06 Ligação

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Casa do Jay Park.
Coréia Do Sul - Seul.
08/05/2016.
16:01.

Se passaram dois dias e o Alfa e o Ômega, continuavam conversando por ligação ou mensagem.

O sei celular berrava a música Lu do Luhan e ele se joga na cama, pegando o celular e o atende.

– que demora, pra atender!

– não sou the flash e nem um jumper.

– delicado como espinho.

– sou doce, igual aqueles doces japoneses, que nós come e chora.

– igualzinho.

– então, como foi a seleção de modelos?

– só restaram sete, sabe uma delas se parece com você.

– quem quer ser a original, não passa de imitona.

– ela é mó vadia.

– aham, só quero que essa pomba emcapetada, volte pro inferno.

– mentira, ela foi desclassificada e vem todo dia, falar comigo pra mim dar uma chance.

– fala uma coisa pra ela?

– falo, o que?

– manda ela ir na rua, puta que pariu, na bairro vai tomar no cu, perto do vai se fuder.

– olha sua idiota, se fica aí falando, mas quer ser igual a mim.

Uma voz fina, fala e ele estranha.

– quem é essa criatura?

– eu liguei pra ela e ela escutou o que você falou.

– olha aqui garota, não sei teu nome e nem quero, já que você é insignificante, só que em meio de tanto vinho importado, você não passa de um suco em pó e antes de falar merda, vê se pensa, que você tá pagando mico, só te falo uma coisa, se atacar eu vou atacar e vai pensando que só porque tu é mulher, se que eu posso te titular assim, que eu não vou acabar com tua raça.

– depois de uma dessas, eu saia da Coréia.

Escutava um barulho, como se fosse uma ligação sendo encerrada.

– você tem quantos celulares?

– dois, um pra mim e outro é profissional.

– menino rico.

– sou mesmo, lê jogando o cabelo e fazendo cara de convencido.

Jiyong, rir e por sua risada ser engraçado, Jay, rir junto e quando para dá um suspiro.

– da primeiro vez, que eu falei isso, você foi mais modesto e falou, um pouco.

– primeiro encontro, não oficial, mas o primeiro de muitos.

– pare seu idiota da vizinhança.

Suas bochechas estavam coradas e o Alfa, sabia disso, por ter observado o baixinho e descobrido, tudo ou quase, o que lhe deixava envergonhado.

– vem aqui, em casa.

– nunca mais, piso os pés nesse prédio.

– eu falei, aqui em casa, na minha casa.

– não vou.

– então, eu vou aí.

– tá, estou esperando ansiosamente.

– tchau.

– vai se fuder.

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