Capítulo 18

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Acordei naquela manhã de domingo fria, a Pri já havia levantado, olhei no relógio e passavam das 9h, tomei um banho e então desci, a Pri estava na cozinha tomando café com o pai dela, cumprimentei ele e dei um beijo de bom dia nela. Enquanto a Pri conversa com seu Antônio eu tomava meu café com a mente distante, pensando no tempo em que eu ficaria sem o Iuri e aquilo estava me consumindo, aquela semana que passamos juntos, todos os dias parecia que me tornou mais dependente dele, do sentimento que já existia entre nos a tanto tempo. Quando eu e a Pri sentamos na sala pra ver TV eu recebi uma mensagem dele:

"Bom dia meu amor, já estou aqui com o peito apertado de saudades, eu preciso te ver hoje. E você acredita que eu resfriei."

Eu não contive um sorriso, então a Priscila perguntou com que eu estava falando.

- O Iuri amor, ele contando que está arrumando as coisas pra viajar e a Debora está quase se mudando de tanta mala. – ele sorriu e pediu pra que eu os chama-se para vir aqui a noite, então respondi a mensagem.

"Amor você nem tem noção de como eu estou, se eu pudesse eu não te deixaria ir. A Pri chamou vocês para vir aqui a noite."

Ele respondeu que mais tarde ligaria pra ela pra combinar o que faríamos, conversamos mais um pouco e ele então foi terminar de arrumar a coisas. Passei o dia distraído, com a mente longe e a Pri aproveitou a tarde pra dormir, no fim da tarde ainda estava nublado e me deu uma vontade doida de caminhar pra esvaziar a mente, coloquei um shorts e vesti um casaco fino e chamei a Pri, ela se arrumou e saímos.

O clima estava muito bom, estava nublado e ventava a qualquer momento parecia que iria chover, eu e a Pri ficamos conversando o tempo todo, sobre a viagem do Iuri, a onde que gostaríamos de ir viaja nas próximas férias e o medo deste semestre na faculdade.

Eram 19h quando voltamos para casa do seu Antônio, antes da Pri entrar no banho o Iuri ligou, ela os convidou pra jantar e pediu pra que ele trousse a mãe dele, ficou combinado um jantar de despedida, eu ouvi tudo com um nó na garganta. Eu tomei um banho bem quente com a Pri, ela me fez relaxar com suas caricias. Depois do banho ajudei ela a preparar o jantar, seu Antônio quando chegou a cozinha, ao saber da noticia que a mãe do Iuri iria jantar conosco aquela noite ficou bem animado e ele então foi se arrumar.

Eram 21h quando eles chegaram, eu e a Pri fomos recebe-los na porta. Quando eu o vi, todo arrumado, lindo na minha frente, senti um frio na barriga e não contive minha felicidade, e os olhos dele brilhavam ao me ver, nos abraçamos bem forte, mas foi um abraço rápido. Só então depois daquele abraço intenso que eu percebi a presença da mãe dele e da Debora, a mãe dele estava muito bonita, cumprimentei ela e em seguida a Debora que estava com cara de poucos amigos.

Seu Antônio veio logo cumprimentar a mãe do Iuri, os dois pareciam que flertavam toda hora, a Pri até comentou com o Iuri que riu. Sentamos todos a mesa, a Pri chamou a Debora para finalizar os detalhes na cozinha, a mãe do Iuri e seu Antônio conversavam animados, eu e ele trocamos olhares por alguns segundos até que me levantei e fui até a porta, ele me segiu. Já na varanda eu o abracei novamente, não o beijei por medo de uma das meninas aparecerem a qualquer moento.

- Iuri, você me de deixa louco cara. – ele sorriu e seus olhos pareciam deslumbrar um tesouro. – Eu te amo tanto cara. – falei me aproximando dele, agora estávamos lado a lado, ele tocou no meu braço e disse:

- Eu não queria ir Pedro, sério cara, queria ficar aqui com você, mas é sacanagem com a Debora, eu tô fazendo isso por ela. Eu só quero que esse tempo passe rápido, pra eu voltar e te abraçar com a mesma vontade que eu tô agora. ]

Faça Valer A Pena - Romance GayOnde histórias criam vida. Descubra agora