The Originals: Maldição De Sangue (HIATUS)

Solene Porti Tranferi Vita Ati Mental

Hope estava perto da escada que dava para o salão da mansão Mikaelson, uma sala pequena que todos podiam ver e ouvir o que acontecia ali.

-Você terá tempo para pensar Allan - Disse ela o segurando pela camisa, ele não podia falar. Ela o selou com um feitiço.

-E espero que escolha a família, foi o que eu fiz.

Ela segurou no queixo dele, o garoto loiro com olhos azuis e furiosos a encarava. Se ele não estivesse fraco a situação seria outra, e então ela o fez dormir para que pudesse pensar melhor...como havia prometido.
Em seguida ela gritou para o grupo de vampiros que subía as escadas.

-Me ajudem aqui, ele desmaiou.

Dois homens altos o carregaram para o quarto no final do corredor Onde tinha uma mesa, pratos de prata e taças de cristal foram retiradas as preças da mesma.

-Tragam o...

Antes que um deles pudesse falar, Vincent entrou no quarto encarando o homem que foi interrompido...Os olhos semisserrados e as mãos fechadas em punhos.

-Os bruxos não servem aos vampiros
Esse é o último favor que fazemos a sua espécie.

E caminhou até o corpo adormecido do Allan, Hope esperava que o bruxo regente atacaria os vampiros mas nada aconteceu. Ela viu uma brecha para se retirar da sala e assim o fez.

Chegou ao apartamento pequeno que alugou, encontrou uma garotinha loira que devia ter uns 10 ou 11 anos. A idade que Hope não chegou, foi roubado o privilégio de crescer lentamente, de ser criança.

-Já estava preocupada com você.

Meredith a olhou, comendo uma maçã verde. O barulho a lembrou de um pescoço se quebrando, a vida da garota se transformou em um filme de terror, em que até mesmo o som de uma maçã sendo mordida traz lembrança de morte.
Os dentes em volta da maçã a fez lembrar dos lobos mortos por terem ido proteger a filha da alfa de sua matilha e o coração de Hope se desfez.

-Promessas - Hope deixou seu corpo cai no chão, assustando Meredith - Eu só faço promessas e não as cumpro. Apenas machuco pessoas.

Olhou para a criança inocente que dormia no sofá e se viu no banco do caminhão, que sua mãe dirigia com os caixões da sua família. Ela disse ao Allan para escolher a família, que ela tinha feito tal escolha...E que bem tinha trazido a ela agora?. A sede de vingança, porque haverá acerto de contas quando sua família se ergue e pelas mãos deles, de todos eles, Marcellus Gerard cairá.

-O tempo para promessas já se foi - Hope se levantou - Vamos terminar isso...

Meredith se levantou junto com a ela, a maçã não estava mais na sua mão.

-Eu preciso do veneno

A siringa estava em cima da mesa ao lado da maçã mordida. Hope pegou e examinou o líquido, não era amarelo como de costume e sim preto. O sangue Mikaelson e o veneno das 9 linhagens foram utilizados para criar a criatura portadora do veneno letal até para um vampiro original.

-Eu preciso achar um antídoto - Quase soou desesperada.

-Todo feitiço tem uma forma de reverter, e todo veneno tem um antídoto...exceto aqueles criados para serem mortais. Acredite - Disse Meredith abrindo a porta e colocando o pé para fora - Eu ganho a vida com a morte - Falou antes de sair.

Hope nunca iria parar, não deixaria sua família sofrer pela eternidade em muito menos Marcel Gerrard se vangloriar e viver na mansão Mikaelson.

-Eu nunca vou parar de procurar - Falou pra si mesmo - Nunca.

Hope estava encarando a siringa mas seus pensamentos estava nas palavras de Meredith antes de sair..."e todo veneno tem um antídoto...exceto aqueles criados para serem mortais. Acredite". Mas este veneno e diferente, foi preciso a magia para e o sangue Mikaelson pra ligar um ao outro. Ela colocou a siringa em cima da mesa de novo e olhou para a janela, conseguia ver a mansão, e um certo garoto loiro de olhos bem azuis...olhos que a fazia se perder e esquecer de todo o resto se não tomasse cuidado.

-Foco Hope - Falou para si mesma - Não deixe coisas tão banais como garotos distrair você.

O papel em cima da mesa com o feitiço que Freya usou para unir a família estava ao lado da maçã. Freya, pensou Hope, foi envenenada antes de fazer o feitiço. Mas esse veneno ela tinha o antídoto, mas não dá para acordar ela...quebraria a ligação que os mantém vivos. Ela já pensou em colocar todos eles em outros corpos mas se eles morressem acordaria no corpo original e a ligação se quebraria. Mas ela precisava de um deles, ela não tinha ninguém.

                        ☆ ☆ ☆ ☆

Eu poderia trazer a Freya de volta, colocar ela em outro corpo ou eu posso...

-Isso aí - Eu disse para mim mesma - Vou colocar Freya na pedra Ametista.

Fui para o Baiú Onde os caixões da minha família estava, na cabana da minha mãe. Eu tinha colocado um feitiço na cabana, só aqueles com sangue Mikaelson pode entrar...E com sangue Marshall é claro.

-Onde está...- Comecei a procurar a pedra Ametista... - Aqui está.

Peguei a pedra e coloquei no bolso, fui até a parte de trás da cabana, onde estavam todos os caixões. Abri o da  Freya, ele era de vidro, o mesmo que usava quando estava ligada à doida da Dahlia...era assim que mamãe a chamava. Pensar nela no Jardim, com fome e sede fez  uma onda de raiva correr pelo meu corpo.
Freya estava com a mesma roupa em que estava no dia que lançou o feitiço. A mesma saia, o sangue ainda seco no nariz, minha mãe nunca abria os caixões...Nem o da  Rebekah ou do Elijah.

-Veremos se funciona.

Coloquei a pedra no peito dela e me curvei sobre o corpo, colocando a outra mão na cabeça dela. Fechei os olhos procurando o espírito dela, senti um arrepio e um sopro no ouvido. Posicionei meus lábios no ouvido dela e sussurrei o feitiço, forçando a pedra contra seu coração.

-Solene Porti Tranferi Vita Ati Mental
- Forcei a alma dela para a pedra, não estava querendo ir... por que ela resiste?
Conjurei novamente o feitiço e desta vez meu corpo estava ansioso, senti mil borboletas no meu estômago e quase parei...Até que senti um alívio.
Coloquei o cordão na pedra, coloquei a mesma entre minha mãos e conjurei o poder de Freya para fora dele.

-At Mental Onex Alinat...

Quando levantei minha cabeça, Freya estava olhando para si mesma. Quando me viu deu um sorriso e falou...

-Voltei pro jogo!