Bem como posso começar essa grande história bizarra? [ah bem, tenho que me apresentar certo? Tá, mas não me aprece Yoh!]
Bom, até agora eu poderia dizer que sou um garoto normal, tenho dezesseis anos e moro em um bairro chamado Exarchia em Atenas, Grécia, por mais que eu tente acreditar eu ainda, em quatorze anos da minha vida me pergunto por que fui nascer em um lugar como esse, sabe, para mim Atenas se tornou um lugar evoluído, socialmente, economicamente e, definitivamente, culturalmente. Como dizia a minha mãe, "todo esse desenvolvimento foi benção dos deuses e ainda a mais por vir". Não sei muito bem se a minha mãe não tem uns parafusos soltos para acreditar em que deuses como Zeus, Hades e Poseidon possam existir pois em tamanho século XXI vemos que não há mais nada a se pensar a respeito desses deuses, mas eu digo que a influência na minha família e bem grande. O meu avô era de família rica e de religião grega, a minha mãe o seguiu mesmo depois da morte dele, nós pensávamos que os deuses dariam mais tempo de vida à ele, mas não foi isso que aconteceu, meu avô morreu de câncer, então já devem saber o por que eu não acredito em tais divindades. Bom, deixando o papo miserável de lado, quero apresentar a minha família, que na verdade não é tão grande assim, eu fui criado com a minha mãe, Sibele, e minha meia irmã, Yone. Meu pai, Theo, à muito nos deixou, minha mãe disse que quando ficou grávida de mim ele ficou estranho, já não era o mesmo Theo, cuidadoso, amoroso e carinhoso, então, logo que nasci ele foi embora e nunca mais voltou, por isso, quando aos meus dez anos a minha mãe me contou a verdade sobre quem ele era e o que ele realmente fez a nossa família eu jurei à ela que eu não deixaria ele a machucar tão severamente como fez, eu não o deixaria impune.
- Teo Aahbran! - gritou Yone - o que pensa que ainda está fazendo aí? Já são seis horas e é meu primeiro dia de aula depois de dois anos e o seu primeiro dia de aula desse ano!
- Como você pode estar animada para ir a escola tão cedo assim? - resmunguei, com a cara nos olhos entreabertos enquanto Yone abria a cortina da janela.
- Que saco! - reclamou - saia daí rápido que a mamãe está preparando o café eu eu não vou subir as escadas de novo!
- Bom dia também! - falei, o que foi uma perda de tempo, pois ela já havia fechado a porta
Nos últimos dois anos Yone ficou internada no hospital, pois sofreu um acidente grave, e quando falo grave eu falo muito grave. Yone foi atingida por um raio em uma de nossos passeios para a praia de Elafonisse, o raio a atingiu em cheio, mas ela ainda sobreviveu, fora um momento de desespero para a minha mãe e eu, mas alguns banhistas ali perto a socorreram e a levaram as pressas ao hospital. A minha mãe chorou por dias e dias pedindo à Zeus para não levá-la, enquanto eu tinha que acalmar toda a situação. Até hoje os médicos e o pessoal da perícia não sabe como ela sobreviveu, e você como esperado a minha mãe disse que Zeus a ouviu e "fez de tudo para não deixá-la ir", como se ela realmente tivesse tido uma conversa direta com o deus do Olimpo. Então à dois anos ela recebeu alta no hospital, a vida dela se tornou difícil desde então, eu sinto isso, por isso tento aguenta-la por todos os dias da minha vida... Mas ela é uma boa pessoa e uma ótima irmã lá no fundo [eu sei, eu sei, você sempre disse que já tinha superado, mas eu sei que é uma das suas grandes mentiras].
Logo depois da Yone ter saído levantei em um pulo da cama e me apressei, logo fui ao banheiro e me lavei rapidamente para que não houvesse reclamações, quando saí fui ao meu quarto que ficava no fim do mesmo corredor do banheiro e tranquei o quarto, me arrumei com uma camisa de manga comprida cinza (que para deixar claro é a minha cor preferida) e uma calça preta jeans meio rasgada no joelho direito, depois fui me olhar apressadamente no espelho, e como um breve resumo de minha aparecia eu sou mediano, e desde que eu me lembro estive em boa forma, minha pele e branca e tenho olhos azuis, com um rosto levemente quadrado, meu cabelo é castanho claro e um tipo bagunçado com uma franja desconectada, aos meus quinze anos ganhei barba, o que foi uma surpresa, e hoje diria que ela não está feita e sim a barba mais comum dentre as quais existem. Peguei minha mochila de dois pesados livros e saí do quarto.
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The Chronicles of Olympus
FanfictionUm mundo de Aventura, Ação e Fantasia e uma pitada de Romance que conta a história de um jovem, cujo o destino é mudar e salvar o mundo de uma das maiores ameaças que todo o New Olympus já viu, mas será que afinal de contas fará isso com o sangue q...