Cigarette Daydreams || Muke AU

Prólogo

N/A: Olá, amiguinhos!!
Então, essa é a minha primeira fanfic nessa conta e eu espero de coração que vocês gostem dela. Ela também foi postada no SocialSpirit em minha outra conta, aqui vão alguns avisos:

× É fanfic MUKE, assim como está na descrição, então se você não gosta de muke/casal gay, não leia.
× É +18 e terão várias cenas de sexo, drogas, bebidas e festas, se você tem aversão a esse tipo de coisa, não leia também.
× SIM, a Arzaylea aparece nessa fanfic e NÃO, ela não é uma vila, se acostumem.
× É Universo Alternativo, então já sabem: nada de fãs por todo o mundo, bandas or stuff.

Eu sou a Mrs. Hahle, mas vocês podem me chamar de Miss H. 💖

××××××××××××××××

Narrador
San José (CA)
2002

But if you loved me
(Mas se você me amava)
Why did you leave me?
(Por que você me deixou?)
Take my body, take my body
(Tome meu corpo, tome meu corpo)
All I want is
(Tudo o que eu quero é)
All I need is
(Tudo o que eu preciso é)
To find somebody
(É encontrar alguém)

— Mamãe? — o garotinho procurava nos cômodos da casa, pensando que aquelas luzes vermelhas da rua estavam indicando alguma festa surpresa, visto que no dia seguinte seria seu aniversário de seis anos. Porém, no meio da sua caminhada, sons de sirenes invadiram sua residência.
A respiração de Hemmings era pesada quando desceu as escadas e viu uma maca ocupada por um corpo feminino.
Ele segurou seu bichinho de pelúcia contra o peito, encarando com os olhos arregalados as feições pálidas de sua mãe em cima daquela padiola branca.
Várias eram as vozes e Luke não conseguia familiarizar nenhuma delas.
— Mr Hemmings, fique calmo...
— Hollingsworth, traga um calmante...
— Como isso aconteceu?
Finalmente, no meio dos sons desconhecidos, o garoto conseguiu distinguir a voz de seu pai.
Estava trêmula e dispensava quaisquer que fossem as perguntas dos paramédicos.
— Liz... Liz, meu amor... — ele tentava puxar o corpo da mulher, mas era quase impossível com tantas mãos o segurando.
Na verdade, a sua dor era insuportável.
O homem velho sentia como se várias agulhas estivessem perfurando sua pele de todos os ângulos possíveis.
A verdade teimava em puxá-lo, e ele teimava em não ir com ela, porém uma hora ele não conseguiu mais lutar.
Relaxou seus braços antes tensionados e, como se houvesse perdido todas as suas forças, deixou que o inevitável acontecesse.
Ele deixou que levassem o seu amor para longe.
Porque o seu amor era ela.
Era ela a mulher dos seus sonhos.
A mulher que ele amara tantas vezes debaixo das árvores ou quando eles velejavam, e ela era a mulher que o amara outras mil vezes debaixo das estrelas.
Ela era a sua razão de vida.
Do outro lado da sala, Luke continuava de pé, sem expressão alguma.
Forçava sua mente a acreditar que algo daquela imensidão pudera acontecer. Sua mãe era a única que controlava o vício de seu pai.
Era a única pessoa que sabia como acalmar o homem com o ego inflado.
Como viveria depois daquele dia?
No momento em que a maca atravessou com rapidez a porta de entrada da residência dos Hemmings, eles sentiram suas pernas fraquejarem e se perguntaram sobre como iriam sentir-se em casa novamente.
Porque Liz Hemmings, a mulher forte que batalhou e venceu um câncer de mama avançado, era o lar dos dois.
Antes do dia 15 de julho de 2002, eles possuíam um lar.
Possuíam.

×××××××××××××

ESPERO QUE VOCÊS TENHAM GOSTADO DO PRÓLOGO, GRAXINHAS! até o próximo capítulo (que provavelmente sairá daqui uma horinha hohohohohoho)