Ele sempre se sentava ali
Numa mesa no canto do bistrô
Toda segunda feira lia seu livro do Bukowski em silêncio
Bebericando seu café
Pensei milhões de vezes de puxar uma cadeira
Me apresentar
E dizer que seu sorriso de canto da boca alegrava meu dia
Que seus olhos azuis me lembravam a cor do mar
Um dia,
Não estava mais lá
Não existia mais Bukowski as segundas
Nem o café expresso
Nem o sorriso de canto
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Poemas para desconhecido
Puisipoemas feitos no dia a dia entre uma aula e outra uma paixão e outra e sendo escritas para paixões desconhecidas