Capítulo l - Feridas Abertas

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16/06/2000- Meu aniversário de 17 anos, como de costume me levantei de minha cama e fui até meu banheiro lavar o rosto e escovar os dentes , me olhei mais um vez no espelho e de forma não era eu a estar ali. Bom, era eu, mas o que sobrou de mim hoje. Enfim, como ja estava acostumada com esses tipos de perturbações , não liguei e logo me troquei e fui para a sala, pois minha mãe já estava a berrar meu nome.
Vou-lhes apresentar minha família. Essa é a minha mãe, Júlia, meu pai, Thomas , meu irmão, Lucky e por fim, mas não menos importante, ou devo dizer , super menos importante, meu primo, Josh.
Josh é do tipo folgado, mas tinha horas que ele até era suportável. Veio morar conosco quando seus pais foram assassinados. Bom, essa é a composição da minha família.
Na sala , me sentei ao sofá e logo liguei a TV, todos agiam estranho, aquela brincadeira super estúpida de fingir que esqueceu do aniversário de alguém, enfim. Eu não dei a mínima, já era crescida e pra mim não fazia diferença ganhar um presente, ou que eles se lembrassem de mim ou coisa do tipo. Apenas ignorei-os o dia todo, fomos almoçar fora, todos sorridentes e felizes. Quando chegamos em casa, isso por volta das 22:00, quem diria, uma festa surpresa hahahah, que divertido! Não, os únicos na festa era a mãe da minha mãe, minha avó Mary, pois meu avô havia morrido, e o cachorrinho fedorento dela, o Dilan, que nome mais idiota pra um cachorro, sério?! . Nunca vemos os pais de meu pai, não sei por que, mas acho que eles não aceitam o casamento dele com minha mãe.
Bom, comemos bolo, eles na verdade, eu estava bem cheia das bobeira que comi durante o dia todo. Agradeci pela festa, beijei minha avó, recebi os presentes, e logo inventei uma dor de cabeça e subi para o meu quarto.
Recebi uma mensagem no celular, era a Crysti. Ela é tipo a garota que eu pego, ela estava dizendo que na casa dela não havia ninguém, seus pais haviam viajado e só voltariam na semana que vem, e me pediu para ir até lá. Eu claro como a garota boa que sou, fui. Pulei a janela do meu quarto , já eram 23:30 e depois de uns 3 quarteirões andando cheguei até a casa dela.
Ela havia deixado a porta aberta, que maluca! Pensei eu.
Entrei e tranquei a porta. Subi as escada e fui até seu quarto, eu normalmente entrava durante a noite pela janela, mas sabia bem o caminho até lá. A porta estava entre-aberta.
Entrei. Que susto!!! Falei baixo, Crysti pulou na minha frente somente de camisola.

Cryti- Lucy, que foi? Parece assustada - falou sorrindo brincalhona.
Lucy - Vai se ferrar! - falei num tom de deboche e soltando um sorriso malicioso de lado.

Ela logo tirou sua camisola, ficando somente de sutiã e calcinha. Deu passos lentos até mim, entrelaçou seus braços no meu pescoço. Beijando lentamente minha clavícula, subindo até meu pescoço e chegando assim em meus labios. Eu já desejando ao máximo aquele corpo de pele pálida, à joguei na cama. Tirei lentamente sua calcinha, beijei sua coxas, subindo até sua barriga. Abri seu sutiã, beijando com carinho o vale entre seus seios. Passando meus dedos entre suas pernas, ela gemeu um pouco, com a minha outra mão passei pela sua nuca segurando em seu cabelo, ela gemeu um pouco mais alto dessa vez. Beijei e lambi os biquinhos rosados de seus seios, ela abriu sua boca, um pouco ofegante e muito excitada ela disse.

Crysti - Não me deixa... Eu te amo Lucy, amo tudo em você...

Eu a interrompi, dizendo que jamais a deixaria, mordi meu lábio inferior ao ver seu cabelo escuro escorrido no seu rosto, e seus olhos de desejo me olhando como quem pede por mais.

Então eu continuei a movimentar meus dedos, um pouco mais rápido, ela gemia mais, e cada vez mais ofegante, tapei sua boca, ela arranhava bastante minhas costas, chegaram a sangrar um pouco, e à cada arranhão, era um castigo que ela levava, soltei sua boca e dei tapas em sua bunda, ela já estava em cima de mim, seu cabelo grudava em sua boca, e eu o tirava, ela sorriu maliciosamente e logo seu corpo estremeceu, ela abaixou-se e me abraçou, e retribui com um beijo na sua testa.
Acendi um cigarro, ela dormiu e eu saí, pela janela .
Cheguei em casa de manhã, minha mãe estava preocupada, Sua expressão não era de reprovação, ela estava triste. Pediu para eu ligar a TV, e o fiz.
Estava passando uma reportagem, um assassinato, a pouco tempo, era a casa da Crysti, ela havia sido morta. Pouco tempo depois de eu sair. Eu não acreditava, então enfiei a mão no bolso para pegar meu celular. Não o encontrei, e nesse instante alguém bateu a porta. Minha mãe abriu , era a polícia.

LucyOnde histórias criam vida. Descubra agora