Me soltei dele que deu um sorriso e falou:
- Fala ai donzela, pra que veio?- Perguntou e começamos andar.
- Tenho que falar com o Pedro.- Falei e ele coçou a cabeça.
- O patrão?- Perguntou e confirmei.- Vish, ele chegou nervoso e ta em casa, nem saiu mais.- Falou ainda andando comigo.
- Não tem problemas.- Falei.
- Ta então, mas eu to sem moto e o caminho é longo.- Falou e acenti.
- De qualquer jeito eu não iria de moto.- Falei.
Fomos andando e depois de um tempo chegamos, confesso que estava cansada.
Magrin tocou a campainha e falou:
- Quer que eu te espere?
- Não sei, melhor não, pode descer, obrigada Magrin.- Falei.
- Disponha.- Falou começando á descer o morro.
- Tia Meg.- Falou Miguel ao abrir a porta.
- Oi Miguel.- Falei e me abaixei, ele me deu um abraço forte e eu retribui.
- Que bom que você voltou.- Falou ainda me abraçando.
- Pois é, mas e vocal ta bem?- Perguntei e seu sorriso se desfez.
Ele me soltou e me olhou.
- Mais ou menos, meu pai ta muito grosso.- Falou ele.
- Ah meu amor.- Falei.
- Entra Meg.- Falou me dando espaço e eu entrei.
- Cade seu pai?- Perguntei.
- Ta lá no quarto.- Pulou no sofá.
- Vou ir lá ok?- Perguntei e ele assentiu.
Fui até o quarto do Pedro e resolvi nao bater, entrei direto e meu Deus que corpo é esse?
Pedro estava apenas com uma cueca box preta, seus cabelos molhados e seu peitoral com umas gotas de água, sua toalha estava em cima da cama, ele me olhou surpreso e eu parei de rapara-lo e tapei os olhos.
- Me... Me desculpe.- Falei e pude ouvir sua gargalhada, sai do quarto envergonhado e coloquei a mão em minha cabeça.
Fiquei lá do lado da porta esperando até que a porta é aberta, Pedro agora já está de bermuda, porém continua sem camisa.
- Oque você quer aqui? - Falou e olhei para seu par de olhos azuis.
- Eu.. Eu vim te pedir desculpas, sabe, por causa do meu pai hoje, eu sabia que poderia ser pior se você não tivesse ido.- Falei.
- Megan, tudo bem, não tem problema eu sei que não foi sua culpa, seu pai por ser um homem de " classe ", não quer sua filha com um vagabundo qualquer como ele mesmo disse.- Falou e eu neguei.
- Pedro, meu pai ainda pensa que sou uma garotinha.- Falei e ele sorriu.
- Afinal você tem quantos anos?- Perguntou.
- 16.- Falei calma.
- Megan, você ainda é uma garota, uma garota linda.- Falou me olhando nos olhos e se aproximando.
- Melhor eu ir, tenho que arrumar minhas coisas, meu pai vai me mandar amanhã ir morar com minha avó em Nova York.- Falei e seu sorriso se desfez.
- Como assim?- Perguntou.
- Ele me falou que eu devia tomar jeito e resolveu me mandar pra lá, mas eu não queria ir.- Falei e ele me olhou.
- Sabe morena, eu também não queria que você fosse para Nova York.- Falou e eu dei um meio sorriso.
- Porque?- Perguntei.
- Eu quero descobrir, oque sinto, porque tipo, você foi a única que me balançou e me arrancou um sorriso enquanto pensava em você.- Falou e eu provavelmente já estava corada.
Ele se aproximou mais.
- Eu nunca fiquei assim antes.- Falou e me selou segurando minha cintura.
Um beijo calmo, leve e selvagem, parecia que ele precisava desse beijo assim como eu.
Paramos com selinho e então me dei conta do que havia acabado de fazer.
- Desculpa, eu tenho que ir.- Falei tentando passar, porém ele segurou meu braço e falou:
- Você vai voltar?
- Minha vó não vai me aguentar por muito tempo.- Falei e sai de lá, comecei descer o morro pensando.
Acabei de beijar um traficante, mais uma vez isso, porque eu to fazendo isso? Porque estou pensando tanto nele?
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Vagabundo E A Dama
RomanceMegan Campbell, jovem garota que tem tudo oque sempre quis, o seu pai a trata como donzela, oque não á agrada muito. Rica, tem tudo, mas uma coisa que queria ter mais não tem, é sua mãe, já que a mesma morreu morreu em seu parto. Pedro Henriqu...