A Few Laughs

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- VENHAM TODOS VENHAM TODOS, O CIRCO OS CHAMA, O CIRCO DOS ENCANTOS IRÁ SURPREENDE-LOS, BELAS DAMAS, FORTES HOMENS, ESPETÁCULOS INCRÍVEIS, ÚLTIMA NOITE, VENHAM TODOS, NÃO IRAM SE ARREPENDER!. -

Era de se aborrecer o tanto de vezes em que a mesma ladainha era anunciada, qual a graça em ver palhaços fazendo idiotices, mulheres com danças eróticas, homens levantando coisas e toda a merda que se tem em um circo? Não tem a menor graça, não tem sangue, lágrimas, medo, bom, talvez eu dava dar-lhes algo realmente surpreendente.

- Thomas, que tal irmos ao circo? -

- Pensei que achasse idiota, Edgar. - Disse meu parceiro. - Ora Thomas, não seja chato, não está entediado? Pois então, meu caro, se apresse, pois hoje iremos brincar. -

Com um sorriso, Thomas levantou-se e se dirigiu ao quarto, dizendo.

- Que comece o Show! - Sendo tomado por sua alegria.

3 anos passados, histórias adoráveis, meus bons cobaias acabaram por morrer, vermes fracos. Minha querida mãe também veio a falecer, triste, bem, é o que eu deveria dizer mas espero que aquela drogada esteja sendo maltratada pelo Diabo enquanto queima em meio as chamas, vadia, ela não me deixou nada além do miserável corpo estirado sobre o tapete e uma faca, é claro, eu preferi a faca.

Hoje a noite pessoas retardadas iram se submeter a coisas fúteis, humilhantes, apenas irei ajudá-los a se humilhar mais, incrível.

- Edgar, está na hora. -

Disse Thomas, meu bom parceiro. Thomas era um ladrãozinho até eu o tirar do seu mundinho sujo e ridículo e o trazer até mim, desde então me foi útil, vem sendo meu submisso desde que demonstrou seu lado horrendo enquanto fodia o cadáver ensanguentado e deformado da sua paixão medíocre, lembro-me da cena grotesca, sádica e digamos, excitante.

"- Thomas, quem diria que o ladrão inútil saberia fazer algo com utilidade. - Eu tinha dito enquanto observava as barras de ferro no ânus da jovem.

- Edgar, por favor, por favor não conte a ninguém. - Disse ele enquanto tentava se cobrir e tremia de nervoso. - E-eu não queria fazer isso, m-mas ela me forçou, ela me humilhou e então riu dos meus sentimentos, por fav...-

- Shhh, calma criança, não se envergonhe, você surpreendeu me, veja o que fez, Thomas, você tem potencial, irá me servir, meu caro. - Dizia enquanto encarava os olhos trêmulos da minha nova criação. "

Me levantei e peguei a máscara que me era dada, pus minhas luvas, guardei minha faca e segui em direção a porta.

- Tranque a. -

O caminho seguia calmo até que conseguimos avistar as luzes coloridas e a música que soava de dentro do local, todos estavam la, em seus lugares, perfeito.

- Vamos por trás, iremos esperar o show acabar. -

- E o que iremos fazer enquanto isso? - Thomas perguntou me com certa agitação.

- Esperar, Thomas. - Disse a ele e assim o fez, sentando se ao meu lado.

- Já tem algo em mente? - Perguntou me ainda agitado.

Olhei para ele com certa impaciência mas logo desviei o olhar para uma tenda na qual estava afastada da maior.

- Sim, siga me. - Assim o fizemos.

Ao que pareceu, todos daquele circo estavam empenhados em fazer um belo show, iríamos fazer o nosso com um pouco mais de diversão. Chegando na tenda vimos que ali tinha uma moça, provavelmente a dançarina principal, ótimo, já era um bom começo, olhei para Thomas que logo entendeu o recado e com toda alegria abriu as cortinas cantarolando a conhecida música do circo.

- Acho que você entrou no lugar errado. - Disse a jovem.

- Acho que você está se precipitando, baby, posso ser o melhor da sua noite. - Disse Thomas enquanto chegava mais perto dela.

- Eu não tempo para joguinhos, saia ou eu vou gritar. - Disse ela com certo nervosismo.

- Ora, por que gritar? Nós apenas viemos para o espetáculo. - Disse enquanto adentrava a tenda.

Ela logo se mostrou apreensiva diante daquilo, estava amando ver o nervosismo em seus olhos e o modo com que ia para trás buscando algo para se defender, pobre coitada. Thomas chegou por trás e a prendeu enquanto buscava o cheiro de seu perfume barato.

- Como eu disse, viemos para o espetáculo, mas o que nós vamos fazer. - Eu disse a ela enquanto sorria. - Aaah, não pense em gritar, vai ser bem pior pra você. -

Após ter dito isso ela tentou se livrar dos braços de Thomas o mesmo deixou que ela saísse, ela tentou correr mas foi inútil, logo seus cabelos estavam em meu punho enquanto sua face estava em contato com o chão de terra, imundos.

- Ha! Surpresa. - Disse enquanto ria da sua cara de desespero.

- Não! Por favor, não me machuque, eu faço qualquer coisa!. - Ela dizia enquanto as lágrimas caíam.

- Tudo bem, se você responder a essa charada eu te libero, Thomas, segure a e faça com que ela não grite. - Ele prontamente o fez.

- Vejamos, o que é o que é, é cortado em pedaços e pode ser posto em uma caixa? -

Eu pude escutar o riso de Thomas enquanto ele a segurava.

- ANDA VAGABUNDA ME DIGA! - Gritei a ela.

No mesmo instante, Thomas afundou a faca em sua coxa e retirou lentamente para logo enfiar novamente com mais força e mais fundo, seus gritos estavam sendo abafados pelo pano em sua boca, pus a jovem de joelhos enquanto Thomas colocava um balde de água em sua frente.

- Tic Tac, o tempo está passando. - Disse a ela para logo afogar sua cabeça no balde e observar as bolhas que surgiam acima.

- Edgar, acho que já demos tempo demais. - Disse meu parceiro com certo riso em sua fala.

- Tens razão. - Disse levantando me do chão. - Tempo esgotado, e qual seria a resposta meu caro, Thomas? - Perguntei ao mesmo que buscava seu machado.

- Não é óbvio Edgar? O corpo de uma vadia qualquer. -

- Caso não saibas, me chame de ValenHeit. - Disse por fim antes de jorrar seu sangue por todo o chão.

- Senhoras e Senhores, meninos e meninas com vocês, Jasmim a mais bela dançarina de suas vidas! -

Aplausos foram ouvidos enquanto o apresentador se retirava, logo pessoas começaram a se olhar estranho por conta da demora, Thomas mal se segurava por tanta agitação ao meu lado, novamente o homem barbudo voltou e anunciou um novo truque feito pela mesma e logo uma caixa foi posta no meio da arena. Gritos cheios de curiosidade, aplausos ansiosos eram ouvidos mas logo foram substituídos por choros, gritos assustados e caras espantadas, enquanto observavam a máscara sorridente em sua cabeça decapitada, morre se hoje, a dançarina manchada de sangue.

Good BoyOnde histórias criam vida. Descubra agora