Capítulo 4 - A Revolução das Sombras

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RYLOTH

Sayo Ren entrou na grande casa de um magnata, dono de uma grande empresa, a Lekku's Enterprise, Liun Ga-Mira. Não que Liun importasse para Sayo. Ele era um idiota, e não tinha utilidade fora do planeta de Ryloth. Sayo entrou em um quarto onde se encontrou com os conspiradores Swadu-Sata, o próprio Liun Ga-Mira e alguns outros líderes do povo de diversos planetas.

- Com licença, senhores. - Disse Swadu-Sata, ao ver a temível figura de Sayo Ren. - Tenho negócios particulares a tratar.

Sayo levou Swadu até um quarto isolado da casa de Liun. Swadu era um agrande figura para o povo, mas era uma rele marionete de Sayo agora. Depois que Sayo retornou à galáxia e descobriu a morte de Vader e o caos que se espalhava, utilizou esse insignificante revolucionário, mas que tinha influência e não teria poder para se rebelar contra ele, para começar a assumir o controle do Império. Sayo não queria se revelar em público, não era bom para a campanha publicitária ser um seguidor do lado negro da Força, e embora Sayo não distinguisse a Força entre lado negro e luminoso, ele mesmo admitia que preferia às trevas. Era esse o jogo de Sayo: se ocultar nas trevas, manipulando tudo por detrás das cortinas, e se revelar quando necessário.

- Já temos o apoio de vários membros importantes da Or...Orla Exterior. - Disse Swadu gaguejando nervoso. Ele era um medroso, mas um medroso que falava bem, e era disso que Sayo precisava. - O povo nos apoia. Mas precisamos de poder militar.

- Isso não é problema. - Disse Sayo Ren. - Ele virá em breve. 

- E... Recebi... Recebemos - Acrescentou ele, rápido. - Um convite para uma reunião do Conselho Máximo Imperial em Coruscant. Vai acontecer dentro de três dias. Todos os grandes líderes imperiais vão ser convocados para decidir o futuro do Império, e se eu fui convocado, isso significa que eles me reconhecem como um líder. - Ele falou isso com uma pontada de orgulho.

- Cale-se, idiota. - Disse Sayo, e ele encolheu. Mas aquilo era bom. Sayo teria a oportunidade que tanto queria em Coruscant, e poderia reunir os antigos aprendizes de Vader. O Império havia espalhado mensagens por toda a galáxia com o Imperador afirmando que sobreviveu a um atentado em Endor, mas o povo não era tolo, e a maior parte, principalmente na Orla Exterior, sabia que o Imperador Palpatine estava morto e que aquele do vídeo era apenas um ator contratado pelo Império. Por isso, o Império precisava eleger um novo Imperador, e com certeza era esse o objetivo da reunião. Idiotas, todos eles. Sayo cuidaria de todos na hora certa.

- Faça suas preparações. - Disse Sayo. - Vamos partir daqui a pouco. É hora de nossa Revolução ascender. - Então ele se virou para a porta, para sair do local.

- Onde você estava? - Perguntou Swadu, de repente, e pareceu ter se arrpendido da pergunta. Sayo continuou no mesmo lugar, imóvel. 

- Estava buscando conselho, de alguém muito mais grandioso do que você. É a única forma de me manter implacável em um mundo com pessoas tão idiotas e tolas. - Disse ele, sombriamente, por meio daquela voz mecanizada. - Agora se prepare, meu revolucionário estúpido, vamos partir. 

Sayo foi andando pelo corredor, e pensava em Mustafar. Ele havia ido buscar o conselho de seu antigo mestre, para reconstruir a glória de seu poder. E o que encontrara: o filho de Darth Vader. Ou melhor, o filho de Anakin Skywalker. Sayo só sabia que aquilo, o encontro, os holocrons que ele roubara do garoto, só podia querer dizer uma coisa: Luke era filho de Anakin. Sayo tinha que transformá-lo em filho de Vader. E ele atenderia ao desejo de seu mestre, custasse o que fosse.

Star Wars - As Sombras de VaderOnde histórias criam vida. Descubra agora