cap11

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o caminho para casa era curto. talvez não muito mas isso era algo irrevelante neste momento.

estava a escurecer mas a mereciaria em frente a casa ainda estava aberta. decido entrar e comprar algo que me faltava. alcool e aperitivos. quando entro na pequena loja as pessoas que se encontravam no interior da mesma olham-me nada satisfeitas.

eu estava a cair aos pedaços e isso atraia atenções. demasiadas.

paguei o que comprei e dirigi-me a casa novamente. o meu ponto de sossego. o meu refugio. estava ele também uma lastima, mas eu não me importava. era impossivel estar pior que a minha propria vida.

abri a garrafa de vodka pura que comprara à minutos atrás e bebo-a quase de seguida, sem me importar se me faria mal, pois estava quase sem nada no estômago.

a minha expressão facial graças à ardência na gargante é significativa, mas não paro de beber. como alguns aperitivos e ligo a aparelhagem. uma musica comercial toca e eu não me importo. levanto-me enquanto tombo e danço. liberto-me e grito. eu preciso disto. gritar parece a unica saída. 

ignoro completamente as batidas na porta dos outros habitantes do condominio. não paro o que estou a fazer por nada. nem por ela. ela.

doce venus, ela não sabe o quão doloroso é viver sem ela aqui. lembro-me da sua aparencia e vejo-a em todo o lado. 

arrepio-me e bato na minha prórpria cabeça por ser tão idiota. que homem perde tempo a pensar na adolescente a quem lixou a vida, e que lixou a sua também em vez da sua própria familia que se esconde dele?

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este cap é util. promise

venus


wreck this journal ;; lrh Onde histórias criam vida. Descubra agora