Surpresas De Uma Paixão - Trilogia - Livro 3 (Completo)

Capítulo 28

SOPHIA

Ainda estou paralisada, encarando à figura em minha frente, não acreditando ser ela que me atormentar, nessas semanas que passaram, desde que voltei de viagem.

- Sophia, eu juro por tudo que é mais sagrado, que eu não tenho absolutamente nada a ver com isso. Com essas mensagens que te enviaram. Só vim descobrir quando fui interrogada pelo delegado, que me acusou de ter feito isso – uma Katie chorosa e aparentemente desesperada, começa à falar.

- Por que você fez isso? – indago um pouco atônica ainda. Estou tentando entender esta loucura.

- Eu já disse, eu não fiz nada! Alguém armou para mim. Só não sei ainda o porquê. Acredita em mim, Sophia. Pelo amor de Deus. Eu estou noiva do Matt, à troco de quê lhe faria algum mal ou algo do tipo?

Não sei o que é ainda. Se pelo estado em que se encontra, ou seu olhar que parece transmitir verdade, ou qualquer outra coisa parecida. Porém à minha intuição, me diz, que a Katie nada tem a ver com às mensagens que me enviaram. Este quebra-cabeça ainda está faltando peças.

- Olha Katie, se você tiver ligada com isso tudo, peço-lhe, por favor, que me conte. Mas se realmente for inocente, nunca cansarei de te pedir perdão, pelo mal entendido.

- Não sei como ainda. Mas irei provar minha inocência. Você vai ver. E não precisará me pedi perdão. Pois eu entendo o seu desespero por ser perseguida por alguém.

Sem mais conversa, saio da sala de interrogação, enquanto a Katie é levada de volta para cela.

- E então meu amor. Quem é o infeliz? – questiona o Estevão nervoso.

- É a Katie. Uma colega de turma na universidade – ele me olha confuso. Do mesmo jeito que olhei para ela há instantes atrás.

- Você alguma vez desconfiou dela? Ou ela já agiu de forma estranha contigo?

- Não para às duas perguntas. Na verdade, estou achando isso tudo muito estranho. Algo me diz que tem algo faltando nesta história. E que a Katie não teve nada a ver com às mensagens enviadas.

- Será, amor? – pergunta-me, de cenho franzido.

- Não sei... Somente o tempo nós dará às respostas.

Ainda com a pulga atrás da minha orelha, e querendo saber de mais detalhes sobre à prisão, peço para conversar com o delegado de plantão. Sou conduzida até sua sala junto com o Estevão. Assim que nos acomodamos, tento ser o mais breve possível.

- E então Dr. Davies, como conseguiram chegar até a Katie? – pergunto sem rodeio.

- Com o rastreamento e pesquisas, uma das mensagens foi enviada do aparelho celular de Katie Johnson, o que nos permitiu mantê-la sobe custódia. E também pelo fato em que à Senhorita nos relatou – ele se refere à mim –, quando recebeu à última mensagem, que concidentemente ou não, a Srtª. Johnson estava presente. Porém, ainda, estamos recolhendo provas suficientes para ter certeza da sua culpa. O que dificultou um pouco, pelo fato da suspeita alega inocência.

- Okay, então. Ficaremos aguardando novas informações. Desde já, muito obrigado! – nos levantamos e apertamos nossas mãos.