Capítulo 3 (Severus)

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A foto não tem nada haver com o capítulo, mas olha a semelhança com o Harry e o Draco!!!!
(capítulo sem revisão)
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- Severus, sente-se. - Dumbledore convidou - Aceita uma balinha de limão?

Recusei.

- O que é tão importante para me tirar das minhas aulas, Albus? - minha voz soou inexpressiva.
- Harry.
- O garoto de ouro. - a indiferença era palpável - O que o muleque aprontou desta vez?
- Ele vai ter um bebê. - a diversão foi substituída pela seriedade. - Não sabemos quem é o pai.
- E o que tenho haver com isso?
- Talvez você possa nos ajudar. Tentei ver as memórias dele contudo, parece que Harry está se esforçando ao máximo para esconde-lo.
- E o senhor quer saber se posso quebrar a barreira que eu mesmo o ensinei a colocar, correto?
- Sim, está
- Não, não posso fazer isso. - me senti ultrajado - Eu o ensinei oclumência, não pelo lorde das trevas, e sim para ele ter privacidade e segurança sobre seus pensamentos. Não vou quebrar a promessa que fiz a mim mesmo!
- Nem mesmo para uma causa importante?
- Nem por isso. Se já acabou, preciso voltar para as minhas aulas.

E saí.

Quebra de tempo

- Sr. Malfoy, gostaria que ficasse.
- Sim, professor.

Quando todos saíram, Snape trancou a porta e lançou um Muffiato nela.

- Já soube da boa nova, Draco?
- Que boa nova?
- Um dos alunos engravidou.
- E daí?
-Acho que o senhor conhece este aluno muito bem.
- Vai dizer o nome dele, ou vai ficar no suspense?
- Ele se chama, Harry Potter.

Draco entrou em choque.

- O-o que?
- Ele é seu namorado, não? - retruquei com sarcasmo - Parabéns Draco, você vai ser papai.
- Não, não pode ser. - Draco começou a se desesperar - Não, agora.
- Por que não, Draco? - eu estava ficando preocupado, mas não o deixei saber - O senhor sabe muito bem que a espécie de Harry é capaz de gerar um filho do companheiro.
- O senhor não entende, professor - era possível tocar o desespero em sua voz - Eu terminei com ele à dois dias. Lucius iria descobrir e trancar Harry nas masmorras, o senhor sabe que nada bom acontece lá, não queria isso para ele.
- Então, acho melhor consertar isso, sr. Malfoy. Potter irá precisar do senhor.
- Para que?
- Seu filho irá sugar muita magia de Potter para se manter vivo. A gravidez masculina não é muito comum, nem no mundo trouxa, nem no mundo bruxo. Então, não houve resultados precisos para contornar isso.
- Então, só tem uma maneira de fazer isso em segurança, estou certo?
- Sim.

×/remembrance\×

- Chamou, Draco? - Harry perguntou preocupado.
- Sim. - respondi completamente sério - Sente-se. - apontando para uma poltrona na minha frente. -Precisamos conversar. - e, mesmo desconfiado, Harry sentou-se.
- O que está havendo? - levantei-me e comecei a rodia-lo.
- Esta é a última vez que nos encontraremos como companheiros. - resolvi ir direto ao assunto. Foi melhor assim, sem enrolação.
- Como?
- Estou terminando com você, Potter.
- Mas... Você tinha dito que me amava... - sussurrou.
- Você não entende, Potter? Eu te enganei por todo esse tempo, te usei.
"O que será que seus amiguinhos iram fazer quando descobrirem que seu herói abriu as pernas igual a uma puta para seu inimigo."
- P-para...
- Já estou até vendo as reportagens que iram ser publicadas ao descobrirem; O menino-que-sobreviveu se entrega a seu inimigo.
- Por favor, para...
- Se não o que, Potter? Vai chorar que nem uma garotinha?
- E-eu acreditei no que tinha dito, me entreguei, confiei em você. E o que recebo em troca? Uma punhalada nas costas.
- Acreditou porquê quis. Eu não o forcei a nada. Você que foi burro o suficiente para confiar em um slytherin. - e dando fim a conversa, me virei e fui embora antes que me arrependesse e pedisse desculpas por tudo que tinha dito.

Aquela noite tinha machucado não somente Harry, mas também Draco.

Feito de Amor Verdadeiro - Drarry (PARA DOAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora