Violence II

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Capituo não revisado por motivos obvios


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*Continuação FlashBack*

                POV  Dinah

...Depois de Siope ter ido embora começou o inferno de verdade. Meu pai havia piorado por conta da dependencia química que ele tinha, a doença se agravou e em uma dessas brigas com minha mae, ele simplesmente sumiu do mapa.

3 dias depois, recebemos uma ligação da minha tia dizendo que meu pai estava internado no hospital mais proximo de Santa  Anna,  e logo minha mae resolveu visitá-lo.

Naquele mesmo dia, após tomar um suco de uva me senti muito enjoada, em menos de 5 minutos botei tudo pra fora.

...

Uma semana depois e eu ainda me sentia enjoada, resolvi passar na casa da Ally, cheguei em frente a casa dela e gritei:

-ALLY?

Gritei e em menos de 2 minutos ela abriu a porta e logo me puxando pra dentro de casa, subimos pro seu quarto.

Ally trancou a porta assim que entramos e me abraçou. Eu chorei, chorei como se nao houvesse amanha e expliquei tudo a ela, ate a parte que fui violetanda e ela chorou junto comigo tentando me acalmar.

-Eu me sinto tão suja, Ally, tão suja! Parece que o mundo resolveu cair nas minhas costas, sabe? Minha mae me rejeitando, meus irmaos mais velhos me desrespeitando a ponto de me chamar de tudo quanto é nome e vir pra cima de mim, agora meu pai internado e agora isso - Ally ainda chorava baixinho e segurava minhas mãos - E o pior, é que eu acho que estou grávida!

-Não! Fala que nao é verdade isso, Dinah!

- Eu nao sei se é certeza, mas eu estou muito enjoada, Ally, tudo que eu como me enjoa, eu só posso estar gravida.

- Voce só tem 14 anos, Dinah!

-Eu sei, droga! - levantei da cama e chorei mais ainda em desespero - O que eu faço, Ally? Me ajuda!

-Eu nao sei oque fazer, mas eu vou te ajudar.

-Obrigada, eu te amo!

Abracei ela e naquele mesmo dia ela resolveu me entupir de comida, eu nao reclamei, pois estava morrendo de fome e eu deixei de comer essa semana pra deixar comida pro meus irmãos jantarem depois da escola.

Naquele mesmo dia, Ally comprou dois testes de farmácia pra mim fazer o exame e só confirmou oque eu ja esperava.

...

Era 10 de outubro, por volta das 21:30, entrei no quarto sentindo aquele cheiro de remedio pelos quatro cantos da sala, vesti uma roupa hospitalar e uma máscara, pois havia o risco de pegar alguma doença respiratória apenas pelo o ar.

Meu pai estava todo entubado, com a blusa hospitalar aberta sendo possivel ver os fios ligado em seu peito e o barulho irritante do aparelho ao seu lado monitorando seus batimentos cardíacos.

Fiquei olhando pra ele deitado naquela maca surrada e toda enferrujada do hospital ate ele dispertar

-Oi pai, como está?

-Nada bem, filha - a voz dele estava fraca, seus olhos mal abriam direito e ele mal conseguia respirar - Você sabe que o pai está morrendo, nao sabe?

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