A Fuga

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Quando saí da sala de jantar estava perto da cozinha. Eu pensei: "A cozinha tem uma porta para fora, para as entregas. Se eu sair por lá ninguém vai me ver." Bem enquanto eu pensava a porta se abriu. Eu me escondi e vi uma empregada levando uma bandeja para o salão. Ela havia deixado a porta aberta.
Quando entrei na cozinha , Peguei uma faca e dois pães grandes, e escondi na bolsa. Depois sai pela porta dos fundos.
Finalmente FORA DO CASTELO! Mas não dos muros... Eu precisava pensar em como sair.
O tempo todo carroças entravam cheias de comida. E logo saiam para dar lugar as carruagens reais dos príncipes.
Havia uma carroça cheia de sacos de açúcar. E apenas dois velhinhos estavam descarregando. Eu cobri o rosto com o capuz e fui até eles. Eu disse:
—Tem gente chamando vocês na cozinha.
Eles largaram os pacotes e saíram. Eu soltei o burro da carroça e sai.
Eu passei despercebida pelos guardas. Ninguém me reconheceu!
Eu fiquei tão feliz. Agora sim, eu estava realmente livre!
De repente, eu ouvi um sino. Muito alto. Agora todos já sabiam que eu fugi. E todos, até os príncipes estariam procurando por mim. E nas ruas, pensando que sou uma extrangeira, viriam perguntar a mim, e ao ver meu rosto me reconheceriam!
Com muito medo, deixei o burro perto do muro e saí em direção ao portão da cidade. Quando cheguei lá, tive que controlar minha tremedeira. Quando atravessei o portão. Um guarda disse:
—Ei você! Venha até aqui! - eu dei meia volta e fui até ele tentando esconder o rosto no capuz.- O que tem na bolsa?
—Pães, senhor. Para a minha viagem. - respondi.
—Abra a bolsa.
Eu já havia escondido a faca no capuz. Ele vasculhou a bolsa desconfiado. Retirou um pão e me mandou prosseguir. Eu consegui!

Além da NevascaOnde histórias criam vida. Descubra agora