Family Portrait

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Momma please stop crying,

I can't stand the sound

Your pain is painful and

it's tearin' me down

I hear glasses breakin' as I sit up

in my bed

I told dad you didn't mean

those nasty things you said


You fight about money, 'bout

me and my brother

And this I come home to, this

is my shelter

It ain't easy growin up in

World War III

Never knowin' what love

could be, you'll see

I don't want love to destroy

me like it has done my family

> Family Portrait, Pink.

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Jasmine Martinez

O Brandon insistiu bastante em levar-me a casa, ao que eu acabei por aceitar. Argumentou que o bairro dele era perigoso, e que precisava de gastar a gasolina do carro, e usar isso como desculpa para ir a uma bomba de gasolina, pois, segundo ele, a rapariga que lá trabalhava é boa que se farta.

Depois de travar o automóvel - mas não de modo a deixar morrer o motor -, mesmo em frente da minha casa, agradeci-lhe a boleia.

-De nada. Quer dizer, com a quantidade de vezes que já te dei boleia, devia era começar a cobrar-te. E assim podia continuar com o negócio de táxis da minha família, - disse ele, fazendo-nos rir aos dois.

Tentei decifrar na sua cara, para tentar perceber se estava realmente a brincar, ou se o seu objetivo a longo prazo fosse mesmo prosseguir com os negócios da família.

-Jasmine, posso fazer-te um pedido? - ele questionou-me, tomando de repente uma expressão mais séria. Talvez apercebendo-se da minha reação de hesitação, voltou a adotar um ar sorridente. -Não te preocupes, prometo que o meu pedido nada tem de obsceno, - declarou, voltando a fazer com que as nossas gargalhadas ecoassem dentro do carro.

-Faz lá o pedido, - pedi mais descontraída, e também, confesso, um pouco curiosa.

-Não voltes sozinha ao meu bairro. Acredita que não é um lugar onde tu gostarias de estar muito tempo, - advertiu-me, deixando-me surpreendida.

-Porquê? Não me parece nada um bairro conflituoso, aliás, das duas vezes que lá estive, até me pareceu bastante calmo e pacato.

-Não é bem assim. Nós somos uma comunidade muito fechada, e os moradores do bairro reagem sempre com uma certa desconfiança à entrada de pessoas estranhas. Não te estou a dizer para não voltares lá, só não voltes sozinha. Okay?

-Okay, tudo bem, - assenti, apesar de a explicação do Brandon não me ter convencido totalmente. Senti que ele me estava a omitir algo mais, havia mais alguma razão além da que e me dissera, que o fazia negar-se veementemente à minha entrada no bairro, sem estar acompanhada.

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⏰ Última atualização: Jan 26, 2017 ⏰

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