Eu ainda continuo deitado no chão do meu quarto. O pensamento é tão leve quanto a brisa que balança a cortina pela manhã. Se aquele pensamento da noite passada ainda atormenta o fio que ainda restava em minha parcela de culpa, a resposta é sim. É uma dor que não se suporta sem um preparo, e confesso que dói muito. Não é uma dor simples que vem e passa com minutos. Ela persiste, ela corrói, ela devasta, ela destrói. É uma estrada sem fim, é um labirinto sem a menor chance de sair vivo, é um corredor sem portas, extenso e escuro, para se livrar da culpa. E tudo se torna pior quando a culpa de tudo é nossa, só nossa.
Chuva Constante ...
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EDUARDO (Romance Gay) - Conto
Romance... Aquela lua no céu... A que raramente eu conseguia admirar, sabia de minha corriqueira vida. Apaixonar era um erro, era proibido, era uma apunhalada pelas costas dada pela nossa própria sombra. Ser um garoto de programa não e...