I hate you... I love you (fanfic) -> Jelena

1º- Capítulo

Olá!!! Esta é a minha fanfic! Não sou nenhuma pró nem nunca escrevi nenhum livro na vida, mas vou dar o meu melhor! Espero que gostem... :x

Entrei no avião particular, o piloto já estava à minha espera, por isso levantar voo foi rápido.Estava na Europa, em Londres para ser mais especifica e tinha acabado a minha Tour - Revival. Foi incrível, absolutamente inesquecível, a melhor até agora. Eu tenho os melhores fãs do mundo. Eles transmitem-me energia, energia que me faz acabar o concerto e ainda ter mais força do que quando entrei. Conhecê-los é a melhor parte, é onde consigo interagir com eles, abraçá-los, agradecer-lhes por todo o apoio e força que me dão. Eles dão-me tanta força! Mas eu precisava de uma pausa de toda a fama e toda a atenção depositada em mim, precisava de me sentir uma pessoa normal outra vez. Não e fácil seres tu mesma no meio de tanta fama. As pessoas às vezes esquecem-se de que eu também sou um ser humano, também cometo erros dos quais não me orgulho, eu tento manter a postura mas nem sempre é fácil. Ocultei de todos onde iria estar, não queria paparazzis à perna - apenas disse que iria realizar uma pausa na carreira.
Precisava de estar com a família, e ter a vida tranquila que tinha, nem que seja só por uns meses. Os meus pais e a minha irmã mais nova, a Gracie, vivem em Dallas - Texas, na mesma casa onde eu cresci. Eu já não vinha a casa há uns 7 anos, desde que a Gracie nasceu. Normalmente são eles que me vêm visitar a Los Angeles porque não tenho muito tempo entre as gravações de músicas e filmes. A última vez que vi a minha irmã foi no ano passado, no Natal. Às vezes sinto-me triste por perder parte da infância dela. Mando-lhe presentes quase todas as semanas e falo com ela praticamente todos os dias, tento estar presente o máximo que consigo, mas as crianças crescem tão rápido...

No fim do voo estou ansiosa por vê-los, e provavelmente já estão a minha espera. Desço as escadas do avião e vejo os meus pais e a minha irmã junto ao carro. Ao ver-me a Gracie corre na minha direção:

-Mana! - baixo-me e dou-lhe um abraço apertado. Ela está enorme...

-Gracie! - pego-a ao colo - Estás tão grande e linda!

-Eu sei mana! Já tenho 7 anos, sou quase como tu!

-É verdade! - dou-lhe um beijo, pouso-a no chão e dou-lhe a mão.

Olho para a minha mãe que está abraçada ao meu pai. Estava emocionada, via-se no rosto. Aproximei-me e dou-lhes um abraço e um beijo:

-Que saudades vossas! - digo a sorrir.

- Nós tivemos mais!- diz o meu pai ao dar-me um beijo na testa.

A minha mão dá-me mais um abraço enquanto o meu pai pega na minha bagagem e colocava na mala do carro:

-Pronta?- pergunta a minha mãe ao desfazer o abraço. Eu aceno e entramos no carro.

Chegamos à rua de minha casa e a primeira coisa que eu senti foi o cheiro às flores. Bluebonnet é uma flor silvestre azul-arroxeada muito comum na zona, o que me fazia lembrar a minha infância, quando brincava na rua com a minha prima Priscilla e alguns amigos.

O meu pai estacionou na garagem, retirou as malas do carro e pediu-nos para ir entrando que ele tratava de tudo. Estava a morrer de saudades daquela casa, de todos os cantos dela. Foi ali que eu cresci. Está uma pouco diferente: a cozinha, por exemplo, tinha sido remodelada; algumas paredes e móveis de outra divisões tinham mudado, mas continuava a ter aquele ar acolhedor de sempre. Não era uma casa muito grande, eu dividia o quarto com a minha irmã. Tentei convencer a minha mãe a mudar-se, disse-lhe que lhe oferecia a casa, mas ela recusou e disse-me que queria que a minha irmã crescesse na mesma casa e no mesmo ambiente que eu. Por isso, insisti em pagar todos os estudos da Gracie. Não lhe dei grande hipótese, eu praticamente implorei. Acho que no fundo só lhes quero agradecer por tudo o que fizeram por mim.