Broken Home

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They would yell, they would scream, they were fighting it out

She would hope, she would pray, she was waiting it out

Holding onto a dream

While she watches these walls fall down


Sharp words like knives, they were cutting her down

Shattered glass like the past, it's a memory now

Holding onto a dream

While she watches these walls fall down


Hey mom, hey dad, when did this end?

When did you lose your happiness?

I'm here alone inside of this broken home

Who's right, who's wrong, who really cares?

The fault, the blame, the pain's still there

I'm here alone inside of this broken home

> Broken Home, 5 Seconds Of Summer.

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Jasmine Martinez

Rodei a chave na fechadura da porta de entrada de minha casa, e assim que abri a porta deparei-me com a minha mãe encolhida, a chorar, sentada no sofá, e o meu pai de pé, a gritar-lhe.

-É por tua culpa que elas estão assim! – gritava, esbracejando. – Já são quase quatro da manhã e nada delas! Pendejo!

A minha mãe não disse nada, e continuou ali, imóvel.

-Não fales assim con madre! – disse num tom de voz elevado, dando um passo na sua direção, fazendo notar a minha presença.

O meu pai arregalou-me os olhos, e eu reparei nas veias salientes na sua testa, que transmitiam o quão enraivecido estava.

-Cala-te! A culpa é tua e da tua irmã! Por causa da educação que a vossa mãe vos deu, chegas a estas horas, ainda nem sequer dezoito anos tens, hija de puta!

Estremeci com o seu grito, mas não me deixei intimidar. Respirei fundo e olhei-o nos olhos.

-Visto que a mãe não é nada disso, só te podes estar a referir a uma pessoa nesta casa, - declarei, transmitindo uma calma que não sentia. – E não te podes queixar da educação que temos, porque tu nunca fizeste nada por nós.

-Jasmine, vai para o teu quarto, não te metas, por favor, - soluçou a minha mãe, com súplica no olhar.

O meu olhar ia alternando entre o medo da minha mãe e a raiva do meu pai, e decidi obedecer à minha mãe, por respeito à sua pessoa.

Subi as escadas, fazendo o máximo de barulho possível, e bati com a porta do meu quarto.

Comecei a andar às voltas no quarto, sem saber o que fazer. Estava com medo do meu pai, e do que ele poderia fazer à minha mãe.

Encostei-me à parede e deixei-me cair até ter os joelhos de encontro ao meu peito. Num ato impulsivo, agarrei no telemóvel que ainda tinha no bolso e procurei o contacto da Morgan, que me tinha convencido a guardá-lo para se precisasse de alguma coisa.

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