -Agradeço subindo na moto.

Ele fez a curva e desviou dos mortos que estavam bem perto. Passamos pela estrada, estava me levando para dentro da floresta.

- Hey cara, para onde você está me levando? - Pergunto e ele não diz uma palavra sequer. Apenas contínua pilotando rapidamente. Saímos da floresta, parando em uma pista dando de cara com vários motoqueiros com a mesma características, jaquetas preta e capacetes

- Eii, vocês não vão fazer nada comigo né? - Desço da moto assustada.

- Não iremos, relaxa! - Uma voz feminina vem de dentro do capacete, junto com uma risada maliciosa.

Ela tira o capacidade e vira o rosto.

- L-Lauren?

- Não, meu nome é Michelle! Prazer.

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