Apenas Amigos...

Capítulo 35 - Estou Aqui

* Boa noite meus amores! Gostaria que lessem o capítulo ao som desse vídeo que está na mídia. Nessa música está tudo que a Alice gostaria de dizer ao Caio. Tenho certeza que entenderão! Amo vocês! 

E vamos de capítulo...

*************

Minhas intuições estavam certas.

Assim que Doutor Leandro desliga, o telefone cai da minha mão. Não sinto meu braços e nem minhas pernas. Estou paralisada. As lágrimas escorrem sem que eu consiga controlar. Não é possível!

- Ahhhhhhhhhh!!!! - Grito. Um grito do fundo da minha alma.

- Meu Deus Alice! O que houve? - Jéssica entra descabelada no quarto e acende a luz. Pisco, deixando minha visão embaçada pelas lágrimas se acostumarem a claridade repentina.

Não consigo abrir a boca para falar nada. Pareço estar com meu corpo dormente.

- Alice! Pelo amor de Deus! Olha para mim! O QUE HOUVE? - Grita me sacudindo.

Nada.

Eu tento falar, mas meu corpo simplesmente não me obedece.

- ALICE! Amiga... Por favor... Me diz o que houve... - Diz, sentando ao meu lado.

Mais lágrimas...

- Alice...Só vou poder ajudar se você me falar...Por favor... - Pediu com a voz embargada. Alice sabia que Jéssica não gostava de vê-la daquela maneira.

Só consegui apontar o telefone caído no chão...

Vejo Jéssica abaixar, pegar o aparelho e olhar as últimas ligações... Ela me olha com o semblante confuso.

- Da onde é essa última ligação?

- Hos...pi...tal... - Consigo balbuciar.

- Puta merda! - Fala, colocando as mãos na cabeça. - Caio?

- Sim...

Vejo Jéssica passar as mãos pelo cabelo várias vezes...

- Alice, preciso saber o que houve com meu primo...Já que você não consegue falar, vamos para o hospital agora! Quem vai conversar com esse Doutor Leandro agora sou eu! - Ela pega umas peças de roupas minhas e coloca na cama. - Vamos, vista-se! Dez minutos.

E sai batendo a porta. Dou um pulo da cama com a força da batida.

Preciso vê-lo. Ele precisa saber que estou lá. Com esse pensamento me levanto rapidamente.

Em menos de dez minutos já estava na sala esperando a Jéssica. A campainha toca. Abro a porta e dou de cara com minha mãe ofegante.

- Oi Filha! - Diz, me abraçando. De repente me solta, me olhando de cima a baixo. - Alice, você comeu alguma coisa? Está pálida.

- Não estou com fome...

- Ô, filha...Sente-se aqui um pouco. Você está tremendo... - E segura minha mãos.

- Ah mãe...O Caio...Ele...Não... - Não consigo falar.

- Calma, minha filha. Tudo ficará bem.

- Nada está bem, mãe... Quando penso que está tudo se acertando, algo acontece...Não é possível!

Jéssica aparece na sala de roupa trocada.

- Vamos?

- Vamos! - Me levanto do sofá ainda tremendo.