Dois

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Coloco uma alça da mochila no ombro saindo dali me perguntando onde ficava o corredor executivo.

Vou tentando ler as placas pra achar sozinha, não estava a fim de conversar. Acho o corredor e a sala, entro de uma vez vendo uma coisa que me surpreendeu.

"Bem vinda, Amber." Outra voz masculina pronunciou.

Ignoro totalmente a pessoa ainda com os olhos fixos nos seres humaninhos sentados nas duas cadeira em frente à mesa.

"Tracy Spilberg ? Fred Hampson ?" Pergunto esperando um não como resposta.

"Nós." Tracy respondeu.

"O que está acontecendo aqui ?" Então olho para o dono da voz que pronunciou meu santo nome.

"Sente-se, vou explicar tudo." Ele sorri indicando a cadeira do meio.

Vagabundos, sentaram um em cada ponta pra não ficarem perto um do outro. Agora eu vou ficar perto dos dois.

"Vocês estão num unidade da CIA. Talvez a mais importantes de todas, a unidade 742- Nova York. Aqui nós comandamos as missões independentes, cuidamos dos casos mais perigosos, os considerados difíceis." Ele nos olha atentamente e levanta da cadeira "Há uma semana vocês fizeram uma prova." Ele comenta e eu lembro.

"A prova de recuperação das notas. Tínhamos que fazer uma prova com todas as matérias pra tirar uma nota que substituiria a menor nota." Tracy fala lentamente.

"Exatamente. Acham que escolhi vocês pela nota. Tolos." O cara fala sorrindo de canto "Agora vocês vão para o teste prático." Ele fala e sinto uma animação crescer em seu tom de voz.

"Espera, espera, espera." Levanto e me viro para vê-lo em pé num canto da sala olhando para mim agora "Quer dizer que eu passei numa prova da CIA, mas vou reprovar em Química II ?" O olho indignada "Puta que pariu, a vida está de mal comigo." Cruzo os braços.

"Não foi só a prova, mas você se esforçou pra recuperar a nota, Amber. Viu o que pode fazer com seu esforço ?" Sorri mostrando duas covinha.

Céus, por que eu narrei as covinhas dele ?

"Eu não estou interessada, obrigada. Mas o lance do esforço você podia falar pro meu pai e pra minha professora, eles iriam adorar e eu também." Falo rápido.

Ele me olha um tempo com um sorriso nos lábios e tira as mãos do bolso voltando a andar pelo local.

"Você tem 14 balas." Ele começa "E duas crianças famintas, o que faz pra alimenta-las ?" Ele pergunta me encarando firmemente.

"Dou as balas para as crianças." Tracy se intromete.

"Ele perguntou pra mim." Rebato.

"O açúcar das balas pode ajudar na glicose das crianças, mas não ajudaria por muito." Fred também se intromete.

"Sua resposta, Amber." Ele solicita.

"Eu seguiria o exemplo da Tracy e me prostituiria pra comprar comida." Respondo.

"Estou falando sério." Ele cruza os braços.

"Levando em consideração que você está fazendo um teste comigo, qualquer informação dada pode ser apenas pra confundir. As balas são um adicional, então eu não preciso usar elas como resposta definitiva, mas provisoriamente. O lógico, eu daria as balas para ajudar na glicose das crianças enquanto eu pensava em algum jeito de conseguir comida." Falo rápido "Fim." Sorrio.

"Vocês vão formar um time. Um time contra o King Pousey." Ele fala parando em frente à cadeira dele "Ele é um ladrão de jóias que se sente muito tranquilo com câmeras de segurança, saídas triunfais e roubos escandalosos." Ele conta.

Stupid Squad {H.S}Onde histórias criam vida. Descubra agora