Nove...

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- Já disse que não, Alice! - Falo pela milésima vez. Alice insiste em marcar um jantar para eu conhecer melhor o seu namorado.

- E se fosse em um dos melhores restaurante?

- Não, está achando que meu salário aumentou foi? Diferente de você não ganho milhões!

- Nem eu ganho milhões, Cloe. Mas e se fosse por minha conta? - Alice fala como se já soubesse a resposta.

- Tá bem, eu vou! Mas com uma condição...

Alice só faltava pular no meu colo.

- Qual, qual? Qualquer coisa. - Os dentes de Alice ia de ponta a ponta.

- ...Também vou pagar.

- Ainda bem, digo... Tudo bem

- Você é doida!

- Vem cá – Alice me dá um abraço bem apertado, por sinal - Vamos comemorar!

Aquilo para Alice parecia ser bastante importante. Então decidi pegar bebidas parar comemorar.

Fazia tempo que eu não bebia, a única pessoa que me fazia ficar alterada era o Diogo, de vez em quando Alice também vinha e o que mais fazíamos era beber, beber e falar mal dos outros. Relembrando os bons momentos eu e ela começamos a bebericar, só não me lembro o quanto tinha bebido, sentir até uma tontura, com certeza devo ter perdido o costume.

Alice acabou levando sua roupa, na verdade ela praticamente levou a sua casa para o meu apê, e começamos a nos arrumar quando vimos que a noite já estava chegando, eu optei por um vestido bege, juntos digamos assim, na verdade não foi eu, foi Alice que escolheu, também escolheu o meu salto, os das duas foram preto e o seu vestido era azul, ela realmente queria chamar atenção. Quando eu já tinha tomado banho comecei a fazer a minha maquiagem, Alice também não ficou pra trás, ficamos desfilando pelo apê e bebendo um pouco, só para o tempo passar mais rápido. Depois de alguns minutos João, namorado de Alice, chegou. Eu não sabia se o problema era comigo ou com o salto.

— Cloe, quanto tempo —  Ele sai do carro e me dá um abraço —  Quanto tempo, hein? Vê se aparece mais.

 —  Eu? Você que some. —  Digo sorrindo. 

João era um cara muito agradável, ele sempre sabia ser simpático e muito bonito por sinal.

—  É muito trabalho... então, vamos?

—  Opa —  Alice se pronuncia, não se ela percebeu mais falou um pouquinho mais alto que o normal —  Cloe, tive uma ideia, porque não chamamos o Guilherme, assim você não fica sozinha, que tal?

—  Você esta louca, se tá achando que vai rolar alguma coisa entre eu e ele. Já disse que ele é até divertido, mas não dá

Essa discussão prosseguiu o caminho toda até o restaurante.

—  Chagamos —  Alice fala toda animada.

—  Não tem cara de restaurante —  Olho em minha volta e só vejo gente animada sorrindo e dançando, sim, dançando em frente ao restaurante, e quanto mais nos aproximávamos o som ficava mais alto, sim, tinha uma música. — Alice, isso não é um restaurante! 

 —  Restaurante? —  João fala com uma expressão confusa. —  Pensei que você tinha dito a ela que era uma balada, Alice.

 Como assim, uma balada? 

 —  E-eu pensei que... ALICE! NÃO ACREDITO NISSO! —  Cruzo meus braços feito uma  criança fazendo birra 

—  Sabia que você ia amar, vem... —  Ela não me dar nem a chance  abrir a boca para protestar e sai me arrastando. 

Meu ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora