Capítulo Quatro

141 29 159
                                    

Saio do carro, e vejo o grande edifício, Black informa ao porteiro que tenho acesso livre ao a cobertura do Sr. Blaway, e que qualquer problema com o apartamento seria direcionado  a mim.

Estendo a mão para saudar o porteiro, que para minha surpresa era jovem, acho que no máximo uns 23 anos:

- Olá, prazer em conhece-ló... - ele sorrir e vejo que ele é bem bonito e tem covinhas o que deixa ele bem fofo.

- Charles Salvatore.

- Sr. Salvatore, é um prazer conhece-ló.

- Não precisa me chamar de senhor me chame de Charles e o prazer é todo meu em conhecê-la.

Black volta com minhas malas,  e dou tchau para Charles.

Entramos no elevador, Black diz enquanto  digita um código em um painel:

- O código de entrada da cobertura será  enviado para senhorita.

- Okay, obrigada.

Depois disso só silêncio,
estou nervosa e Black não parece ser uma pessoa muito falante.
Quando as portas se abrem, a primeira coisa que noto são  as enormes janelas que mostram uma linda vista de Nova York e quando olho ao redor vejo que tem um homem parado olhando pelas janelas,  de costas para mim, ele é alto, e mesmo de  terno dá para ver ele que é bem forte.

- Senhor quer falar com a senhorita Mogromery agora,  ou prefere que a acomode primeiro.

- Mostre o quarto dela e depois a quero no meu escritório.

Que cara grosso nem um "Bom Dia" ou "Olá, seja bem-vinda". Mas voz dele me faz suar frio, mesmo ele sendo um babaca.

Subimos as escadas e Black me leva em direção a um corredor gigante e para na frente de uma porta.

- Aqui é seu quarto - só  era duas portas depois do começo do corredor. 

Depois que Black sair do quarto, começo a olhar ao redor, esse quarto é tão grande que cabe meu pequeno apartamento todo aqui, mas o que me chama atenção é a grande janela de vidro, que mostra a vista dos grandes prédios e de um pedaço do Central Park - deve ser lindo ver o sol se pôr ao entardecer -.

Paro de contemplar a vista maravilhosa da janela, e me volto para o resto do quarto.
O quarto  é enorme e os móveis  todos de madeira escura-  É igual ao resto do apartamento impessoal como se qualquer um pudesse morra aqui... Como se o dono não tivesse identidade ou só fosse mais um lugar qualquer onde ele simplicidade dorme. Já estou pensando  demais então apago esse pensamento e saio do quarto, para me encontrar com o Sr. Gostoso e pelo jeito babaca.

Desso as escadas e procuro a porta que Black disse que seria o escritório do chefão e logo a encontro, respiro fundo tenho que ser no mínimo normal não ficar babando por ele, se o Jace estivesse aqui ele diria " Para de frescura Safira, você é  demais, e eu sempre vou te amar nunca se esqueça", ele sempre dizia isso quando eu estava nervosa, é difícil saber que ele não está aqui para me apoiar, Paro de pensar besteira e bato na porta e entro, o ambiente é bem impessoal como o resto do apartamento, sem retratos, sem vida. Ele aponta para a cadeira na sua frente e eu me sento.

- Senhorita acho que você já sabe sobre o que desejo da sua parte. - e me observa com os seus olhos castanhos, e  parece que pode ver todos os meus segredos e isso é assustador, desvio o olhar e ele continua - Então vamos fechar alguns pontos  no seu contrato. Primeiramente, você vai me acompanhar em viajem, eventos, reuniões, e etc. Também é necessário que a sua atenção e tempo estejam voltados totalmente para mim, e o seu tempo de descanso vai ser de acordo com a minha agenda, então não tem dia e nem hora certa, tem alguma pergunta?

- E se eu desistir de trabalhar para o senhor ?

- Se você desistir vai ser transferida para um cargo na minha empresa até que complete um ano, e assim estará livre.

-  Antes que esqueça senhorita vai receber um valor mensal por seus serviços, e as roupas  que você irá usar em minha presença já estão no seu closet, e quando não estiver comigo fica ao seu critério fazer e usar o você desejar. Então a senhorita já pode assinar o contrato se não tiver mais nenhuma dúvida.

Quando ele vai me entregar o contrato a minha mão encosta na dele e sinto o calor da sua pele e meu corpo inteiro se  acende, levanto a cabeça para ver se ele percebeu, e encontro seus olhos  fixados em  mim, vejo o desejo é curiosidade no seu olhar, mas no segundo depois ele volta a ser impessoal e frio como antes.

Assino o contrato e o resto do dia passa rapidamente o Sr. Gostoso/ babaca me mostrou toda a sua rotina e tudo o que eu precisava para atender a suas necessidades, mas ele foi impessoal e profissional o dia inteiro, acho que ninguém conhece o verdadeiro Max Blaway.

Chegamos no prédio, Max vai direto para o elevador,  enquanto eu paro para dá um olá para Charles.

- Olá Charles.
- Oi Safira, como foi seu dia?

Antes que eu possa responde-lo o Sr. Babaca me diz com a voz grossa e  autoritária.
- Eu não dei permissão para a senhorita ficar de conversinha com meu porteiro, e além disso ainda não terminou o seu trabalho, agora entre no elevador.

Caramba que cara mandão, não é só por que ele é meu chefe que pode mandar desse jeito em min, respiro fundo pois é meu primeiro dia e não quero confronta-lo, então
entro no  elevador e fico em silêncio, enquanto ele me encara pela porta espelhada do elevador. O olhar dele me dá arrepios como se ele estivesse pensando em como poderia me despir ou.... Pêra, porquê estou pensando nisso?, por quê a 5 segundos atrás eu tava puta com ele por ser um babaca mandão e agora fico aqui pensando nele tirando minhas roupas... Antes que eu pense mais besteiras o elevador chega a cobertura e Sr. Blaway vai direto para o seu escritório sem olhar para a minha direção e  agora vou atrás dele ou me retiro, penso um pouco e decido ir ao seu escritório ver se já estou liberada. Caminho na direção da porta que está  aberta.

- Senhor, tem mais alguma coisa para me informar. - Ele olha para mim com o mesmo olhar do elevador, mas mantenho a postura séria, não posso ficar toda encantada por ele.

- Só tenho mais um aviso - Ele se levanta da cadeira e vem na minha direção,  quando chega bem próximo - aquele próximo que não é muito profissional - ele sussurra perto do meu ouvido.

- Eu fiz um acordo com o seu pai de não toca-lá em nenhuma circunstância - enquanto ele falava só conseguia pensar em duas coisas: Eu não posso tremer por que ele vai saber que me afeta, e que ele é mais do que gostoso ele é perigo na certa, se ele chegasse mais perto acho que me jogo nos braços dele. - mas, vou fazer uma pequena  mudança. Eu só vou te beijar ou te foder quando você disser com todas as letras que me quer. - chocada pela autoconfiança dele respondo:

- Desculpe, mas eu não vou lhe pedir nada disso, venho aqui para trabalhar não para transar ou foder com o senhor.

Ele se afasta e sorri calmamente, enquanto eu estou um turbilhão de emoções, e mesmo que eu não queira admitir sinto a excitação surgir no fundo do meu estômago. Ele se senta e fala calmamente:

- A senhorita pode se retirar, mas não se esqueça Safira, eu não gosto de recusas, alguma hora o desejo sempre ganha e vou fazer com que isso aconteça.

E é com essas palavras que saio  do seu escritório, e  elas me perseguem durante todo o meu banho e pelo resto da noite.

Nota da "Autora" :

Olá pessoas que lêem meu livro, desculpa por não ser muito pontual, mas não vou desistir desse livro.
Beijo. :)

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Apr 05, 2018 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Toque-me Agora (Pausa)Onde histórias criam vida. Descubra agora