03 Dava De Graça

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Apartamento De Kwon Jiyong.
Coréia do Sul - Seul.
05/05/2016.
11:24.

Jay, estaciona a moto em frente ao prédio e Jiyong, desce da moto entregando o capacete.

- obrigado, quer entrar?

- de nada, sim.

Levanta da moto e coloca um dentro da moto, tinha uma espécie de baú em baixo do assento e segura um em baixo do braço.

- Há viada, já trouxe o boy, pra casa!

Não sabe da onde, mas Jackson, brota em sua frente, usando uma calça de moletom folgada preta e uma camisa e tênis preto.

- Meu Deus! Quer me matar, aqui tô dou uma faca, mas não me mata de parada cardíaca.

- desculpe viada, há prazer, Jackson.

- Jae Beom.

- Há, ele é uma amiga minha.

- bom, eu já vou indo e só pra lembrar, não dê o nó, não quero que fique grávido aos vinte anos.

Dá o habitual tapa em sua bunda e sai correndo, enquanto o Alfa, rir.

- ele é um Ômega e exerce sua mesma profissão?

- sim, só que tem diferença, ele dá pra todo mundo, é mais rodado que saia de macumbeira.

- oh entendo.

Eles entram no prédio e vão direto pro elevador, que não tinha ninguém.

- já tô começando a ficar com medo, toda vez que entro aqui, ou não tem ninguém ou é o Jackson.

- deveria ter medo, mesmo.

- por que?

Seu corpo é prensado contra a parede de metal gélida e sorrir sapeca, ao o rosto do mais alto se aproximar do seu, os lábios se tocam e começam um beijo calmo, sem pressa.

Se separam, quando escutam o barulho do elevador, avisando que eles já tinham chegado no andar desejado.

- você tem que, parar de fazer isso.

- você gosta.

Mostra o dedo do meio pra ele e pega sua chave no bolso, destranca a porta e dá espaço pra ele entrar.

Eles entram e o Ômega, vai pra cozinha pegar um pote cheio de kookies.

- quer? Não, por que?

- ah?

- mal educado, nem agradece.

Se senta ao seu lado no sofá e coloca cinco biscoitos dentro da boca, enquanto procura algo que preste na televisão.

- bom, eu quero biscoito.

- é kookie.

- é biscoito, tem na embalagem.

- querido, eu comprei com meu dinheiro, se eu quiser eu chamo até de Bacon.

Park, fica quieto e depois começa a rir da infantilidade do Ômega.

- você é uma criança.

- tem quantos anos?

- vinte e seis.

- tenho vinte e nove.

Tira um óculos de trás da almofada e começa a cantar.

- TURN DONW FOR WHAT!

Começa a dançar e cantar pela casa, mexendo a cintura e os braços, dá um pulo caindo sentado no sofá.

- nem vou rir, vai que é macumba.

- não tem nada, pra fazer não?

- não, na verdade tenho é já vou!

Se levanta apressado e quando está na porta, seu corpo é jogado contra a parede, o rosto do Ômega, chega perto do seu ouvido e sussurra.

- você ainda, não me pagou.

Puxa seu módulo e afasta seu rosto, olhando pra ele e sorrindo.

- há sim.

Tira notas de cem e coloca encima da cômoda, que tem dois vasos de flores e sai apressado segurando o capacete.

Jiyong, tranca a porta e rir enquanto conta o dinheiro.

- que besta, me pagou três mil e cem, por causa de duas fodas, mas fazer o que né? Comprar uma bolsa da Channel, claro.

- VADIA! ABRE ESSA PORTA, QUE EU QUERO SABER, QUEM É AQUELE GOSTOSO!

escuta a voz do seu amigo Taeyang e abre a porta, se abanando com o leque que fez, com o dinheiro.

- meu Deus! Deu pra ele quantas vezes? Vinte?

Rir e nega, andando até o sofá e se jogando nele, colocando os pés na mesinha de centro.

- foram, duas vezes.

- E TE PAGOU ISSO TUDO?! ME CONSEGUE UM PRIMO, DELE QUE SEJA IGUAL?!

- talvez, eu consiga.

- caralho, se ele gama em você, nunca mais vai precisar da pra ninguém, além dele.

- nem precisa, pagar isso tudo.

- pra ele, eu virava passiva totalmente e dava de graça.

Notas finais.

Provavelmente, só atualizarei dia de sábado, mas terá uns capítulos "extra" durante a semana. Até o próximo, se gostaram favoritem e comentem, me ajuda a saber se estão gostando.

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