Bound || JB |Editando

one

Autor Point's of View.

Depois de um longo turno de trabalho Kyara Smith fez seu caminho de volta para o apartamento em que morava.

"

Se eu pudesse comprar um carro..." Ela sussurra seus pensamentos.

Era quase oito da noite, não era o horário que ela normalmente deixava o hotel onde trabalhava, mas felizmente o gerente deixou sair mais cedo, já que a mesma tinha pegado um resfriado devido o período frio do inverno que se aproximava.

"Marcos?" Ela gritou feliz querendo o seu namorado, ele também é o pai de sua filha. "Marcos, estou em casa!"

Não obteve uma resposta, caminhou até o quarto da sua filha e viu que a mesma estava bem acordada, esperando alguém pega-la. Kyara sorriu com a visão e se inclinou para pegar Helena. "Olá querida." sorri para a pequena menina. "Sentiu falta da mamãe?"

Helena soltou um grito de alegria e mexeu em seus braços. "Oh querida, você está molhada?" Ela verifica a fralda. "Espere, mamãe vai pegar uma fralda limpa, ok?"

Kyara gentilmente colocou sua filha de volta no berço e correu para o quarto que dividia com seu namorado.

Agarrando um lenço de papel para fora da cômoda e assoando o nariz, ela tirou o blazer, que era uma parte de seu uniforme do hotel, e jogou-o sobre a cama. Não era a única coisa sobre a cama, tinha uma mala fechada e curiosa como ela era, Kyara abriu e deu de cara com as roupas de Marcos.

Ela não reagiu de imediato já que não queria tirar conclusões precipitadas.

"Marcos." verificou o pequeno banheiro que eles compartilhavam.

Vazio.

Assim que ela estava saindo da cozinha minúscula, sem sinal de Marcos, ouviu a porta da frente ser destrancada e foi correndo para ver quem estava lá.

"Marcos!" Kyara gritou de alívio ao ver seu namorado. "Oh, graças aos céus que está aqui. O que está acontecendo?" Ele não estava sozinho. Sua melhor amiga estava parada na porta olhando confusa, assim como ela.

"O que você está fazendo aqui?" Ele perguntou surpreso ao vê-la. "Você nunca chega antes das nove."

"Eles me deixaram sair mais cedo." ela murmurou e correu para ele dando ao homem que amava um grande abraço. "Para que aquela mala? Marcos, me diga o que está acontecendo." Ele a ignorou e passou por ela empurrando-a contra a parede.

Ele nunca tratou Kyara assim.

"Kyara, querida!" ela virou a cabeça para ver sua melhor amiga, Verônica. "Talvez você deva se sentar."

Kyara ignorou e correu atrás de seu namorado de sete longos anos até seu quarto. Ela o viu pegar a mala e começou a caminha para a porta da frente, ignorando-a mais uma vez. De repente, as coisas pareciam ter ficado claras na cabeça de Kyara.

"Você está indo embora?" Ela gritou atrás dele puxando seu braço impedindo-o de tomar outro passo adiante. "Não! Não por favor! Vo-você não pode me deixar! E a nossa filha? Ela precisa de você." Ela o abraçou. "Eu preciso de você."

Marcos empurrou ela e pegou sua mala, não poupando-lhe um outro olhar. "Eu não posso fazer isso. Eu tentei, eu realmente tentei. Sou muito jovem para ser amarrado e viver as responsabilidades de um pai. Sinto muito, Kyara."

Os gritos de sua pequena menina estavam distantes de suas orelhas. Kyara correu atrás dele para a sala onde Verônica estava sentada desconfortavelmente no sofá olhando para a cena diante de seus olhos.