• Quatro •

282 22 2
                                    

Lauren não achava um lugar que não houvesse ninguém, elas andaram, passaram pelos carros estacionados e mesmo nos carros havia adolescentes se agarrando. Ela acabou chegando perto dos estábulos e Camila pode sentir o cheiro tão familiar de feno misturado com o dos cavalos, que ela amava e conhecia desde quando nascera, assim como era com Lauren.

Sem ao menos dizer o que ela iria fazer, Lauren encostou Camila na parede lateral do estábulo e grudou sua boca na dela, sem aproximar o corpo, segurava firme o pulso de Camila. Foi um beijo sem carinho, somente lábio contra lábio, mesmo assim, Camila achou que iria desfalecer. Em sua mente a mesma frase se repetia agora num tempo verbal diferente: ela está me beijando, ela está me beijando...

E aos poucos Lauren amenizou a pressão. E somente com os lábios ela a beijava suavemente. Primeiro os lábios superiores de Camila, depois os inferiores, dando leves mordidas, sem machucar. Camila não aguentava mais, entreabriu os lábios a convidando, instigando Lauren a aprofundar o beijo e ela não hesitou, tomou posse do que já era seu. Passou sua língua vagarosamente entre os lábios de Camila e entrou já explorando o interior de sua boca. Camila soltou um gemido de puro deleite e mesmo sem nenhuma experiência, seu instinto a fez se aproximar mais de Lauren e grudar seu corpo no dela.

Lauren soltou o pulso de Camila e a enlaçou pela cintura, trazendo como se fosse possível, mais para perto de si. O beijo agora se transformava num beijo exigente, apaixonado. Elas não sabiam mais de quem eram os gemidos. Camila percebeu, com a pouca coerência que ainda lhe restava, que simplesmente Lauren havia se entregado. Lauren era dela ali, somente dela e nada mais importava.

Quando Lauren desesperadamente tentou alcançar suas coxas já bem torneadas pelo manejo com os cavalos, no meio de todo aquele tecido e tule, ela não resistiu ou protestou. Quando ela finalmente conseguiu chegar a suas pernas e rasgou sua meia-calça ela somente gemeu e arqueou os quadris oferecendo-se, pedindo mais. Em nenhum momento Lauren parou de beija-la, nem ao menos para explorar seu pescoço ou seu colo exposto pelo decote tomara que caia. E quando Lauren afastou sua calcinha e introduziu delicadamente um dedo dentro dela, já úmida e quente, ela achou que desmaiaria de tanto prazer e o gemido de Lauren dizia mais do que qualquer palavra.

Lauren pegou a mão de Camila e a pressionou sobre sua calça, mostrando sua excitação. Camila sentiu pela primeira vez a rigidez de um membro em suas mãos, mais uma vez por instinto começou a massageá-lo sobre o tecido, fazendo Lauren intensificar sua investida dentro dela. Agora ela introduzia, num movimento frenético de vai e vem, dois dedos dentro de Camila e com o seu polegar massageava seu clitóris, levando Camila a um ponto inimaginável de excitação. Camila se pressionava a ela, sem entender até aonde aquela agonia prazerosa iria levá-la e numa contradição espantosa, ela não sabia se queria que aquilo acabasse ou jamais terminasse.

E a única frase entrecortada que ela ouviu de Lauren foi:

- Solte-se... Deixe vir... Vem comigo, Camz... Vem...

Seu corpo aceitou sem questionar o comando dela. Primeiro ela sentiu seu corpo se retesando e depois se soltando com uma explosão de puro gozo.

Cores.

Espasmos corporais. 

Perda total da capacidade de se manter em pé.

Lauren abafou seu grito com sua boca e ela sentiu em sua mão a essência de Lauren, quente e úmida. 




Até mais :)

Meu Primeiro e Único Amor | G!POnde histórias criam vida. Descubra agora