capítulo dois

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Arrumo o meu cabelo de um jeito desarrumado, não adianta nada estar aqui com muito trabalho porque o meu cabelo não aguenta nem meia hora direito.

Mas, perguntam vocês, ela não é enfermeira? De que lhe adianta ir toda bonita para o trabalho se vai passar horas a dar injeções, a trocar fraldas a pessoas acamadas, a lidar com surtos psicóticos, a alimentar pessoas através de sondas e a ser mor...

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Mas, perguntam vocês, ela não é enfermeira? De que lhe adianta ir toda bonita para o trabalho se vai passar horas a dar injeções, a trocar fraldas a pessoas acamadas, a lidar com surtos psicóticos, a alimentar pessoas através de sondas e a ser mordida por crianças rebeldes?

Bem, a resposta é simples. Mark Hoppus. Essa é a razão pela qual eu saio de casa sempre no meu melhor, sempre linda e perfumada.

Ele.

Aquele homem que me faz encharcar calcinhas, ficar horas a pensar na roupa que vou vestir, no que vou dizer ( sim, eu planeio as conversas a ter com ele para não me esquecer de nada. Doentio? Não, sou só eu.) Ele tem me aos seus pés e é exatamente aí que ele me quer. Aos seus pés junto com todas as outras.

Nós juntos somos o casal sensação. Somos maravilhosos juntos, até no trabalho, as nossas mentes parecem fundir-se de forma a eu saber o que ele vai precisar que eu faça.

"Parece que estão a dançar" - é o que toda a gente diz quando nos vê em ação no bloco operatório ou na sala de trauma.

"Parece que estão a dançar" - é o que toda a gente diz quando nos vê em ação no bloco operatório ou na sala de trauma

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-Ei, docinho! - por falar no diabo, cá está ele, meu Dr. Mark Hoppus.

- Dr. Hoppus! Bom dia.

Passo por ele indo em direção às escadas. O nosso cantinho preferido. Aqui ninguém nos incomoda, somos só eu e ele.

Uma sapatada no meu traseiro faz-se sentir no momento em que ele também passa pela porta de acesso às escadas.

- Tive saudades tuas docinho. - ele puxa-me pela cintura unindo-nos um ao outro e cheira o meu pescoço causando arrepios por todo o meu corpo.

- Estive contigo ontem Mark.

- Mas não matei a saudade. Ontem não tivemos tempo nem para dar um selinho, por isso não conta. - com as mãos na sua nuca puxo-o para mais perto de mim de forma a poder juntar os nossos lábios num beijo ardente. - Quando é que paras para almoçar?

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