Failed Memory | Justin Bieber

Chapter 2.

Depois de todo a agitação do "sim", das felicitações, dos abraços e de todas as peripécias a que um dia como este tem direito, finalmente, estou só eu e ele. Eu e ele, sentados no carro, com rumo às nossas primeiras férias como marido e mulher.

O Justin escolheu o destino e não podia ter ficado mais satisfeita: Tailândia.
Estas férias serão o início de uma vida repleta de amor e diversão.

- Não te cansas de escrever nesse diário? - interrompeu e eu olhei para ele a sorrir

- Um dia, vou gostar de reviver tudo o que já vivemos e ter os sentimentos escritos é a melhor maneira de o fazer. Ainda me vais agradecer. - ri batendo com a minha mão no seu peito

- Estás pronta para esta viagem?

- Nunca estive tão pronta! - olhei pela janela e suspirei.

O nosso voo era as 20:30 e na pratica, estávamos atrasados, porque o Justin preferiu não ir pela autoestrada. Ele adora vislumbrar as maravilhosas vistas de Miami durante a noite, assim como eu e ele sabia disso.

O percurso não era longo e, apesar de ser mais demorado do que ir pela autoestrada, é menos cansativo devido a tudo o que os nossos olhos podem ver.

As vistas de Miami são lindas, e, como uma apaixonada pelas luzes da cidade, nada era mais encantador do que admira-las.
Com a cabeça deitada no parapeito da janela do carro ia apreciando os sítios pelos quais passávamos e sorrindo. O Justin passava-me a mão pela perna e soltava alguns "amo-te" durante a viagem.

Nunca fui tão amada, nunca gostei tanto de ser amada por alguém, de partilhar experiências, de partilhar teorias. Nunca gostei tanto de admitir que não tenho razão em momentos que debatemos ideias só para o ver com olhar de vencedor e a sorrir, nunca gostei tanto de ser o motivo de alguém sorrir e nunca gostei tanto que alguém fosse o motivo do meu sorriso.

Eu não tenho dúvidas, eu casei-me com o amor da minha vida. A minha história começou a ser escrita à 6 anos atras mas hoje, é um novo capítulo.

- Sky ? - ele interrompeu novamente fazendo-me rir do susto que levei - não era suposto te teres assustado - riu

- Interrompes-me sempre nos momentos em que eu estou mais concentrada. - falei enquanto fechava a caneta e arrumava o diário na porta - às vezes parece que fazes de propósito Justin Bieber !

- Peço desculpa miss Bieber! - riu - agora já me podes dar atenção ? - eu ri e acenei com a cabeça afirmativamente - o que mais queres ver nestas férias?

- Quero tanto nadar naquela água límpida, acho que sinceramente, será o ponto alto!

- concordo plenamente!

- Também quero provar a comida e saber mais sobre as tradições mas, definitivamente, nadar é o que eu mais quero! E então, se for a noite, contigo, todos nus, iria adorar - ri e ele riu junto

- Iremos nadar nus as vezes que quiseres - riu

- Então e tu mister Benson ? O que mais queres fazer ?

- Fazer amor contigo, a luz da lua, numa praia deserta - soltou uma gargalhada e eu fiz o mesmo - brincando - voltou a rir - ao contrário de ti, a minha mente não está cheia de perversidade. Falando a sério, quero muito provar as comidas da Tailândia.

- Casei com um comilão!

Ambos rimos e paramos por segundos encostados no banco.

- E o futuro? O que esperas disto?

- Não espero nada mais do que amor! A nossa vida será passada junta, nos bons e nos maus momentos. Não espero nada mais do que muito em breve o nosso amor dê frutos.

- Dará. - sorriu - a nossa Abigail vem aí!

Ele olhou-me nos olhos e sorriu. Naquele momento era tudo perfeito. O destino era risonho e o futuro seria promissor, sem sombra de dúvidas
Nada do que pudesse acontecer nos abalaria, não havia maneira nenhuma de haver uma razão para pôr em duvida todo o amor que sinto por ele.

Estava penetrada a olhar para ele. Os seus olhos bugalhudos e brilhantes miravam a estrada com o maior cuidado, as suas bochechas estavam rosadas com o calor que se sentia no carro e os seus lábios carnudos saltavam à vista sem esforço. Ele era a pessoa perfeita. Tudo nele é perfeito. Os traços, as linhas do rosto, os formatos. Tudo era desenhado na perfeição.

Ele olhou-me e sorriu timidamente assim que percebeu que o analisava detalhadamente sem desviar o olhar. Sorriu e beijou-me a mão da forma mais carinhosa do mundo e voltou a encarar-me sorrindo.

Naquele momento o tempo parou, nada mais era importante. Tudo o que se fazia sentir eram as nossas respirações e os nossos cheiros a serem entrelaçados. Os nossos corpos gritavam por um envolvimento e a tensão era notória. Eu amo-o e nada vai mudar isso.

Senti luzes fortes vindas da janela e virei o olhar repentinamente - JUSTIN ! O CAMIÃO!