Capítulo 18

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POV SOFI

Perdidos

Essa era a palavra que ficou ecoando na minha cabeça

Nós estamos perdidos em uma mini floresta (que de mini não tem nada) eu não tenho ideia do que vamos fazer, não temos como avisar onde estamos e não conseguimos voltar para a praia além de que já esta começando a escurecer e a ficar frio

EU- O QUE A GENTE FAZ AGORA?

LUIZ- Calma

EU- NÃO ME MANDA FICAR CALMA, COMO VOCÊ QUER QUE EU FIQUE CALMA SE A GENTE TA PERDIDO E NÃO SABE COMO VOLTAR PARA PRAIA!

LUIZ- Eu sei que a gente esta perdido se você não se lembra eu estou aqui com você e se desesperar não vai ajudar em nada

EU- Se você puder fazer alguma coisa para tirar a gente daqui ajudaria mas você não pode

LUIZ- E quem disse que não?!

EU- Então você pode fazer algo para tirar a gente daqui!? - perguntei e levantei uma sobrancelha

LUIZ- Bem... - falou e coçou a sua nuca

EU- Fala logo

LUIZ- E que quando eu era pequeno eu fui escoteiro, mas eu não sei se ajuda muito já que eu era o pior escoteiro da turma

EU- Pelo menos ajuda um pouco, não gosto de florestas - falei abraçando a mim mesma ao me lembrar do que aconteceu

LUIZ- Isso não e uma floresta

EU- Tanto faz eu só quero sair daqui!

LUIZ- E nós vamos

EU- Como?

LUIZ- Bom está claro que não conseguiremos voltar hoje para a praia já que esta escurecendo e é perigoso andar de noite na mata então temos que achar um lugar para passar a noite e amanha alguém vai achar a gente

EU- Como vão achar a gente?

LUIZ- Esqueceu que não viemos sozinhos, nossos amigos provavelmente notaram que a gente sumiu e irão nós achar ou avisar as autoridades que sumimos, além de que eu sou famoso então as pessoas se preocupariam com o meu sumiço

EU- Nossa mais você não e nem um pouco convencido né - falo fazendo uma careta para ele

LUIZ- Só estou falando a verdade - diz dando de ombros

EU- Vem vamos andar ainda temos que achar um lugar para passar a noite e já esta quase tudo escuro

Começamos a andar e o Luiz foi na frente e eu agradeci por ainda ter luz do dia, apesar das altas arvores com varias folhas que tampavam minha visão é eu não conseguir ver o sol direito só pelos raios(já um pouco fracos) que atravessavam suas folhas eu consegui perceber que logo o sol iria se por . Eu não gosto de ficar em lugares assim então me aproximei mais do Luiz e segurei seu braço, quanto mais tempo se passava mais o meu medo aumentava e como se automaticamente isso fosse um ponto de partida minha mente deixa com que flashes do passado passando pela minha mente eu não queria me lembrar, eu queria poder apagar essas coisas, mas o nosso cérebro não funciona desse jeito.

Depois de andarmos por mais uns 15 minutos achamos um lugar para passar a noite, Luiz disse que era um bom lugar pois a grama era baixa (parecia mais um tapete de grama) e não tinha tantas arvores perto, eu me deitei no chão e fechei os olhos e respirei fundo sentindo meus músculos doerem fiquei nessa posição por mais algum tempo eu não sei quanto tempo se passou segundos, minutos ou talvez horas eu estava cansada, mas, eu comecei a estranhar o silencio que estava ali então abri os meus olhos e me sentei olhei ao redor e não vi o Luiz em lugar nenhum resolvi chama-lo

Meu vizinho é um pop starOnde histórias criam vida. Descubra agora