LUANNA

15

Uma batida forte faz com que minha cabeça bata forte em algo, abro os olhos assustada e vejo que estou no carro, de Stevan, ele dirigi precisamente pela estradinha pela qual passamos. Não lembro dele ter me acordado , levanto e me apoio no banco e o olho assustada.

_bom dia!

Ele olha pra mim e sorri calorosamente,  eu via uma faísca de dúvida em seus olhos, eu tinha um estinto que me dizia que havia algo errado com ele.

_bom dia! Como eu vim parar aquí?

Ele deu uma enorme gargalhada e parou o carro de frente pra um prédio com creme com limão bem claro.

_ainda duvida da minha força?

Sorri diante de suas palavras e me olhei no retrovisor e pude percebe quão destruida eu estava, e imaginei como dormi, ele viu eu durmindo, devo te assustado ele,  meu medo de casar sempre foi esse,  dormi com a pessoa. Claro um simples sexo e uma cochilada pra mim não é nada de mais, agora complica quando você literalmente desmaia e a pessoa te pega no flaga dormido profundamente. Imagina pega em flagante babando como um dog com raiva, ou roncando como um javalis!

_me espera só um momento, vou buscar algumas coisas e já volto pra levar a madame para casa.

_okay.

Tentei amenizar a situação até ele chega mais não demorou muito, em poucos minutos ele estava atrás do carro guardando uma bolsa no porta mala junto com uma pasta preta.

Me endireite e olhei firme para seus olhos no momento que ele entrou no carro.

_vamos?

_Claro.

Depois disso o silêncio tomou conta do carro no percuso de volta pra casa.
O caminho parecia mais agitado,  as pessoas sofriam por dentro e sorriam por fora tentando manter a máscara e esconder o jogo.  Elas tinham um pouco de mim,  mentiam está feliz, mas não,  faltava algo nelas.

Ele para no estacionamento e sorri meio depressivo, parecia ser uma despedida tão de repente, abaixa a cabeça no volante e dá duas batidinhas de leve.  Agora olha fixamente pra mim,  meus olhos treme, sim sería uma despedida porque eu não desistiria nunca de fugir, não importa se seja certo ou não, se for precipitado.

_e agora, como vai ser?

Eu não sabia oque responder, eu queria mostrar que tinha outra opção, mas ele não aceitará,  busquei palavras mais complicadas e que ameniza o sentidos dela,  mas não daria certo,  ele é bom. Com palavras e eu sempre fui direta.

_vai ser do jeito que tem que ser, eu tenho que ír embora. 

Ele sorri querendo chorar e sinto o gosto de minhas lágrimas que engoli pra não deixar caí.

_qual a razão de você ír? Não tem que ser assim.

Eu não entendia como tão depressa nos apegamos assim,  não entendia a nossa amizade. Na verdade a um bom tempo qur não entendo o que se passa na minha vida, eu só queria me liberta de tudo aquilo que me matava por dentro, contos de fadas nunca foi pra mim,  eu também sempre fugi de uma boa briga não sería agora que ía encarar o amor.

_qual a razão de ficar? É assim que funciona, no dá desculpa por tudo. Mais você sabe,  eu avisei, pelo menos tentei avisar que sempre fui covarde,  até no amor.

Abro a porta a fim de acabar com tudo aquilo, não aguentava mais sigurar as lágrimas,  mais no momento que estava preste a saí ele segura meu braço forte e eu olho dentro dos seus olhos marejados, seus lábios vacilam um pouco mais aí,  ele sorri passando a mão pelo meu rosto e soltando as palavras devagar.

_você mudou a minha vida, nunca pensei que aconteceria. Desde quando você entrou no meu escritório,  entrou e não pensei que sairia, aos poucos ganhou mais de mim. Agora você vai fazer o que ela fez,  ela me deixou sem explicações,  e você tá indo.  Não posso deixa você ír antes de te dizer que eu gosto muito de você,  e sou muito careta pra acreditar no amor,  mais olha pra mim?  Tudo que eu preciso é te dizer que você se tornou tudo quando eu não tinha nada. Obrigado!

Nessa hora desabei, tudo que segurei caindo de repente e puxando mais lágrimas.  Els não teve dó nas palavras,  eu tentei sorri pra não chorar.  As palavras eram lindas e boas,  talvez fosse esse o problema,  boas demais pra mim.  Sinto seu corpo no meu e ouço seus soluços devagar indo embora.
Quando ele finalmente me solta percebi que eu deveria dizer alguma coisa antes de ir, dou um beijo de leve e quente, com gosto de adeus. Abro a porta e coloco um pé pra fora do carro,  mais antes de ir eu deixo as palavras no ar.

_eu também gosto muito de você, muito.

Ele bate a mão no painel e sinto que devo fugir antes que desisto,  foi o mais sincero e verdadeiro te amo que já disse, e recebi.
Acredito que os "eu te amos" não precisam ser propriamente ditas assim, só devem ser verdadeiras.

Abro a porta rapidamente e corro pra o quarto e respito fundo ainda sentindo seu perfume.  Não poderia vê-lo se não desistiria,  não podia me despedi de ninguém mais,  então não tinha razão pra continuar alí,  sequei as lagrimas e peguei duas malas amplas e começei guarda cosméticos e maquiagem, depois na outra roupas intimas,  próxima revista, jóias e pertences.

Já era umas 00:45 quando dei o último telefonema pra finalizar a troca. Troquei uma casa no melhor condomínio da cidade, com Ótimos vizinho por uma casinha qualquer bem escondida no Brazil.  Em Minas Gerais,  minha mãe já foi lá e me disse que é um otimo lugar pra se morar se quer paz e sossego,  eu só preciso senti a natureza e me deixar levar.
Dou de ombros diante das lembranças da minha mãe falando tão bem de MG,  então me ví anciosa pela primeira vêz e triste ao mesmo tempo por parti sem alguém com quem me programei está pra sempre.
Já havia comprado a passagem pra o próximo dia às 22:40 sem volta,  amanhã a está hora estaria bem longe daqui,  e seria o fim,  nunca mais ouviria falar de Luy e Lols,  nem Mary, Nunca mais os veriam. E com isso tentaria manter contato com o Stevan.
   Deito a cabeça no encosto da cama sem sono,  veio as lembranças da minha infância,  de como minha mãe conquistou tudo isso pra mim,  era o que eu mais queria,  e agora?  Estou trocando tudo isso por uma vida simples em um ligar qualquer só pra tentar ser mais feliz.  Com o tempo aprendemos o que realmente importa, o que realmente queremos da vida.

Levanto e vou até a cozinha , amanhã vou embora sem me despedi de pessoas que até um tempo atrás era tudo pra mim,  agora não passa de pessoas qualquer,  faço um café bem forte e Ligo a TV estava passando um desenho animado,  começo a rir e desejo que tudo voltasse a ser como antes,  antes da minha mamãe partir.