INTRO

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Eu ainda continuo deitado no chão do meu quarto. O pensamento é tão leve quanto a brisa que balança a cortina pela manhã. Se aquele pensamento da noite passada ainda atormenta o fio que ainda restava em minha parcela de culpa, a resposta é sim. É uma dor que não se suporta sem um preparo, e confesso que dói muito. Não é uma dor simples que vem e passa com minutos. Ela persiste, ela corrói, ela devasta, ela destrói. É uma estrada sem fim, é um labirinto sem a menor chance de sair vivo, é um corredor sem portas, extenso e escuro, para se livrar da culpa. E tudo se torna pior quando a culpa de tudo é nossa, só nossa.


Chuva Constante ...



EDUARDO (Romance Gay) - ContoOnde histórias criam vida. Descubra agora