Just That Girl

Ele não é tudo isso

Notas da autora: IM BACK BITCHES!

Pra quem leu a primeira versão da fanfic: BEM VINDE DE VOLTA!

E pra quem irá ler pela primeira vez: BEM VINDE!

Eu espero que se divirtam lendo isto na mesma proporção que eu me diverti escrevendo.

BOA LEITURA ;)

(qualquer erro, por favor me avisem)

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Lydia Martin

    Estava sentada terminando de dobrar o resto de roupas que Dominique ordenou que eu lavasse, quando o noticiário da televisão me chama a atenção:

— ... parece que nosso príncipe da dança e da musica está de volta! Isso mesmo telespectadores Stiles Stilinski voltou da sua turnê e deu a seguinte declaração para o programa The Late Late Show...

    A câmera corta para um moreno de olhos castanho mel, sentado em um poltrona bege, com as mãos entrelaçadas.

—Eu sinto que ser um artista exige muito de mim, e faz com que eu vá gradativamente perdendo fases da minha vida que no futuro eu sei que vão ser momentos que vão me fazer falta. Eu quero ser um adolescente que faz coisas estúpidas e não pensar nas consequências. Eu quero ser um pouco normal.– declara Stilinski, passando os longos dedos pelo topete.

     Há novamente um corte, e a câmera volta para a jornalista inicial

—Apesar de Stiles ter dado declarações sobre querer ser normal, ao que parece, sua gravadora Columbia Records, não tem os mesmo planos.
    'Há rumores de que um concurso de dança organizado pela gravadora, que ocorrerá no final do semestre e garantirá como prêmio a participação em um dos clipes do cantor...

—LYDIA!– falando no diabo, a voz de Dominique ecoa pelo meu quarto, estico meu braço direito para ligar o interfone que ela instalou no meu quarto, com, segundo ela, o objetivo de me informar sobre minhas obrigações.

—Sim? –pergunto, com mão direita pressionada no botão de resposta do interfone.

—Arrume aquele banheiro! 'Tá um lixo!
 Acabei de chegar daquele comercial ridículo de acne para as costas que o inútil do Brad arranjou pra mim! –parou um tempo de falar e respirou fundo. —Aquele fedelho nojento!

   Reviro os olhos, posiciono o dedo no botão do interfone e respondo:

—Já estou indo!

—É assim que eu gosto! – reviro os olhos. —As gêmeas vão jantar fora.

  Dominique realmente deveria procurar algum tipo de terapia de solidão, ou para raiva.

  Eu costumo a pensar que o carma nunca falha. E Dominique é um exemplo vivo disso. Apesar do carma ainda estar sendo bem leve no seu castigo com ela.

  Mas se ela, e a sua curta e problemática carreira musical caíram no esquecimento, o carma é o responsável por isso. E eu não poderia estar mais grata.

  Me livrando de meus devaneios  me levanto e caminho até o banheiro para realizar a minha tediosa tarefa.

[...]

   Depois de tudo perfeito, desço as escadas com os apoios feitos de vidro, com o piso de granito da luxuosa mansão dos Blatt e vou até a cozinha.

   A cozinha é engraçada.

  O piso é de madeira clara, que combina com a cor dos armários. Os talheres e qualquer objeto de metal fica do lado direito da cozinha, enquanto o fogão, a geladeira, o freezer e uma churrasqueira ficam do lado esquerdo. E talvez, só talvez, a cozinha seja grande o suficiente para conseguir ter tudo isso.